A 3ª temporada de The Witcher marca um ponto de virada na saga épica da Netflix, unindo os fios narrativos das duas primeiras e preparando o terreno para uma quarta temporada já disponível em streaming. Dirigida e roteirizada com maestria pela showrunner Lauren Schmidt Hissrich, a trama aprofunda as dinâmicas familiares entre Geralt (Henry Cavill), Ciri (Freya Allan) e Yennefer (Anya Chalotra), enquanto revela conspirações que ameaçam o Continente inteiro. Com o fim da temporada, heróis caem, vilões emergem das sombras e o destino de Ciri ganha contornos ainda mais sombrios. Neste artigo, destrinchamos o final da Temporada 3, explicando quem sobrevive, as reviravoltas chave e o que isso significa para o futuro da série.
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Por Que Rience Persegue Ciri com Tanta Fúria?
Rience (Chris Fulton) surge como o antagonista imediato na Temporada 3, caçando Ciri sem piedade através do Continente em guerra. No entanto, ele não age por iniciativa própria. Revela-se que Rience é uma marionete nas mãos de Lydia (Aisha Fabienne Ross), uma maga que responde a um “Meu Senhor” misterioso. Essa cadeia de comando fica clara quando Rience cai em uma armadilha montada por Ciri, e Geralt quebra seus pulsos em uma luta brutal. Um figura encapuzada o cura, permitindo que a perseguição continue.
Essa dinâmica destaca a vulnerabilidade de Ciri como princesa de Cintra. Sua linhagem real e poderes latentes a tornam um alvo valioso, mas o verdadeiro cérebro por trás da operação só se revela mais adiante. A showrunner Schmidt Hissrich enfatiza que esses eventos constroem a tensão para a Temporada 4, onde as motivações dos manipuladores vêm à tona de forma explosiva.
Vilgefortz: O Verdadeiro Mestre das Sombras
Vilgefortz (Mahesh Jadu) emerge como o vilão central, orquestrando uma rede de intrigas que vão além de Rience. Responsável pelo desaparecimento de novatas meio-elfas de Aretuza, pelo roubo de um livro poderoso sobre viagens no tempo e portais – notado por Istredd (Royce Pierreson) – e pela ilusão de uma falsa Ciri (na verdade, a novata Teryn, interpretada por Frances Pooley, sob influência mágica), Vilgefortz usa sua influência para semear o caos.
Inicialmente parceiro romântico e político de Tissaia (MyAnna Buring), ele engana todos até o Episódio 5. Yennefer reconhece uma pintura na sala da Irmandade, ligada a um portal corrompido por magia negra, e conecta os pontos com uma observação anterior de Vilgefortz a Geralt. Essa revelação expõe sua aliança com Nilfgaard e Emhyr (Bart Edwards), um plano de longa data para dominar o Continente.
Schmidt Hissrich explica que Vilgefortz representa o mago mais poderoso em cena, e sua obsessão por Ciri visa combinar seus poderes para “explodir tudo”. Essa ambição não só destrói alianças, mas redefine o equilíbrio de forças mágicas, deixando os espectadores ansiosos pelo confronto na Temporada 4.
O Caos no Círculo de Magos: Alianças Quebradas
O Círculo de Magos, supostamente um fórum para união contra Nilfgaard, vira um campo minado de traições. Dijkstra (Graham McTavish), espião de Redania, confronta Geralt com uma faca no pescoço, exigindo lealdade ao rei Vizimir (Ed Birch) e a entrega de Ciri. Geralt recusa, priorizando sua neutralidade, o que o torna alvo. Vilgefortz faz uma proposta similar, alertando sobre “inimigos eternos” para quem não se alia.
A reunião desmorona quando Redania, via Philippa (Cassie Clare) e Dijkstra, prende magos alinhados a Nilfgaard. Yennefer escapa, mas Lydia a persegue. Triss (provavelmente Maura Higgins, embora não explicitada) intervém, quebrando o pescoço de Lydia em um ato de lealdade feroz. Tissaia, ao libertar os prisioneiros acorrentados, descobre a traição de Vilgefortz e o confronta diretamente.
Em retaliação, Vilgefortz abre um portal para Francesca (Mecia Simson), Filavandrel (Tom Canton), Cahir (Eamon Farren) e guerreiros Scoia’tael invadirem Aretuza. A batalha que se segue é devastadora, com feitiços voando e alianças se dissolvendo em fúria.
Mortes que Abalam o Continente
A carnificina no Círculo reivindica várias vidas, alterando o panorama político e mágico. Filavandrel morre ao se interpor em um feitiço de Tissaia destinado a Francesca. Fringilla (Mimi Ndiweni) mata seu próprio tio, Artorius (Terence Maynard), em meio ao frenesi. Um anel de fogo conjurado por uma Francesca chocada consome magos de ambos os lados, deixando corpos espalhados por Aretuza.
Fora da torre, Rience alcança Yennefer e Ciri, mas Geralt o decapita, encerrando sua ameaça de uma vez por todas. Yennefer retorna para ajudar os sobreviventes contra Francesca e Fringilla, consolidando sua posição como líder emergente. Essas perdas não são gratuitas: elas simbolizam o custo da ambição e da guerra, forçando os personagens a questionarem lealdades antigas.
O Duelo Épico: Geralt Contra Vilgefortz
Após Yennefer partir, Geralt e Ciri enfrentam Cahir, que implora perdão por seu papel na ruína da família dela. Ciri, em um momento de misericórdia, poupa sua vida, mas o perigo persiste. Geralt envia Ciri para a torre Tor Lara enquanto ele batalha Vilgefortz na praia. Armado com um cajado poderoso, o mago sobrepuja o bruxo, deixando-o ferido e à beira da morte na areia.
Schmidt Hissrich destaca essa luta como um dos pontos altos, com Cavill e Jadu canalizando anos de tensão acumulada. É o confronto que Geralt adia desde a Temporada 1, revelando vulnerabilidades e forçando o bruxo a escolher um lado: o de Ciri e Yennefer, custe o que custar.
Ciri e a Queda de Tor Lara: Um Portal para o Desconhecido
Enquanto foge, Ciri sobe a imponente Tor Lara, comunicando-se intuitivamente com a estrutura. Vilgefortz a alcança, tentando recrutá-la com promessas de poder. Em pânico, Ciri libera uma explosão de energia que destrói a torre, expondo um monolito antigo. Esse evento não só escapa ao controle dela, mas ativa um portal que a transporta para um deserto árido.
Ali, Ciri enfrenta visões atormentadoras de sua mãe, avó e Falka (Hiftu Quasem), uma líder élfica lendária. Sem sombra, comida ou água, ela cura um unicórnio ferido com magia de fogo elemental – um sinal de que seus dons transcendem o ensino mortal, enraizados em herança élfica e ancestral. Exausta, ela é capturada por mercadores nômades, mas escapa com a ajuda dos Ratos, um bando de jovens rebeldes.
Seu primeiro assassinato – o homem que a sequestrou – marca uma transformação. Ao se juntar aos Ratos, Ciri adota o nome Falka, um alias que reflete sua perda de inocência. Freya Allan explica que isso representa Ciri “se desfazendo” de sua identidade anterior, abraçando uma versão mais dura de si mesma, comparável à rebelde Falka.
O Destino de Tissaia: Um Sacrifício Doloroso
Tissaia sobrevive à batalha, mas o peso da traição de Vilgefortz e a descoberta dos corpos das novatas desaparecidas – que ela enterra pessoalmente – a consome. Em um ato de desespero e culpa, ela corta os pulsos, cometendo suicídio. Yennefer, devastada, encontra seu corpo e, junto às sorceresses sobreviventes, jura proteger o legado de Aretuza e derrubar Vilgefortz.
Essa morte reforça o tema de liderança feminina na série, passando o manto para Yennefer, que agora deve navegar escolhas morais em uma sociedade mágica fragmentada.
Geralt Não Morre: Uma Recuperação Furiosa
Geralt não perece na praia. Triss o resgata e o leva para a Floresta de Brokilon, onde dríades o curam. Jaskier (Joey Batey) o localiza e informa sobre o decreto de Emhyr alegando ter recuperado Ciri – na verdade, a falsa Teryn. Ainda debilitado, Geralt prepara uma poção de cura improvisada e parte com Jaskier e a arqueira élfica Milva (Meng’er Zhang) em busca de vingança contra Emhyr.
Schmidt Hissrich nota que isso solidifica a escolha de Geralt por um lado: proteger sua família adotiva a qualquer preço, mesmo que signifique mergulhar na guerra.
Yennefer Assume o Comando: Um Novo Capítulo para as Sorceresses
Yennefer decide liderar Aretuza, reckonizando com seu passado nas três temporadas anteriores. Com Tissaia morta e a Irmandade em ruínas, ela molda um futuro para a magia no Continente. Essa transição destaca seu crescimento, de aprendiz problemática a figura de autoridade, enquanto planeja contra Vilgefortz.
Apesar dos caminhos separados no fim da Temporada 3, o trio principal – Geralt, Ciri e Yennefer – permanece unido pelo laço familiar. Schmidt Hissrich garante que suas narrativas individuais sempre visam a reunião, prometendo mais interseções na Temporada 4.
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