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As Agentes 355: História Real por Trás do Thriller

Lançado em 20 de janeiro de 2022, As Agentes 355 é um thriller de ação e espionagem que dura 2h03min. Dirigido e coescrito por Simon Kinberg, com roteiro de Theresa Rebeck, o filme reúne um elenco estelar: Jessica Chastain, Penélope Cruz e Bingbing Fan. Disponível no HBO Max ou para alugar na Apple TV, Google Play Filmes e TV, e YouTube, a produção cativa com sua trama de agentes secretas globais. Mas será que As Agentes 355 se inspira em uma história real? Descubra a seguir.

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A Trama de As Agentes 355

As Agentes 355 segue Mace (Jessica Chastain), uma agente da CIA durona e habilidosa. Após uma missão que sai do controle, ela une forças com uma francesa astuta (Diane Kruger), uma psicóloga genial (Penélope Cruz), uma hacker chinesa (Bingbing Fan) e uma ex-agente britânica (Lupita Nyong’o). Juntas, elas formam a “355” para impedir que um dispositivo de criptografia caia em mãos erradas. A narrativa pulsa com perseguições, traições e diálogos afiados, em locações de Paris a Marrakech.

Simon Kinberg, fã de filmes como 007, criou uma visão feminina do gênero. Ele coescreveu o roteiro para equilibrar ação e profundidade emocional. O elenco brilha: Chastain traz intensidade, Cruz adiciona vulnerabilidade, e Fan entrega precisão técnica. Críticos elogiam a química, mas notam clichês. No Rotten Tomatoes, o filme tem 24% de aprovação, ainda assim entretém fãs de espionagem.

O Título Dá Uma Pista Importante…

O nome As Agentes 355 não surge do nada. Ele homenageia a “Agente 355”, uma figura enigmática da espionagem durante a Guerra de Independência dos EUA (1775-1783). No anel de espiões Culper, criado por George Washington, “355” era um código para “dama” – a primeira espiã mulher conhecida na história americana. Ela operou de 1778 a 1780, infiltrando-se na elite lealista em Nova York.

Historiadores debatem sua existência. O major Benjamin Tallmadge mencionou-a em relatórios, descrevendo-a como valiosa para os patriotas. Ela pode ter sido Anna Strong, que usava roupas para sinalizar espiões, ou uma nobre anônima. Seu papel incluiu fornecer inteligência crucial, como planos britânicos. Prisioneira por meses, ela morreu jovem, possivelmente no parto de um filho ilegítimo – filho de John André, espião britânico executado.

Essa inspiração dá ao filme um ar histórico. Kinberg confirmou, em entrevistas, que o título evoca empoderamento feminino na espionagem. Não é uma biografia, mas um tributo simbólico.

Mito ou Realidade? A Agente 355 Como Lenda Nacional

A história da Agente 355 mistura fatos e folclore. Documentos do Culper Ring confirmam o código “355” em mensagens criptografadas. Washington elogiou sua rede por vitórias como a Batalha de Yorktown. No entanto, sua identidade permanece oculta – sem nome, retrato ou diário. Historiadores como Alexander Rose, em Washington’s Spies, argumentam que ela existiu, mas detalhes foram apagados para proteção.

Críticos chamam-na de “mito nacional”. Um artigo da Smithsonian Magazine (2022) questiona provas concretas: a única menção é vaga, em um relatório de 1779. Ainda assim, ela simboliza mulheres invisíveis na história. Livros como The Secrets of the Code (2005) romantizam sua saga, influenciando cultura pop. As Agentes 355 capitaliza isso, transformando uma lenda solitária em uma equipe moderna.

Essa ambiguidade enriquece o filme. Enquanto a trama é ficcional – sem base em missões reais de 2022 –, o título conecta ao passado.

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Magdalena Schneider
Magdalena Schneider
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