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Crítica de Nossa Culpa: Vale a pena assistir ao filme?

Nossa Culpa, lançado em 16 de outubro de 2025 no Prime Video, encerra a trilogia Culpados, adaptada dos livros de Mercedes Ron. Dirigido por Domingo González, o filme de 1h55min mistura drama e romance. Nicole Wallace e Gabriel Guevara reprisam Noah e Nick, um casal separado por quatro anos. A produção busca fechar arcos emocionais, mas divide opiniões. Nesta crítica, avalio enredo, atuações e impacto para decidir se vale o tempo.

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Premissa promissora, mas execução irregular

Noah e Nick se reencontram no casamento de amigos Jenna e Lion. A separação os mudou. Noah busca independência. Nick lida com arrependimentos. O destino os aproxima novamente. Tensões antigas ressurgem. O filme explora se o amor supera o passado.

A trama mantém o tom sensual e conflituoso da série. Reviravoltas testam o casal. No entanto, o ritmo apressado confunde timelines. Eventos saltam sem transição clara. Diálogos soam superficiais. O roteiro prioriza paixão sobre profundidade emocional.

Elenco carismático com química intacta

Nicole Wallace brilha como Noah. Ela captura vulnerabilidade e força. Sua jornada de autodescoberta convence. Gabriel Guevara, como Nick, traz intensidade. Os dois recriam faíscas do primeiro filme. A química sustenta cenas românticas.

Gabriela Andrada, como Sofia, adiciona camadas. Eva Ruiz e Vitor Varona, como Jenna e Lion, apoiam bem. Marta Hazas completa o elenco como Rafaella. Atuações salvam momentos fracos. Wallace comentou o adeus à personagem em entrevista recente. Ainda assim, o script limita evoluções.

Direção técnica sólida, mas narrativa morna

Domingo González dirige com eficiência visual. A fotografia destaca locações espanholas. Cenas de casamento e encontros noturnos criam atmosfera íntima. O ritmo visual flui bem. Som e edição competem.

Porém, a direção falha em injetar emoção. Conflitos parecem mornos. Comparado ao primeiro, falta adrenalina. O final, com monólogo tocante e flashbacks, fecha ciclos, mas soa forçado para alguns. González e Sofía Cuenca no roteiro repetem fórmulas sem inovar.

Pontos fortes e limitações evidentes

Forças incluem química do casal principal. Cenas sensuais cativam. O fechamento emocional ressoa com fãs. Mistura gêneros entretém casualmente.

Limitações dominam. Pacing ruim desorienta. Plot devices convenientes irritam. Adaptação perde alma dos livros. Diálogos infantis e previsibilidade frustram. Produção glossy, mas sem alma.

Vale a pena assistir?

  • Nota final: 6/10.

Para fãs da trilogia, sim. Oferece closure satisfatório. Química de Wallace e Guevara diverte. Assista se curte romances young adult com drama familiar. Evite se busca originalidade. Previsível e raso decepciona novatos. Melhor que o segundo, mas longe de clássicos como After. Uma sessão leve no Prime Video basta. Não revoluciona o gênero.

Nossa Culpa fecha a trilogia com química e emoção básica. González entrega visual polido, mas roteiro genérico limita. Wallace e Guevara salvam o dia. Fãs saem contentes. Novos espectadores podem pular. No Prime Video, é diversão passageira, não marco.

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Magdalena Schneider
Magdalena Schneider
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