Minha Culpa, lançado em 8 de junho de 2023 na Amazon Prime Video, é uma adaptação do romance de Mercedes Ron. Dirigido e roteirizado por Domingo González, o filme de 1h57min mistura drama romântico com elementos de ação e suspense. Estrelado por Nicole Wallace e Gabriel Guevara, ele explora um amor proibido entre meio-irmãos em um mundo de luxo, corridas ilegais e segredos familiares. Com uma vibe teen e toques de guilty pleasure, a produção cativou milhões, mas divide opiniões. Nesta crítica, avalio se vale o seu tempo na plataforma.
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Premissa promissora com tropeços previsíveis
Noah Morgan (Nicole Wallace) muda-se para a mansão da família do padrasto após problemas com a mãe. Lá, conhece Nick Leister (Gabriel Guevara), o filho rebelde do milionário William (Álex González). O que começa como atrito vira atração intensa. Cercados por festas extravagantes, apostas altas e corridas de rua perigosas, os dois navegam um romance tabú, enquanto segredos do passado de Nick ameaçam tudo.
A trama acerta ao equilibrar romance e adrenalina. As cenas de corridas capturam emoção pura, e os twists familiares adicionam suspense. No entanto, o enredo cai em clichês: o bad boy redimido, a garota inocente e diálogos que soam genéricos. A progressão rápida do romance, de ódio a paixão em semanas, parece forçada. Apesar disso, o filme mantém um ritmo ágil, ideal para uma sessão leve.
Elenco jovem com química explosiva
Nicole Wallace brilha como Noah. Ela transmite vulnerabilidade e força, evoluindo de adolescente confusa para mulher decidida. Sua performance carrega as cenas emocionais, especialmente nos momentos de confronto familiar. Gabriel Guevara, como Nick, entrega um carisma magnético. Seu olhar intenso e presença física vendem o romance, mesmo quando o personagem beira o exagerado.
Marta Hazas, como Rafaella, a mãe de Noah, adiciona camadas de drama maternal. Álex González e outros coadjuvantes, como os amigos de Nick, preenchem o mundo de luxo com convicção. A química entre Wallace e Guevara é o coração do filme. Eles criam faíscas reais, tornando o amor proibido crível e envolvente. Sem essa conexão, a história desmoronaria.
Direção eficiente em um roteiro irregular
Domingo González dirige com energia. Sua câmera captura a opulência das locações espanholas, de mansões à beira-mar a ruas noturnas pulsantes. A montagem acelera as cenas de ação, como as corridas, criando tensão palpável. A trilha sonora pop reforça o tom teen, com faixas que grudam na mente.
O roteiro, também de González, é o calcanhar de Aquiles. Ele tenta abordar temas sérios, como trauma infantil e violência doméstica, mas os trata superficialmente. As reviravoltas finais, como revelações sobre o passado de Nick, são previsíveis e resolvidas de forma apressada. O filme não se leva a sério o suficiente para aprofundar esses elementos, optando por melodrama leve. Ainda assim, a produção visual é polida, elevando o material acima da média de romances YA.
Exploração de temas: Amor, trauma e redenção
O filme toca em questões reais. O trauma de Noah com a mãe alcoólatra e o passado violento de Nick exploram redenção familiar. As corridas simbolizam fuga e risco, refletindo a impulsividade da juventude. O amor proibido questiona limites éticos, mas o filme evita julgamentos profundos, priorizando o “felizes para sempre”.
Esses elementos adicionam peso, mas o tom leve os dilui. A violência, como brigas e acidentes, é glamorizada, o que pode preocupar pais. Ainda assim, o equilíbrio entre drama e romance torna acessível, incentivando discussões sobre relacionamentos saudáveis.
Vale a pena assistir a Minha Culpa?
Minha Culpa é guilty pleasure puro. Se você curte romances intensos com química teen e toques de ação, é diversão garantida. A dupla Wallace-Guevara vale o play, e as cenas de alta octanagem entretêm. Disponível na Amazon Prime Video, é perfeito para uma maratona de fim de semana.
Porém, se busca profundidade ou originalidade, decepciona com previsibilidade e superficialidade. Não é um clássico, mas cumpre o prometido: escapismo romântico. Assista se quiser rir de clichês ou se apaixonar por um bad boy fictício. Uma visualização basta.
Minha Culpa entrega romance proibido com energia e estilo, impulsionado por um elenco carismático e direção dinâmica. Apesar de tropeços no roteiro e temas subexplorados, sua leveza conquista. Em um mar de adaptações YA, destaca-se pela química e adrenalina. Para fãs do gênero, é essencial; para outros, uma curiosidade passageira. Na Amazon Prime Video, ele brilha como entretenimento descompromissado.
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