Depois Que Eu Morri, Todos Me Amam tem conquistado espectadores com sua trama tensa de crime e drama. Dirigido por Ton Nithiwat Tharathorn e roteirizado por Sopana Chaowwiwatkul, o filme segue dois funcionários de banco. Em suma, eles roubam dinheiro de uma conta inativa de uma mulher falecida, mergulhando no submundo criminal de Pattaya. Mas será que essa história é inspirada em eventos reais? Abaixo, analiso as origens da produção, suas raízes em casos tailandeses e o impacto cultural.
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A Sinopse de Depois Que Eu Morri, Todos Me Amam
A narrativa centraliza-se em Toh, um bancário de meia-idade pressionado por dívidas e pela educação da filha, e Petch, seu colega mais jovem e impulsivo. Eles descobrem uma conta com 30 milhões de baht (cerca de R$ 4,5 milhões) pertencente a Thanomjit Jitdee, uma idosa morta há meses cujo corpo apodreceu no apartamento. Seduzidos pela oportunidade, os dois retiram o dinheiro, mas logo percebem que a conta pertence a figuras perigosas do crime organizado, ávidas por recuperá-lo. O que começa como um golpe simples evolui para uma caçada mortal envolvendo assassinos, traições e dilemas morais.
O filme mistura thriller, crime e drama, com tags como violência gráfica, cenário bancário, protagonista bancário masculino, organização criminosa, roubo de propriedade e suspense. Estrelado por Theeradej Wongpuapan (Toh), Vachirawich Wattanapakdeepaisan (Petch), Chulachak Chakrabongse e Fatima Dechawaleekul, a produção destaca a tensão entre ambição e consequência. Críticas iniciais no IMDb dão nota 6.6, elogiando o ritmo e as atuações, mas criticando alguns finais previsíveis.
É Inspirado em uma História Real?
Depois Que Eu Morri, Todos Me Amam não é baseado em uma história real específica. Porém, é uma ficção que se inspira em casos reais de fraudes financeiras na Tailândia, especialmente roubos de contas bancárias de falecidos. O diretor Ton Nithiwat Tharathorn revelou que a ideia surgiu de contas inativas de mortos, um fenômeno comum no país. Nele, bilhões de baht ficam “órfãos” em bancos. Em entrevistas, ele mencionou que o filme reflete tentativas reais de grupos criminosos de acessar esses fundos, estimados em mais de 30 bilhões de baht nacionalmente.
Essa inspiração adiciona realismo à trama, transformando um conceito simples em um comentário sobre ganância e vulnerabilidade sistêmica. Embora os eventos exatos – como a perseguição em Pattaya – sejam inventados, o núcleo da história ecoa fraudes documentadas. E assim, tornam o filme uma alegoria moderna de dilemas éticos.
Casos Reais que Inspiraram o Filme
A Tailândia registra vários incidentes de roubo de contas de falecidos, alimentando a premissa do filme. Em 2022, uma mulher de 46 anos foi presa em Phitsanulok por roubar 15,7 milhões de baht de uma conta de um oficial bancário morto. Ela usava apps para transferir o dinheiro. Ela foi flagrada com pilhas de notas em casa, destacando como insiders bancários facilitam esses crimes.
Outro caso emblemático ocorreu em 2023, quando uma idosa recebeu 207 milhões de baht em indenização após uma cúmplice falsificar documentos para drenar suas contas enquanto ela estava doente. Esses episódios ilustram a fragilidade das contas inativas, onde herdeiros ausentes ou burocracia lenta criam brechas para ladrões. O filme amplifica isso, mostrando como 30 milhões de baht em uma conta “fantasma” atrai o submundo, similar a investigações policiais sobre cartéis que exploram esses fundos para lavagem de dinheiro.
Esses casos reais, reportados por veículos como Thai Examiner e Nation Thailand, inspiraram o roteirista a explorar temas de desespero financeiro. Toh, pressionado por dívidas e família, reflete perfis reais de fraudadores motivados por necessidade, não pura maldade.
O Estilo de Ton Nithiwat Tharathorn e Sua Abordagem
Ton Nithiwat Tharathorn, conhecido por The Billionaire (2011) e Mary is Happy, Mary is Happy (2013), traz sua assinatura de misturar drama cotidiano com suspense. Aqui, ele usa o banco como microcosmo da sociedade tailandesa, onde corrupção e desigualdade florescem. Em uma entrevista para GQ Thailand, Tharathorn explicou que o filme evoluiu de uma ideia sobre “contas paradas” para uma narrativa familiar, enfatizando o sacrifício paternal de Toh.
A co-roteirista Sopana Chaowwiwatkul adicionou camadas emocionais, focando em como o roubo corrompe relacionamentos. A produção, filmada em locações reais de Pattaya e Bangkok, captura a efervescência urbana da Tailândia, com cenas de violência gráfica que ecoam a crueza de crimes reais, sem glorificá-los.
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