Ruídos (2025), dirigido por Kim Soo-jin, é um filme de suspense e terror sul-coreano que explora o pavor psicológico provocado por sons cotidianos em um ambiente claustrofóbico. Na visão de uma jornalista especializada em cinema de gênero, a produção destaca-se pela tensão sensorial, utilizando o ruído como elemento central para construir uma narrativa de desaparecimento e assombração. Estrelado por Lee Sun-bin como a protagonista surda Ju-young, Kim Min-seok e Ryu Kyung-soo, o longa original Noijeu estreou nos cinemas em 9 de outubro de 2025, com duração de 1 hora e 34 minutos. Classificado nos gêneros suspense e terror, o filme marca a estreia em longas de ficção de Kim Soo-jin. Este artigo examina a trama, a ficha técnica, o elenco, a produção e o impacto cultural de Ruídos.
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Sinopse e Trailer de Ruídos
Ruídos centra-se em Ju-young (Lee Sun-bin), uma mulher com deficiência auditiva que retorna ao antigo apartamento para investigar o sumiço repentino de sua irmã Ju-hee (Han Soo-a). As irmãs haviam se mudado para o prédio em busca de um recomeço, mas a vida ali se torna insuportável devido a ruídos perturbadores vindos do andar de cima: passos pesados, móveis arrastados e arranhões que ecoam incessantemente. Ju-hee, atormentada por esses sons, desaparece sem deixar rastros, deixando Ju-young sozinha para desvendar o mistério.
À medida que Ju-young mergulha na investigação, ela percebe que os ruídos não são meros incômodos, mas indícios de uma presença maligna ligada a segredos sombrios do edifício. Enfrentando vizinhos suspeitos e uma atmosfera de isolamento, a protagonista questiona a realidade, misturando elementos sobrenaturais com paranoia humana. Na análise de uma observadora do gênero, o filme constrói tensão através da ausência de som para Ju-young, contrastando com os ecos que assombram sua percepção, culminando em revelações que ligam o passado das irmãs a uma entidade vingativa. O desfecho, marcado por um plot twist, reforça temas de luto e culpa, oferecendo um terror introspectivo que ressoa além da tela.
Ficha Técnica
- Título Original: Noijeu
- Título no Brasil: Ruídos
- Direção: Kim Soo-jin
- Roteiro: Lee Je-hui
- Design de Produção: Focado em cenários urbanos claustrofóbicos
- Trilha Sonora: Ênfase em design de som para tensão auditiva
- Distribuição: Em cinemas selecionados
- Estreia Mundial: 9 de outubro de 2025 (cinemas)
- Duração: 1 hora e 34 minutos
- Gênero: Suspense, Terror
- Classificação: 16 anos (estimada para o gênero)
- Formato: Filmado em locações reais em Seul, Coreia do Sul
Elenco Principal
O elenco de Ruídos é compacto e impactante, priorizando atuações que transmitem vulnerabilidade e ameaça:
Lee Sun-bin interpreta Ju-young, a irmã surda determinada a desvendar o enigma. Sua performance é elogiada por capturar o isolamento sensorial da personagem, utilizando expressões faciais e linguagem corporal para transmitir pavor e resiliência. Como atriz versátil, conhecida por papéis em dramas como The Fiery Priest, Lee Sun-bin eleva o terror psicológico, tornando Ju-young uma protagonista relatable em um mundo de sons invisíveis.

Han Soo-a surge como Ju-hee, a irmã mais sensível aos ruídos, cuja ausência impulsiona a trama. Sua breve aparição em flashbacks estabelece a dinâmica fraterna, destacando o luto de Ju-young.

Kim Min-seok, em um papel coadjuvante como um vizinho enigmático, adiciona camadas de ambiguidade, misturando simpatia com suspeita. Conhecido por Start-Up, Kim Min-seok contribui para a tensão interpessoal.

Ryu Kyung-soo, como o vizinho ameaçador do andar superior, entrega uma presença inquietante que personifica o mal sobrenatural. Sua atuação, marcada por olhares penetrantes e movimentos sutis, reforça o design de som do filme, criando um antagonista que assombra sem palavras.

Direção e Estilo de Kim Soo-jin
Kim Soo-jin, em sua estreia em longas de ficção, dirige Ruídos com um foco meticuloso na atmosfera sensorial. O estilo visual emprega enquadramentos apertados e close-ups para simular a claustrofobia do apartamento, enquanto o design de som – com ruídos amplificados e silêncios opressivos – torna o áudio o verdadeiro vilão. Na perspectiva de uma analista de terror asiático, Kim Soo-jin inova ao centralizar a deficiência auditiva de Ju-young, transformando a vulnerabilidade em força narrativa e subvertendo convenções do gênero.
A direção equilibra suspense psicológico com toques sobrenaturais, evitando jump scares excessivos em favor de uma tensão gradual. Locais reais em prédios antigos de Seul conferem autenticidade, refletindo críticas sociais ao isolamento urbano na Coreia contemporânea. O ritmo contido, em 94 minutos, mantém o espectador imerso, com uma edição que intercala flashbacks e percepções fragmentadas para desorientar intencionalmente.
Produção e Bastidores
A produção de Ruídos ocorreu em 2024, com filmagens concentradas em Seul para capturar a essência de edifícios decadentes. O roteiro de Lee Je-hui, conhecido por narrativas de mistério, foi adaptado para enfatizar o som como metáfora de traumas não ditos. Na observação de uma especialista em cinema independente coreano, o orçamento modesto permitiu uma abordagem intimista, priorizando atores em vez de efeitos especiais grandiosos.
Desafios incluíram recriar a experiência auditiva para Ju-young, resolvidos com consultoria de especialistas em surdez para cenas silenciosas autênticas. A pós-produção destacou o mix de áudio, com ruídos ambientais manipulados para evocar paranoia. O filme estreou em festivais como o Fantasia International em julho de 2025, ganhando prêmios por inovação sonora, antes da exibição teatral em outubro.
Recepção Crítica e Comercial
Ruídos recebeu críticas positivas iniciais, com elogios ao design de som e às atuações, especialmente de Lee Sun-bin. Críticos destacam a ambição da estreia de Kim Soo-jin, embora alguns apontem sobrecarga de plot twists no final. Na visão de uma revisora de terror global, o filme se posiciona como um destaque no horror coreano de 2025, comparável a Gonjiam: Haunted Asylum por sua economia narrativa.
Comercialmente, o lançamento em 9 de outubro de 2025 atraiu atenção em cinemas, impulsionado pelo buzz de festivais. Bilheteria inicial sugere sucesso modesto, alinhado a produções de gênero independentes. No contexto coreano, contribui para o ano forte do cinema nacional, competindo com blockbusters.
Temas e Análise
Ruídos examina o terror do invisível, usando sons como símbolo de traumas reprimidos e isolamento social. A deficiência auditiva de Ju-young inverte dinâmicas tradicionais de horror, onde o silêncio se torna arma contra o sobrenatural. Na análise de uma comentadora de cinema asiático, o filme critica a indiferença urbana, com o prédio representando comunidades fragmentadas.
Elementos como o vizinho ameaçador evocam folclore coreano de espíritos vingativos, misturados a realismo psicológico. O plot twist final, revelando laços entre ruídos e luto, reforça temas de culpa fraterna, oferecendo uma resolução catártica. Comparado a The Wailing, Ruídos opta por escala íntima, priorizando emoção sobre espetáculo.
Impacto Cultural e Legado
Ruídos enriquece o cânone de horror coreano, influenciando discussões sobre acessibilidade em narrativas de terror. Sua ênfase em som sensorial inspira cineastas emergentes, enquanto a performance de Lee Sun-bin solidifica seu status em papéis complexos. Na perspectiva de uma observadora cultural, o filme ressoa em debates sobre saúde mental e deficiência, promovendo empatia através do medo.
Festivais como Toronto e Sitges amplificaram seu alcance global, posicionando Kim Soo-jin como voz promissora. O legado inicial reside na inovação auditiva, potencializando spin-offs ou remakes em mercados internacionais.
Onde e Por Que Assistir Ruídos?
Ruídos está disponível exclusivamente nos cinemas a partir de 9 de outubro de 2025. Não há plataformas de streaming confirmadas no lançamento inicial, recomendando exibição teatral para imersão sonora completa.
Ruídos atrai fãs de terror psicológico que valorizam tensão sensorial sobre gore. A direção de Kim Soo-jin e o elenco liderado por Lee Sun-bin criam uma experiência imersiva, ideal para quem aprecia narrativas coreanas como Parasita com toques sobrenaturais. Sua brevidade e foco intimista garantem impacto duradouro.
Disponível nos cinemas, representa o vigor do terror sul-coreano, convidando espectadores a confrontar o invisível.
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