A série Lázaro, de Harlan Coben, lançada em 2025 na Amazon Prime Video, mergulha nos mistérios da mente humana. Com Sam Claflin no papel de Joel “Laz” Lázaro, um psicólogo forense, e Bill Nighy como seu pai, o Dr. L, o drama explora temas de trauma, vingança e herança familiar. Criada por Danny Brocklehurst e Harlan Coben, a produção britânica mistura suspense psicológico com toques sobrenaturais. Desde sua estreia, Lázaro tem gerado debates sobre seu final impactante. Neste artigo, revelamos o desfecho da série, explicando os segredos do Dr. L, a morte da irmã de Laz e o assassino inesperado. Atenção: contém spoilers! Se você ainda não assistiu aos seis episódios, pause aqui.
VEJA TAMBÉM:
- Lázaro: Elenco, Onde Assistir, e Tudo Sobre o Thriller Psicológico
- Crítica de Lázaro: Vale a Pena Assistir a Série?
- Lázaro vai ter 2ª Temporada no Prime Video? Tudo Sobre
Resumo da trama de Lázaro
Lázaro começa com a morte por suicídio do Dr. L, um psiquiatra renomado. Seu filho, Laz (Sam Claflin), luta para lidar com a perda. Recentemente viúvo, ele cuida do filho Aidan enquanto revive o trauma da morte de sua gêmea, Sutton, assassinada 25 anos antes. No escritório do pai, Laz “conversa” com fantasmas de pacientes falecidos, como Imogen Carswood, Cassandra Rhodes e Harry Nash. Essas visões revelam conexões sombrias.
À medida que investiga, Laz descobre que seu pai gravava todas as sessões. Os “fantasmas” eram, na verdade, áudios que ele ouvia em estado de vulnerabilidade mental. A série sugere que o sobrenatural pode ser ilusão, mas deixa espaço para dúvida – típico de Coben. Paralelamente, Laz reabre o caso de Sutton, suspeitando de Olsen, um antigo vizinho. Ele também lida com a morte repentina de Margot, secretária do Dr. L, e um ataque a Laura, sua colega.
O enredo avança com Laz confrontando Arlo Jones, um paciente estuprador e assassino. Essas interações levam a revelações sobre uma conspiração maior envolvendo a detetive Alison Brown. O final, no episódio 6, amarra as pontas com twists que abalam a família Lázaro.
A morte do Dr. L: Sangue nas mãos do psiquiatra
O clímax revela a verdade chocante sobre o suicídio do Dr. L. Laz confronta Arlo, que especula ter sido incriminado pelo assassinato de Imogen Carswood pela detetive Alison Brown. Investigando, Laz liga Alison às mortes de Imogen, Cassandra e Harry – todos pacientes do pai.
Alison usava o consultório do Dr. L para eliminar “indesejáveis” da sociedade. Mas o segredo é mais sombrio: Dr. L e Alison colaboravam há anos. Eles incriminavam criminosos como estupradores e pedófilos por assassinatos fáceis de resolver. As vítimas reais? Pacientes que Dr. L matava, convencido de que os libertava de seu sofrimento ou protegia o mundo de perigos futuros.
Quando Alison descobre a verdade, exige que Dr. L se suicide para silenciar o crime. Ele obedece, morrendo com as próprias mãos – e as de suas vítimas. Uma gravação final, entregue por Alison antes de sua morte atropelada por um ônibus, confirma tudo. Laz repreende o pai por seus pecados, rejeitando desculpas como “libertar almas atormentadas”. A ironia? Dr. L aplica a si mesmo o castigo que criava para outros.
Essa revelação transforma o Dr. L de vítima em vilão. Bill Nighy brilha ao retratar um homem atormentado pela “justiça” distorcida. Para fãs de Coben, ecoa dilemas éticos de Safe, onde o bem e o mal se entrelaçam.
A verdade por trás da morte de Sutton
Enquanto desvenda o pai, Laz reexamina o assassinato de Sutton. Há 25 anos, ela foi encontrada morta em seu quarto após um baile escolar. Olsen, um homem da vizinhança, era o principal suspeito, mas liberado por falta de provas. Shunnado pela comunidade, ele carregava o estigma. Laz o culpa por décadas, até uma conversa no episódio anterior o faz duvidar.
No penúltimo episódio, evidências colocam Olsen no quarto de Sutton naquela noite. Ele alega que ela lhe deu um brinquedo, mas Laz prova que o item estava lá no dia do baile. Enquanto isso, Aidan desaparece, avistado com Olsen. Laz os encontra à beira de um lago e confronta o suspeito.
Olsen confessa, mas com memória distorcida. Ele stalkeava Sutton e invadia seu quarto há anos. Naquela noite, ela o surpreende. Ele tenta agredi-la sexualmente; ela resiste. Ouvindo Laz chegar, ele a mata para silenciá-la. Nos dias atuais, Olsen colocava luzes de fada no túmulo de Sutton, achando que “cuidava dela”. Preso de vez, ele fecha um capítulo doloroso.
Sam Claflin transmite a raiva e o alívio de Laz com maestria. Essa resolução destaca temas de trauma não resolvido, comum em obras de Coben como The Innocent.
Um assassino na família Lázaro
Olsen responde por Sutton, e Dr. L por seus crimes, mas a morte de Margot permanece inexplicada. Laz suspeitava de Olsen, visto no parque onde o corpo foi achado. Seth, amigo de Laz, consulta o legista: a arma é uma lâmina em forma de foice, importada ilegalmente do Brasil. Usada por gangues londrinas em 2016, mas Aidan – o filho bondoso de Laz – segura a arma ensanguentada no tiro final.
Aidan, com quem Laz se aproxima ao longo da série, matou Margot e atacou Laura. Sua mãe e a irmã de Laz sabiam de sessões com Dr. L, onde ele confessava sentimentos de outsider. Aidan escolheu vítimas que conheciam seus demônios, temendo denúncias.
A série corta para o preto em um cliffhanger: Aidan na porta, arma em punho, pedindo desculpas friamente. O olhar de pai para filho evoca palavras do “fantasma” de Dr. L: “O tempo não é linear. É cíclico. Filhos se tornam pais, Joel. Está no sangue.” Laz duvida da herança violenta, mas o twist prova o contrário. O público fica sem saber o destino de Laz e Aidan.
Esse final, similar a Sharp Objects, deixa ganchos para uma possível segunda temporada. Alexandra Roach, como a irmã de Laz, adiciona camadas emocionais à família disfuncional.
Todos os episódios estão na Amazon Prime Video. Reviva o final e debata: Aidan escapará? Dr. L era herói ou vilão? Lázaro prova que, em Coben, o mal está no sangue.
Siga o Séries Por Elas no Google News e veja todas as nossas notícias!





[…] Lázaro, Final Explicado: O que aconteceu com o Dr. L? […]