The Witcher, série de fantasia da Netflix, adapta os livros de Andrzej Sapkowski com um mundo medieval sombrio e monstros implacáveis. Criada por Lauren Schmidt Hissrich, a produção mistura ação, intriga política e destino entrelaçado. Estrelada por Henry Cavill como Geralt, Freya Allan como Ciri e Anya Chalotra como Yennefer, as quatro temporadas exploram o Continente, um lugar de guerra e magia. Lançada em 2019, a série evolui de caos temporal a narrativas mais coesas, mas luta com fidelidade aos livros e ritmo irregular. Nesta análise concisa, avalio cada temporada para ver se o conjunto justifica o hype.
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Temporada 1: Caos temporal e ação visceral
- Nota: 7/10. Uma introdução viciante, mas desorganizada.
A estreia de The Witcher, em 2019, joga o espectador em timelines não lineares, alternando entre o passado de Geralt, o treinamento de Yennefer e a fuga de Ciri após a queda de Cintra. Essa estrutura, inspirada nos contos curtos dos livros, cria confusão inicial. Críticos, como no Quora, chamam o plot de “bagunçado”, com saltos que demandam atenção extra. Ainda assim, a ação brilha: lutas coreografadas contra strigas e kikimoras capturam a brutalidade do mundo de Sapkowski.
Henry Cavill surge como o bruto estoico, com grunhidos icônicos que viram meme. Freya Allan, como a jovem princesa com poderes latentes, traz inocência crua. Anya Chalotra, em Yennefer, rouba cenas com sua ascensão de corcunda a feiticeira ambiciosa. O elenco secundário, de Joey Batey como o bardo Jaskier a Jodhi May como a rainha Calanthe, adiciona cor. Visualmente, a produção polonesa-estadunidense impressiona com cenários nevados e criaturas CGI decentes. No entanto, o final, com Geralt e Ciri se unindo, sente-se apressado.
Temporada 2: Foco em laços e monstros clássicos
- Nota: 8/10. A melhor até então, equilibrando ação e coração.
Lançada em 2021, a segunda leva de The Witcher lineariza a narrativa, centrando-se no treinamento de Ciri em Kaer Morhen. Geralt recruta aliados para protegê-la de Nilfgaard, enquanto Yennefer, amnésica, busca redenção. Aqui, a série aprofunda o “destino” que une o trio, com arcos mais pessoais. As batalhas contra leshens e basiliscos elevam o espetáculo, e o acampamento de bruxos oferece respiro emocional.
Cavill aprofunda Geralt, revelando vulnerabilidades sob a casca dura. Allan cresce como Ciri, lidando com raiva e isolamento. Chalotra brilha em uma Yennefer quebrada, questionando seu egoísmo. Novos rostos, como Kim Bodnia como Vesemir, adicionam peso paternal. A música de Sonya Belousova e Giona Ostinelli, com o tema de Jaskier “Toss a Coin”, vira trilha sonora cult. Críticas elogiam a coesão, mas apontam subtramas políticas enfadonhas. O clímax, com a morte de Eskel, choca fãs dos livros.
Temporada 3: Intriga política e despedidas
- Nota: 6/10. Ambiciosa, mas fragmentada.
De 2023, a terceira temporada de The Witcher expande para Aretuza, ilha de magos, onde Yennefer e Ciri navegam conspirações. Geralt, ferido, busca aliados contra o levante de elfos e a caçada de Nilfgaard. Flashbacks para o passado de Dijkstra e Vilgefortz adicionam camadas, mas o ritmo vacila com bailes e diálogos expositivos. A série aborda temas como racismo élfico e corrupção mágica, ecoando os livros.
A saída de Cavill, anunciada antes, pesa: seu Geralt parece exausto, prenunciando a mudança. Allan amadurece Ciri em uma guerreira conflituosa. Chalotra domina como Yennefer, manipuladora e maternal. Michelle Yeoh, como a reitora Tissaia, eleva o elenco com presença magnética. As cenas de ação, como o banquete sangrento, são caóticas e memoráveis. No entanto, resenhas no Rotten Tomatoes criticam o final bipartido, com volume 1 lento e volume 2 apressado. O adeus a Cavill, em uma batalha épica, emociona, mas deixa buracos.
Temporada 4: Mudanças ousadas e potencial desperdiçado
- Nota: 5/10. Transição turbulenta, com flashes de brilho.
Estreada em 2025, a quarta temporada de The Witcher, sem Cavill (substituído por Liam Hemsworth como Geralt), foca na jornada de Ciri como bruxa errante. Yennefer lidera uma resistência contra o império, enquanto o novo Geralt lida com luto e dúvida. A trama avança para Thanedd, com traições e portais, mas altera canônicos: Ciri ganha poderes precoces, e aliados viram vilões prematuros. Slashfilm chama de “squandered potential”, com inconsistências que frustram puristas.
Hemsworth tenta, mas falta o carisma gutural de Cavill; seu Geralt parece genérico. Allan carrega Ciri com fúria adolescente convincente. Chalotra, como Yennefer, ancora o emocional, especialmente em duelos mágicos. Novos elementos, como subtramas élficas expandidas, adicionam diversidade, mas o CGI para monstros declina. O ritmo melhora, com episódios de 50 minutos mais fluidos, mas twists previsíveis diluem o suspense. Fãs dividem-se: alguns elogiam a ousadia, outros lamentam desvios.
Vale a pena maratonar as quatro?
The Witcher começa forte, com S1 e S2 ideais para fãs de fantasia épica como Game of Thrones. S3 transita com dor, e S4 testa lealdades. Se ama monstros, romance proibido e política suja, invista nas primeiras três. A quarta, apesar de falhas, avança para spin-offs. Para novatos, comece devagar; para veteranos, discuta mudanças em fóruns. No catálogo Netflix, é sólida, mas não imbatível.
The Witcher transforma contos poloneses em saga global, com ação visceral e elenco carismático. Das timelines caóticas de S1 à ousadia falha de S4, evolui, mas tropeça em fidelidade e ritmo. Cavill eleva as primeiras; Allan e Chalotra salvam as últimas. Uma jornada de destino imperfeita, vale para quem busca escapismo sombrio. Em 2025, com S5 prometida, o Continente ainda pulsa – mas exija mais magia.
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