A Mulher na Cabine 10, lançado em 10 de outubro de 2025 na Netflix, é um thriller policial baseado no best-seller de Ruth Ware. Dirigido por Simon Stone e estrelado por Keira Knightley, o filme promete suspense e mistério a bordo de um cruzeiro de luxo. Com 1h32 de duração, a trama acompanha uma jornalista que testemunha um crime, mas enfrenta descrença e perigo. Vale a pena assistir? Nesta crítica, exploramos a trama, o elenco, a direção e se o filme entrega o suspense esperado.
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Um mistério intrigante, mas previsível
A história segue Lo Blacklock (Keira Knightley), uma jornalista de viagem em crise pessoal, enviada para cobrir a estreia do cruzeiro de luxo Aurora. Após testemunhar o que acredita ser um assassinato na cabine ao lado, Lo começa a investigar, mas ninguém a leva a sério. A claustrofobia do navio intensifica o suspense, enquanto segredos sobre os passageiros, incluindo o misterioso Richard Bullmer (Guy Pearce), vêm à tona.
A premissa é envolvente, com ecos de Entre Facas e Segredos e Morte no Nilo. No entanto, as reviravoltas, embora bem executadas, são previsíveis para fãs do gênero. A adaptação mantém a essência do livro, mas simplifica subtramas, como notado por leitores no Goodreads. O ritmo, embora consistente, desacelera no segundo ato, com flashbacks que nem sempre agregam à tensão.
Elenco estelar com Keira Knightley à frente
Keira Knightley brilha como Lo, capturando sua vulnerabilidade e determinação. Sua atuação, marcada por olhares intensos e momentos de paranoia, carrega o filme, mesmo quando o roteiro vacila. Guy Pearce, como o enigmático Bullmer, adiciona um charme ameaçador, enquanto David Ajala, no papel de um aliado inesperado, traz energia. Aline Nogueira e Hannah Nordberg, em papéis secundários, são sólidas, mas subutilizadas.
A química entre Knightley e Pearce sustenta as cenas de confronto, mas alguns personagens, como os passageiros do cruzeiro, carecem de profundidade, ecoando críticas do The Guardian sobre a adaptação. Apesar disso, o elenco eleva o material, tornando os momentos de tensão mais impactantes.
Direção atmosférica, mas com limitações
Simon Stone, conhecido por The Daughter, cria uma atmosfera claustrofóbica no Aurora, com corredores estreitos e iluminação sombria que amplificam o suspense. A fotografia de Mike Eley destaca o contraste entre o luxo do navio e a ameaça iminente, enquanto a trilha sonora de Taro Iwashiro reforça a tensão. As cenas de investigação de Lo são bem dirigidas, com close-ups que capturam seu desespero.
No entanto, a direção não inova. O filme segue uma fórmula familiar de thrillers, sem arriscar como Garota Exemplar. Problemas técnicos, como transições abruptas e diálogos expositivos, notados pelo Variety, prejudicam a imersão. O clímax, embora satisfatório, carece de impacto emocional, deixando algumas questões sem resposta.
Pontos fortes e fraquezas
Os pontos fortes de A Mulher na Cabine 10 incluem a atuação de Knightley, a ambientação claustrofóbica e a premissa cativante. O mistério mantém o espectador intrigado, e a produção da Netflix é visualmente polida. No entanto, o filme peca por reviravoltas previsíveis e um ritmo desigual. A falta de desenvolvimento de personagens secundários e a resolução apressada do mistério, como apontado pelo Screen Daily, diminuem o impacto. Comparado a thrillers mais inovadores, ele parece seguro demais.
Vale a pena assistir a A Mulher na Cabine 10?
A Mulher na Cabine 10 é um thriller sólido para fãs de mistérios clássicos. Keira Knightley entrega uma performance envolvente, e o cenário do cruzeiro cria uma atmosfera tensa. Apesar de previsível, o filme é uma escolha decente para uma noite de suspense na Netflix, com 9,5 milhões de visualizações na primeira semana, segundo dados internos da plataforma. No entanto, não espere a profundidade de O Silêncio dos Inocentes ou a ousadia de Entre Facas e Segredos.
Se você gosta de adaptações de Ruth Ware ou thrillers leves, como A Paciente Silenciosa, o filme pode agradar. Para quem busca inovação ou impacto emocional, outras opções no catálogo da Netflix, como The Pale Blue Eye, podem ser mais satisfatórias. É uma sessão divertida, mas não inesquecível.
A Mulher na Cabine 10 entrega um suspense acessível, com uma atuação marcante de Keira Knightley e uma ambientação envolvente. Embora fiel ao livro de Ruth Ware, o filme sofre com reviravoltas previsíveis e um ritmo inconsistente. Ideal para fãs de thrillers policiais que buscam entretenimento leve, ele não revoluciona o gênero. Se você quer uma história de mistério para um fim de semana, vale a pena assistir, mas não espere um clássico.
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