Jungle Cruise é uma aventura familiar dirigida por Jaume Collet-Serra, com roteiro de John Requa e Glenn Ficarra. Estrelado por Emily Blunt, Dwayne Johnson e Jesse Plemons, o filme mistura elementos de comédia, ação e fantasia. Inspirado na atração clássica dos parques da Disney, ele transporta o público para a selva amazônica da década de 1910. Mas o que realmente intriga os fãs é o final, cheio de reviravoltas e emoção. Neste artigo, explicamos o desfecho passo a passo, sem spoilers desnecessários para quem ainda não assistiu. Vamos desvendar os mistérios da Lágrima da Lua e o destino dos personagens principais.
Resumo da Trama de Jungle Cruise: Uma Jornada pela Selva
A história se passa em 1916, durante a Primeira Guerra Mundial. Lily Houghton (Emily Blunt), uma botânica determinada de Londres, acredita na existência da Lágrima da Lua, uma árvore lendária cujas pétalas curam qualquer doença. Com seu irmão excêntrico, MacGregor (Jack Whitehall), ela viaja à Amazônia em busca do artefato. Lá, contratam Frank Wolff (Dwayne Johnson), um capitão de barco carismático e trapaceiro, conhecido por suas piadas ruins e tours falsos para turistas.
O trio enfrenta perigos constantes: piranhas, onças e, principalmente, o antagonista Príncipe Joachim (Jesse Plemons), um caçador de tesouros alemão obcecado pela imortalidade. Ele comanda um submarino e uma equipe de conquistadores amaldiçoados, incluindo o espanhol Aguirre (Édgar Ramírez). Frank, por sua vez, guarda um segredo: ele é imortal, preso a uma maldição de séculos atrás, ligada aos mesmos conquistadores que procuram a árvore para quebrar sua própria danação eterna.
Ao longo da jornada, o filme brinca com clichês de aventuras como As Aventuras de Allan Quartermain e A Múmia, mas adiciona humor autoconsciente. Lily e Frank desenvolvem uma química irresistível, cheia de provocações e olhares cúmplices. MacGregor, com sua orientação sexual implícita e coragem inesperada, rouba cenas com leveza. Enquanto navegam pelo rio, descobrem pistas em ruínas antigas e decifram o mapa estelar que guia até a árvore. Mas a selva guarda armadilhas mortais, e a corrida contra Joachim intensifica a tensão.
O Clímax na Selva: A Descoberta da Lágrima da Lua
Chegando ao coração da Amazônia, o grupo ativa um mecanismo antigo que drena parte do rio, revelando a localização da árvore sagrada. Essa cena é um espetáculo visual, com águas recuando e estruturas maias emergindo dramaticamente. A Lágrima da Lua não é apenas uma árvore: suas pétalas brilham com um poder místico, capazes de curar e conceder vida eterna – ou libertar de maldições.
No entanto, o triunfo é breve. Joachim e seus homens invadem o local, iniciando uma batalha épica. Tiros ecoam, espadas colidem e a selva vira um caos controlado. Frank revela sua imortalidade ao ser baleado repetidamente, regenerando-se a cada ferimento. Ele explica que, séculos antes, Aguirre e seus companheiros o amaldiçoaram ao roubar uma pétala da árvore, tornando-se imortais e condenando Frank à vida eterna na selva como punição por ajudá-los.
Lily, prática como sempre, colhe uma pétala para sua pesquisa, visando curar a gripe espanhola que assola o mundo. MacGregor, mostrando crescimento, enfrenta Joachim em um duelo feroz. Com astúcia e uma coluna desabando, ele esmaga o príncipe alemão, virando o jogo. Mas Aguirre, o verdadeiro cérebro por trás da maldição, captura Lily e exige a pétala em troca de sua vida.
Final Explicado: Sacrifícios e Redenção na Correnteza
Aqui entra o coração emocional do filme. Frank, sabendo que só uma pétala pode quebrar a maldição de todos, decide se sacrificar. Ele atrai Aguirre e os conquistadores restantes para o barco, colidindo-o contra uma parede de pedra para bloquear o rio permanentemente. Essa ação os aprisiona sob a água, afogando os imortais e encerrando o ciclo de 400 anos de sofrimento. Frank, ao se afogar, finalmente encontra paz, morrendo como homem mortal.
Lily e MacGregor, em vez de fugir, voltam para resgatá-lo. Usando a pétala, Lily revive Frank, que desperta curado – livre da imortalidade. O gesto não só salva sua vida, mas também quebra a maldição coletiva: os espíritos dos conquistadores se dissipam, e a selva retorna à calmaria. Frank, agora capaz de deixar a Amazônia, olha para Lily com gratidão e algo mais profundo.
De volta a Londres, Lily é reconhecida por seus pares na Universidade de Cambridge, tornando-se a primeira professora mulher de botânica. MacGregor, orgulhoso, a apoia incondicionalmente. Frank chega à cidade, adaptando-se ao mundo moderno com seu humor intacto. Ele e Lily se reencontram em uma ponte, trocando olhares que prometem aventuras futuras. O filme termina com eles partindo juntos em um novo barco, navegando para horizontes desconhecidos, simbolizando liberdade e parceria.
Mas o desfecho vai além da ação. Ele explora temas de redenção: Frank, preso por erros do passado, encontra perdão através do amor. Lily, subestimada por ser mulher em uma era patriarcal, prova seu valor. MacGregor evolui de alívio cômico a herói, abraçando sua identidade sem pudores.
Cena Pós-Créditos: Uma Promessa de Sequência?
Jungle Cruise reserva surpresas para quem fica até o fim. A primeira cena pós-créditos mostra Lily e Frank em uma missão na África, enfrentando um hipopótamo raivoso – uma piscadela para as atrações da Disney. É leve e divertida, sugerindo que o universo pode expandir. A segunda, mais sutil, tem MacGregor dançando em uma festa londrina, flertando abertamente, reforçando mensagens de aceitação.
Essas cenas alimentam especulações sobre uma franquia. Com o sucesso no Disney+, uma continuação parece viável, talvez explorando mais lendas globais. Dwayne Johnson já brincou em entrevistas sobre “mais cruzeiros na selva”, e Emily Blunt elogiou a química do elenco.
O Significado do Final: Metáforas e Lições de Jungle Cruise
O desfecho de Jungle Cruise não é só entretenimento; carrega mensagens profundas. A imortalidade de Frank metaforiza o peso do trauma histórico – como o colonialismo na América Latina, representado pelos conquistadores. Libertá-lo é um ato de cura coletiva, ecoando lutas por justiça social.
Para o público familiar, o filme ensina sobre empatia e coragem. Lily representa empoderamento feminino, desafiando normas da época. Frank, com seu carisma, mostra que vulnerabilidade fortalece laços. E MacGregor, com toques queer, promove diversidade de forma natural.
Críticos elogiaram o equilíbrio entre humor e coração, com Rotten Tomatoes em 62%. Fãs no IMDb destacam o final como “perfeito para famílias”, com 6.6/10 de nota geral. Se você ama Piratas do Caribe, vai adorar essa vibe aventureira.
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