A trajetória de Heleninha Roitman (Paolla Oliveira) em Vale Tudo atingiu um nível de tensão máxima. Fragilizada por uma vida de manipulação materna, assombrada pela luta contra o alcoolismo e agora no epicentro da investigação sobre o assassinato de Odete Roitman (Debora Bloch), a personagem caminha sobre uma corda bamba. Diante de tanto sofrimento e da iminência de uma prisão, uma dúvida cruel paira sobre o público: estaria a novela preparando um final trágico para a artista? Heleninha morre?
Este guia definitivo mergulha nos acontecimentos da reta final da trama para responder diretamente a essa pergunta, contextualizar os fatos que levaram a essa especulação e analisar o que o destino da personagem significa para a conclusão de uma das novelas de maior sucesso do ano.
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Heleninha Morre ou Vive?

Para os espectadores que temem o pior, a resposta é direta e clara: não, Heleninha Roitman não morre no final de Vale Tudo. Apesar de toda a carga dramática e dos perigos que a cercam, as informações sobre os últimos capítulos indicam que a personagem sobreviverá à espiral de caos que engoliu sua família.
O destino de Heleninha, embora não seja a morte, será extremamente dramático. Sua jornada na reta final será marcada por uma acusação formal e uma prisão pelo assassinato de sua mãe. A partir do dia 15 de outubro, o público a verá sendo levada pelas autoridades após a perícia encontrar suas impressões digitais na arma do crime. Ela passará um período na cadeia, onde viverá momentos de profunda angústia e receberá visitas emocionadas de seu filho, Tiago (Pedro Waddington), e de seu novo afeto, Renato (João Vicente de Castro).
A grande virada ocorrerá no último capítulo, previsto para 17 de outubro. Em uma sequência mantida sob o mais absoluto sigilo, Heleninha reaparecerá em casa, junto aos familiares, indicando que ela deixou a prisão. Portanto, o verdadeiro suspense que a novela constrói em torno de Heleninha não é sobre sua sobrevivência, mas sim sobre sua situação legal: ela será inocentada? Odete Roitman forjou a própria morte? Ou Heleninha responderá pelo crime em liberdade? A única certeza é que ela estará viva para enfrentar seu veredito final.
A Escalada de Sofrimento que Gera a Dúvida
A especulação sobre uma possível morte de Heleninha não surge do acaso. Ela é fruto de uma construção narrativa que levou a personagem ao seu limite físico e psicológico. Sua luta de uma vida inteira contra o alcoolismo já a coloca em uma posição de vulnerabilidade, um tema que na ficção frequentemente flerta com desfechos trágicos.
Essa fragilidade foi levada ao extremo nos capítulos recentes. O maior golpe foi a descoberta de que seu irmão gêmeo, Leonardo (Guilherme Magon), a quem ela se culpava por ter morrido há 13 anos, estava vivo. A revelação de que sua mãe orquestrou essa mentira cruel para mantê-la sob controle foi o gatilho para um novo e severo surto.
Heleninha sucumbiu à bebida, desapareceu por dois dias e retornou para casa completamente desorientada, justamente no dia em que Odete foi assassinada. Sua presença no hotel, somada ao seu estado mental abalado e a um motivo passional claro, criou o cenário perfeito para que ela se tornasse a principal suspeita. É essa confluência de um vício perigoso, um trauma profundo e uma acusação de homicídio que alimenta a teoria de que seu arco poderia terminar da forma mais dramática possível: com sua morte, seja por um ato de desespero na prisão ou por alguma outra reviravolta.
O Que a Sobrevivência de Heleninha Significa?
A decisão da autora Manuela Dias de manter Heleninha viva até o fim tem implicações profundas para a conclusão da novela. Essa escolha narrativa não é aleatória e impacta diretamente o mistério central e o destino de outros personagens.
Primeiramente, a sobrevivência de Heleninha é essencial para manter a integridade do suspense “Quem Matou Odete Roitman?”. Se ela morresse na prisão, por exemplo, a trama poderia se desviar para um sentimento de injustiça ou tragédia, ofuscando a busca pelo verdadeiro culpado. Com ela viva, a tensão sobre sua culpa ou inocência pode ser esticada até os minutos finais, forçando uma confrontação direta com a verdade, seja ela qual for.
Para os personagens ao seu redor, sua sobrevivência é igualmente crucial. Para seu filho, Tiago, a possibilidade de ter a mãe de volta, mesmo que ela enfrente um processo judicial, é fundamental para sua própria estabilidade emocional. Para Renato, seu novo amor, a sobrevivência de Heleninha valida seu papel de apoiador e abre a porta para um futuro, ainda que incerto. Sua morte transformaria o papel dele em uma mera nota de rodapé trágica na história dela.
Do ponto de vista temático, manter Heleninha viva é uma escolha que honra, ainda que de forma tortuosa, o legado da versão de 1988. Matá-la seria ceder ao final mais fácil e niilista, punindo a personagem por suas fraquezas de forma definitiva. Ao permitir que ela viva para enfrentar as consequências, a trama sugere que sempre há um depois, por mais difícil que ele seja. A sobrevivência, nesse caso, não é um final feliz, mas a manutenção da possibilidade de um recomeço, preservando a complexidade de uma personagem que, apesar de tudo, continua lutando.
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