Possessor (2020), dirigido e escrito por Brandon Cronenberg, é um filme de ficção científica, suspense e terror que mergulha nos horrores da mente humana e da tecnologia invasiva. Em suma, a produção destaca-se por sua abordagem visceral ao body horror, herdada do pai David Cronenberg, mas elevada com uma narrativa cerebral e visualmente hipnótica. Lançado em 2020, Possessor conquistou críticas por sua ousadia, tornando-se um cult contemporâneo. Este artigo examina a trama, a ficha técnica, o elenco, a produção e o impacto cultural do filme.
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Sinopse e Trailer de Possessor
Possessor acompanha Tasya Vos (Andrea Riseborough), uma assassina de elite da corporação Girr Inc., que utiliza implantes cerebrais para possuir temporariamente o corpo de hospedeiros e executar alvos de alto perfil. Sua vida pessoal desmorona: distante do filho e do ex-marido, Tasya luta para manter o controle emocional após missões exaustivas. Sua próxima tarefa envolve possuir Colin Tate (Christopher Abbott), um funcionário de segurança, para assassinar John Parse (Sean Bean), um magnata que ameaça a empresa.
A possessão inicia com sucesso, mas complicações surgem quando a mente de Tasya se funde à de Colin, borrando fronteiras entre invasora e hospedeiro. Memórias, desejos e impulsos colidem, levando a uma espiral de violência e desintegração psicológica.
Ficha Técnica
- Título Original: Possessor
- Título no Brasil: Possessor
- Direção: Brandon Cronenberg
- Roteiro: Brandon Cronenberg
- Produção: Fraser Ash, Andy Boxall, Christelle Conan
- Produção Executiva: Niv Fichman, Anita Doron
- Fotografia: Karim Hussain
- Edição: A. Michelle, Jonathan Golove
- Design de Produção: Patricia Christie
- Figurino: Tiffany Robinson
- Trilha Sonora: Jim Williams
- Distribuição: Neon (EUA), MUBI (internacional)
- Estreia Mundial: 25 de janeiro de 2020 (Sundance Film Festival)
- Estreia no Brasil: 2020 (limitada, via streaming)
- Duração: 1 hora e 44 minutos
- Gênero: Ficção Científica, Suspense, Terror
- Classificação: 18 anos
- Orçamento: US$ 2,5 milhões
- Formato: Filmado em Toronto, Canadá, com efeitos práticos e CGI
Elenco Principal
O elenco de Possessor é compacto e impactante, com atuações que ancoram o horror psicológico:
Andrea Riseborough, como Tasya Vos, entrega uma performance magistral, alternando entre frieza assassina e fragilidade materna.

Christopher Abbott interpreta Colin Tate, o hospedeiro relutante cuja mente resiste à invasão.

Rossif Sutherland surge como John Parse, o alvo corporativo e superior de Tasya, adicionando uma presença ameaçadora e ambígua. Jennifer Jason Leigh, como Ava Parse, a esposa de John, traz intensidade em cenas familiares, enquanto Sean Bean, como o magnata John Parse (pai de Ava), oferece um cameo icônico de vulnerabilidade fatal.

O elenco coadjuvante inclui Tuppence Middleton como Sara, a namorada de Colin, que adiciona erotismo perturbador, e Gage Munroe como o filho de Tasya, destacando o custo pessoal da profissão.

Recepção Crítica e Comercial
Possessor estreou no Sundance 2020 com aclamação, alcançando 94% no Rotten Tomatoes e 81/100 no Metacritic. Críticos elogiaram a visão de Cronenberg, atuações de Riseborough e Abbott, e inovação no body horror. Na visão desta jornalista, resenhas destacam sua relevância pós-pandemia, questionando privacidade mental em era digital.
Comercialmente, a bilheteria baixa reflete liberação limitada, mas streaming impulsionou visualizações. Premiações incluíram nomeações em festivais como Sitges e Fantasia, com Riseborough reconhecida por seu papel. O filme ganhou status de cult, influenciando discussões sobre IA e identidade.
Temas e Análise
Possessor explora invasão tecnológica como alegoria para perda de autonomia. Na análise desta jornalista, a possessão simboliza dissociação em relacionamentos tóxicos e capitalismo corporativo, com Girr Inc. representando exploração mental. Tasya encarna o custo profissional da desconexão emocional, enquanto Colin reflete resistência individual.
O filme critica patriarcado sutil, com cenas de violência doméstica borradas por possessões. Comparado a Videodrome, de David Cronenberg, Possessor atualiza body horror para dilemas éticos da neurotecnologia. Sua narrativa não linear questiona percepção, convidando releituras.
Impacto Cultural e Legado
Desde 2020, Possessor influenciou ficção científica indie, inspirando obras como Crimes of the Future (2022), do pai de Cronenberg. Na opinião desta jornalista, seu legado reside na fusão de terror psicológico com crítica social, ressoando em debates sobre privacidade neural. Disponível em streaming, atrai fãs de horror cerebral, consolidando Brandon como voz autoral.
Onde e Por Que Assistir Possessor?
Possessor está disponível na HBO Max e Amazon Prime Video, com opções de aluguel em plataformas como Google Play e YouTube. No Brasil, legendas em português facilitam o acesso, ideal para sessões noturnas de suspense.
Na recomendação desta jornalista, Possessor é essencial para fãs de horror inovador, como Under the Skin. A direção de Brandon Cronenberg e atuações intensas oferecem uma experiência visceral, perfeita para explorar mente e corpo. Seu comentário atemporal sobre tecnologia o torna relevante em 2025.
Possessor (2020) é um marco no horror psicológico, com Brandon Cronenberg reinventando body horror através de invasões mentais. Apoiada por Riseborough e Abbott, a produção equilibra gore e introspecção, questionando identidade em mundo tecnológico. Apesar de bilheteria modesta, seu culto perdura, convidando reflexões profundas. Assista na HBO Max ou Amazon Prime para uma jornada perturbadora e brilhante.
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[…] Possessor (2020), dirigido por Brandon Cronenberg, mergulha no universo da ficção científica com toques de suspense e terror corporal. Com possessões mentais em um futuro distópico, o filme tem Andrea Riseborough e Christopher Abbott no elenco, ao lado de Jennifer Jason Leigh e Sean Bean. Disponível na HBO Max e Amazon Prime Video, a produção chega como uma obra ousada. Filho de David Cronenberg, o diretor herda o legado de body horror, mas adiciona camadas psicológicas únicas. Nesta crítica, avaliamos se o filme justifica o hype. Analisamos trama, atuações e temas para decidir se vale o seu tempo. […]
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