A Substância é um drama de terror que chocou o público com sua crítica afiada aos padrões de beleza e à sexualização das mulheres. Dirigido e roteirizado por Coralie Fargeat, o filme de 2h20min conta com Demi Moore como Elisabeth Sparkle, uma estrela envelhecida que usa uma substância misteriosa para criar uma versão mais jovem de si mesma. Ao lado de Margaret Qualley e Dennis Quaid, a produção conquistou bilheterias apesar de sua trama perturbadora. Disponível no Amazon Prime Video e HBO Max, ou para aluguel na Apple TV, A Substância levanta uma questão: será que ele se inspira em uma história real? Neste artigo, exploramos as raízes da narrativa, com foco na influência da vida de Jane Fonda, otimizado para buscas sobre body horror e inspirações reais.
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A Premissa de A Substância
A Substância mergulha no body horror, gênero que distorce o corpo humano para explorar medos profundos. Elisabeth Sparkle, uma apresentadora de fitness demitida por envelhecer, injeta uma droga que gera uma cópia jovem e perfeita dela, Sue. O que começa como uma solução vira pesadelo, com as duas versões lutando por controle. Fargeat usa gore e sátira para atacar a indústria da beleza, onde mulheres são descartáveis após os 50 anos.
O filme não é perfeito. Críticas apontam excessos visuais, mas elogiam as atuações de Moore e Qualley. Moore, aos 62 anos, revive sua carreira com um papel cru e vulnerável. A trama ecoa dilemas reais de Hollywood, onde a juventude é moeda de troca. Mas o que torna A Substância mais impactante é sua possível inspiração em figuras históricas, como Jane Fonda.
Jane Fonda: A Musa Fitness dos Anos 1980

Jane Fonda, nascida em 21 de dezembro de 1937 em Nova York, é o elo mais forte com A Substância. Atriz premiada com Oscars por Klute e Coming Home, ela brilhou em filmes como Barbarella (1968), onde encarnou uma sex symbol futurista, e Barefoot in the Park (1967), ao lado de Robert Redford. Sua carreira misturava glamour e ativismo, mas o auge veio na TV e no fitness.
Em 24 de abril de 1982, Fonda lançou Jane Fonda’s Workout, o primeiro vídeo de exercícios caseiros. Vendendo milhões de cópias, ele transformou-a em ícone global. Mulheres em todo o mundo imitavam suas rotinas aeróbicas, aeróbicas e alongamentos, promovendo saúde e empoderamento. Fonda controlava a produção, usando lucros para causas femininas. Sua imagem tonificada e energética espelhava Elisabeth Sparkle, a estrela fitness de A Substância demitida por uma rede misógina.
A Luta Pessoal de Fonda
Por trás do sucesso, Fonda enfrentava tormentos reais. Desde os 20 e poucos anos, ela batalhou contra bulimia por 35 anos. O distúrbio começou como mecanismo de coping contra a ansiedade da indústria do entretenimento. Fonda descreveu em memórias como se sentia miserável, acreditando que não passaria dos 30 anos. A bulimia sabotou relacionamentos e autoestima, alimentada por padrões irreais de beleza.
Ela superou o problema com terapia e ativismo. Aos 86 anos em 2024, Fonda é símbolo de resiliência. Em Jane Fonda’s Workout Book e documentários, ela desafia estigmas de envelhecimento, promovendo aceitação corporal. Sua jornada de superação contrasta com o horror de A Substância, onde a busca por perfeição leva à autodestruição.
Como A Substância se Conecta à Vida de Fonda?
Embora Fargeat não confirme uma biografia direta, elementos de Fonda permeiam o filme. Elisabeth Sparkle evoca a Fonda de 1982: uma estrela madura, fitness e sexualizada, jogada fora pelo tempo. A substância representa cirurgias, dietas extremas e pressões que Fonda viveu. Em entrevistas, como na Vogue, Fargeat descreve Sparkle como “uma atriz e ícone fitness à la Jane Fonda”, demitida de um programa de TV misógino.
Críticos, como no NPR, notam a sátira aos vídeos de exercícios dos anos 80. Um post no Reddit de fevereiro de 2025 reforça: “Absolutamente inspirado no Workout de Fonda, mas ela era sua própria chefe, usando ganhos para empoderamento feminino.” A narrativa de A Substância amplifica os horrores da bulimia e do culto à juventude, que Fonda enfrentou na vida real.
O Interesse dos Fãs: O Que Fonda Pensa do Filme?
Desde o lançamento, fãs clamam por reações de Fonda. Um tweet de 22 de setembro de 2024, de @mirrenelle, viralizou: “Preciso saber os pensamentos de Jane Fonda sobre A Substância.” Outro, de novembro de 2024, ecoa: “Mas o que Jane Fonda acha de A Substância? Leitor, preciso saber.” Até outubro de 2025, Fonda não comentou publicamente, mas sua presença em eventos como o red carpet com Demi Moore em fevereiro de 2025 sugere admiração mútua.
Fonda, ativa no Instagram e em causas como o clima, poderia ver no filme um espelho de suas lutas. Sua série Grace and Frankie já satirizava envelhecimento, alinhando-se à crítica de Fargeat. A ausência de um endosso direto mantém o mistério, mas reforça o impacto cultural de sua história.
Temas Universais: Beleza, Envelhecimento e Empoderamento
A Substância vai além de Fonda, criticando a objetificação feminina. Sequências gráficas mostram o custo da “perfeição”: deformidades e loucura. Isso ressoa com relatos de atrizes como Moore, que falou de inseguranças aos 40. O filme une ficção e realidade para questionar: por que mulheres devem se mutilar por relevância?
Comparado a Black Swan ou Suspiria, A Substância destaca-se pela sátira fitness. Ele inspira debates sobre body positivity, ecoando o ativismo de Fonda via Georgia Rule Foundation, que apoia saúde mental.
A Substância se inspira na história real de Jane Fonda, transformando sua ascensão fitness e batalhas pessoais em um alerta aterrorizante sobre beleza tóxica. Não é uma biografia literal, mas captura essências: sucesso aparente, tormento interno e triunfo. Aos fãs curiosos, Fonda permanece um ícone resiliente. Disponível em streaming, o filme convida reflexões profundas. Busque “A Substância Jane Fonda” para mais conexões.
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