O novo drama romântico Amores Materialistas, dirigido por Celine Song, chega como uma continuação promissora após o sucesso de Vidas Passadas. Estrelado por Dakota Johnson, Pedro Pascal e Chris Evans, o filme explora dilemas amorosos em Nova York moderna. Disponível no Amazon Prime Video e HBO Max, ou para aluguel na Apple TV, Google Play Filmes e YouTube, Amores Materialistas já cativa o público com sua trilha sonora de Japanese Breakfast e reflexões profundas. Neste artigo, destrinchamos o final do filme, revelando quem Lucy escolhe e o significado por trás das escolhas. Atenção: spoilers à frente!
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Resumo da Trama de Amores Materialistas
Lucy, interpretada por Dakota Johnson, é uma matchmaker de elite na agitada Nova York. Sua vida profissional envolve conectar casais perfeitos, mas o coração dela entra em conflito quando dois homens surgem: o financista charmoso Harry (Pedro Pascal) e o ex-namorado John (Chris Evans), um ator lutando para se estabelecer como garçom de catering.
Harry representa o sonho material: rico, com um apartamento luxuoso em Tribeca e uma personalidade cativante. Lucy o chama de “unicórnio”, o parceiro ideal no papel. Eles mergulham em um romance intenso, cheio de química e luxo. No entanto, John reaparece, trazendo memórias de uma conexão mais autêntica, apesar das inseguranças financeiras dele. O triângulo amoroso ganha camadas com temas de classe social e autenticidade emocional.
Celine Song, que escreveu e dirigiu, usa o cenário urbano para contrastar o brilho superficial com laços profundos. O filme abre com uma cena pré-histórica de um casal neandertal, estabelecendo um paralelo eterno sobre amor e compromisso. À medida que Lucy navega entre os dois, o público se pergunta: o que pesa mais, estabilidade ou paixão verdadeira?
O Clímax Emocional: A Decisão de Lucy
Após uma série de encontros e desentendimentos, Lucy percebe que seu relacionamento com Harry, por mais perfeito que pareça, falta emoção genuína. Eles terminam, abrindo espaço para John. O casal viaja para o interior de Nova York, onde invadem uma wedding crashers com a ajuda do emprego de John em catering. A noite romântica em um casamento idílico no campo parece o começo de algo novo.
Mas a realidade interrompe o idílio. Lucy recebe uma ligação desesperada de Sophie (Zoë Winters), uma cliente que sofreu assalto sexual por Mark, um homem que Lucy a apresentou. Mark aparece na porta de Sophie, e ela, sozinha na cidade, pede ajuda a Lucy. O casal retorna correndo a Nova York. Ao chegarem, Mark já foi embora, mas Lucy fica para apoiar Sophie na obtenção de uma ordem de restrição.
Nesse momento de vulnerabilidade, John pergunta se Lucy quer reatar. Ela responde sim, sem hesitar. Essa escolha não é só romântica; reflete o compromisso de Lucy com conexões reais, mesmo imperfeitas. Enquanto isso, ela recebe uma oferta de promoção: liderar o escritório de Nova York da Adore, sua agência de matchmaking. Hesitante, Lucy admite que planejava pedir demissão, mas promete pensar no assunto.
Quem Lucy Escolhe no Final?
No desfecho de Amores Materialistas, Lucy opta por John. As cenas finais capturam um momento tocante no Central Park. Sentados em um banco, John cria um anel de flor e propõe: “Como você se sentiria em fazer uma péssima decisão financeira?”. A frase ecoa o humor autodepreciativo dele, contrastando com o mundo materialista ao redor.
Essa proposta remete à cena inicial do filme, com o casal neandertal usando uma margarida simples como símbolo de união. Lucy e John prosseguem para o City Hall, onde obtêm a licença de casamento. O final otimista sugere que o amor pode florescer além das aparências, priorizando laços emocionais sobre status social.
A escolha de Lucy por John destaca o tema central: em um mundo obcecado por bens materiais, o verdadeiro compromisso surge da vulnerabilidade compartilhada. Harry, embora encantador, representa uma ilusão; John, com suas lutas, oferece autenticidade. Dakota Johnson brilha ao transmitir a confusão interna de Lucy, enquanto Chris Evans traz carisma despojado ao papel.
O Que Celine Song Diz Sobre o Final?
Em entrevista ao IndieWire, Celine Song aborda o realismo do desfecho. Ela cita estatísticas: metade dos casamentos termina em divórcio. Para Lucy e John, as chances são 50-50. “Se Lucy aceitar a promoção ou John tiver um grande sucesso, as probabilidades de durarem caem ainda mais”, explica Song. No entanto, ela vê esperança: “Talvez um milagre aconteça, movidos pelo amor, superando as barreiras de classe”.
Song enfatiza que o filme não oferece finais felizes garantidos. Em conversa com o SlashFilm, ela revela que os neandertais foram planejados desde o início. “Quero falar sobre o que passa entre as pessoas, além do material”, diz. O anel de flor simboliza o efêmero versus o tangível, unindo passado ancestral e presente moderno.
Essa visão adiciona profundidade ao final, convidando o público a refletir sobre seus próprios relacionamentos. Song, após o Oscar de Vidas Passadas, consolida sua voz única no cinema romântico.
Cena Pós-Créditos: Há Surpresas?
Amores Materialistas não tem cena pós-créditos tradicional, mas um easter egg imperdível. Enquanto os créditos rolam, a câmera foca na sala lotada do City Hall, cheia de casais diversos. Entre eles, surge o casal neandertal da abertura, agora em Manhattan moderna, oficializando o casamento.
Esse toque surreal reforça o tema eterno do amor. Song planejou isso para destacar a continuidade humana: ferramentas de pedra viajam pelo tempo, mas gestos como o anel de flor transcendem eras. Fique até o fim para captar essa conexão poética.
Quem Lucy escolhe? John, provando que o coração vence o material. Compartilhe sua opinião nos comentários: Harry seria melhor? O filme continua disponível, pronto para inspirar debates.
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