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As Agentes 355, Final Explicado: As agentes sobrevivem?

Lançado em 2022, As Agentes 355 é um thriller de ação, espionagem e suspense com duração de 2h03min. Dirigido por Simon Kinberg, que também coescreveu o roteiro ao lado de Theresa Rebeck, o filme reúne um elenco estelar liderado por Jessica Chastain, Penélope Cruz e Fan Bingbing. Inspirado na histórica Agente 355 da Revolução Americana – uma espiã anônima que simboliza empoderamento feminino –, o longa explora traições em agências de inteligência e a formação de uma aliança improvável. Neste artigo, mergulhamos no final explicado, revelando twists, destinos dos personagens e pistas para o futuro. Atenção: spoilers à frente!

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A Trama que Une Espiãs Globais

A história começa em Paris, onde um pen drive aparentemente inofensivo troca de mãos em uma operação secreta. Esse dispositivo contém um programa de descriptografia capaz de invadir qualquer sistema mundial, ameaçando o equilíbrio global se cair em mãos erradas. A CIA tenta comprá-lo de Luis Rojas (Edgar Ramírez), um agente renegado da DNI colombiana, mas o item é roubado antes da conclusão do negócio.

Mace Brown (Jessica Chastain), uma agente da CIA impulsiva e habilidosa, recebe a missão de recuperá-lo. Ela se alia a Nick Fowler (Sebastian Stan), um colega de agência com quem desenvolve uma relação romântica intensa durante a perseguição. Em uma perseguição de alto risco, Mace recebe a notícia de que Nick morreu, o que a motiva a agir sozinha. O pen drive reaparece em um leilão de arte em Xangai, escondido dentro de um vaso antigo. Mace infiltra o evento ao lado de Khadijah Adiyeme (Lupita Nyong’o), ex-agente do MI6 britânico; Marie Schmidt (Diane Kruger), uma operadora alemã; e Graciela Rivera (Penélope Cruz), uma psicóloga colombiana da DNI.

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Elas contam com a ajuda de Lin Mi Sheng (Fan Bingbing), agente da MSS chinesa, que revela que o leilão era uma armadilha para identificar compradores no darknet. Sheng possuía o verdadeiro pen drive o tempo todo, enquanto o leiloado era falso. O grupo escapa com a ajuda dela, mas o dispositivo logo cai nas mãos de Elijah Clarke (Jason Flemyng), um mestre do crime internacional. Mace descobre que Nick está vivo e trabalhando para Clarke, traindo-a sob ordens de seu superior na CIA, Larry Marks (John Douglas Thompson), que também está no esquema de Clarke. Nick e Marks usaram as habilidades de Mace para avançar os planos do vilão.

A equipe rastreia o pen drive até uma instalação nos Alpes, onde enfrentam as forças de Clarke. Durante a batalha, Khadijah destrói o dispositivo, impedindo seu uso malicioso. No entanto, as mulheres são incriminadas pelos crimes e forçadas a fugir. Meses depois, elas se reúnem para se vingar de Nick, que foi promovido na CIA apesar da traição. Elas o envenenam e o deixam para ser preso. O filme termina com as agentes se separando, mas com a implicação de que podem se unir novamente, homenageando a Agente 355 histórica como símbolo de sua unidade.

Os Twists que Mudam Tudo no Clímax

O final de As Agentes 355 é marcado por reviravoltas que elevam a tensão e questionam lealdades. O primeiro grande twist surge com a traição de Nick Fowler. Presumido morto após uma perseguição inicial, ele reaparece vivo no leilão de Xangai, revelando sua aliança com Elijah Clarke. Sua motivação? Avançar a agenda de Clarke, que busca o caos global para lucrar. Essa revelação devasta Mace, que nutria sentimentos românticos por ele, transformando o romance em uma ferida profunda.

Outro choque vem com Larry Marks, o superior de Mace na CIA. Ele a incentivou a agir “em honra de Nick”, mas na verdade manipulava tudo para beneficiar Clarke. Essa camada de corrupção interna destaca como agências de inteligência podem ser infiltradas, forçando Mace a confrontar não só inimigos externos, mas a podridão em sua própria organização.

O leilão em Xangai adiciona uma surpresa estratégica: era uma operação de Sheng para expor compradores ilegais. Com o pen drive falso no centro das atenções, Sheng mantinha o real em segurança, posicionando-a como aliada crucial. No confronto nos Alpes, o twist da destruição do pen drive por Khadijah resolve a ameaça imediata, mas cria novas consequências. As agentes, agora fugitivas, invertem o jogo ao mirar em Nick meses depois. Elas o envenenam durante um encontro, garantindo sua prisão pela CIA – uma justiça poética que expõe a promoção imerecida dele.

Esses elementos constroem um clímax dinâmico, onde ação e emoção se entrelaçam. A vingança final não é explosiva, mas calculada, refletindo a inteligência das protagonistas.

Quem Sobrevive? Destinos dos Personagens Revelados

Em um filme repleto de tiroteios e perseguições, a sobrevivência das protagonistas reforça o tema de empoderamento. Mace Brown emerge como líder inabalável. Após destruir o pen drive e orquestrar a queda de Nick, ela foge, mas inspira o grupo com a referência à Agente 355 histórica. Seu destino fica aberto, sugerindo missões rogue futuras.

Khadijah Adiyeme prova sua expertise ao explodir o dispositivo nos Alpes, sobrevivendo à batalha e à caçada subsequente. Ela se separa do time no final, mas sua lealdade ao grupo indica retornos possíveis. Marie Schmidt, a alemã pragmática, resiste aos confrontos armados e participa da vingança contra Nick. Sua fuga a deixa livre para novas operações, mantendo o mistério sobre seu próximo passo.

Graciela Rivera, com sua abordagem analítica, contribui para a estratégia de vingança e escapa ilesa. Apesar de seu papel mais contido, ela simboliza a diversidade da equipe, unindo psicologia a espionagem. Lin Mi Sheng sobrevive ao leilão e entrega o pen drive, mas sai de cena após auxiliar na fuga. Seu retorno à MSS a posiciona como potencial aliada em ameaças globais futuras.

Vilões enfrentam fins menos misericordiosos. Nick Fowler, após sua promoção falsa, é envenenado e preso, pagando por suas traições. Elijah Clarke perde o controle quando o pen drive é destruído; seu destino não é mostrado explicitamente, mas seu plano colapsa. Larry Marks é exposto, enfrentando consequências internas na CIA, embora o filme não detalhe sua punição. Luis Rojas, envolvido no roubo inicial, desaparece da narrativa tardia, deixando seu paradeiro incerto.

Nenhum dos cinco agentes principais morre, subvertendo expectativas de thrillers de espionagem. Essa escolha enfatiza resiliência feminina, contrastando com as perdas masculinas.

O Setup para uma Sequência: Um Legado de Alianças

O desfecho de As Agentes 355 não fecha portas, mas as entreabre para expansões. Após a separação, as mulheres compartilham um entendimento tácito de união futura. Mace evoca a Agente 355 como base para uma nova organização – possivelmente batizada de “The 355” –, focada em combater corrupção em agências como CIA e MSS. Essa alusão histórica sugere histórias sobre espionagem internacional e empoderamento, explorando ameaças além do pen drive.

A traição sistêmica vista em Nick e Marks abre terreno para tramas sobre infiltrações globais. Com o grupo agora experiente e coeso, uma sequência poderia envolver missões contra novos vilões, talvez envolvendo Sheng em escala maior. Embora não haja confirmação oficial, o tom otimista do final – com as agentes partindo, mas conectadas – planta sementes para aventuras coletivas, priorizando diversidade e estratégia sobre força bruta.

Esse encerramento eleva As Agentes 355 além de um mero blockbuster. Ele critica instituições falhas, celebrando solidariedade entre nações e gêneros. A destruição do pen drive resolve o conflito central, mas a vingança contra Nick adiciona catarse emocional. Para fãs, o filme questiona: em um mundo de traições, quem define a lealdade? A resposta reside na aliança das agentes, um contraponto à solidão de Mace no início.

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Magdalena Schneider
Magdalena Schneider
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