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Task, final explicado: Anthony está morto ou vivo?

A minissérie Task, da HBO, encerrou sua temporada com um episódio final impactante, cheio de reviravoltas e reflexões profundas sobre redenção e justiça. Lançada em 2025, a série acompanha Tom, um policial atormentado, em sua luta contra a gangue Dark Hearts e seus próprios demônios pessoais. Com atuações marcantes de nomes como Mark Ruffalo no papel de Tom, Task conquistou o público por misturar drama criminal com temas de família e perdão. Agora, disponível em streaming, o episódio 7 deixa fãs debatendo o destino de Anthony e o futuro de outros personagens. Neste artigo, desvendamos o final de Task, explicando quem sobrevive, o que acontece com Anthony e o significado das escolhas de Tom. Se você ainda não assistiu, cuidado com spoilers!

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Resumo do episódio final de Task

O último episódio divide-se em duas partes claras. A primeira foca na conclusão da missão da Força-Tarefa, com tiroteios e traições que eliminam ameaças imediatas. Dorsey e Vincent, líderes dos Dark Hearts, planejam eliminar pontas soltas: matam Anthony, Jayson e Perry, depois recuperam o dinheiro das drogas na casa de Maeve. Mas o plano desmorona rápido. Jayson, furioso ao descobrir que Perry matou Eryn, executa seu mentor em um ato de vingança impulsiva.

Em seguida, uma troca de tiros caótica envolve Anthony, Dorsey e Vincent. Anthony emerge como único sobrevivente, ferido no abdômen por um tiro. Apesar do sangramento intenso, ele rasteja até a casa de Maeve para protegê-la dos Dark Hearts. Enquanto isso, Aleah e Tom rastreiam o celular de Anthony e chegam ao local. Os caminhos se cruzam em um confronto final: Jayson e Breaker morrem no tiroteio. Essa sequência acelera o ritmo, fechando arcos de violência com eficiência brutal.

A segunda parte vira o foco para Tom. Ele navega por dilemas morais, perdoando quem merece e punindo indiretamente os culpados. O episódio equilibra ação com introspecção, preparando o terreno para novos começos.

O destino de Jayson e Perry

Perry, um pilar dos Dark Hearts, construiu seu poder sobre crimes hediondos. Ele protegia o “Mother Club”, o núcleo da gangue, eliminando traidores sem hesitar. Mas sua lealdade era uma fachada. Para elevar Jayson, Perry assassinou Butch Hampton, um membro leal, revelando sua sede por domínio. Ele ignorou os excessos de Jayson, incluindo o assassinato de Billy por ciúmes do caso de Billy com Eryn.

Essa omissão alimentou um ciclo de ódio. Jayson, transformado em monstro pelo afeto distorcido de Perry, matou Billy sem remorso. Quando Perry descobre a verdade, em vez de punir Jayson – como ordenado por Vincent –, ele o encobre e mata Eryn para silenciá-la. Esse ato de favoritismo sela seu fim: Jayson, devastado pela perda de Eryn, apunhala Perry sem piedade. Pai e filho adotivo destroem um ao outro em uma tragédia grega moderna.

A morte de Jayson, nas mãos de Anthony, fecha o ciclo com simbolismo forte. Anthony, o policial corrupto, vinga indiretamente os Prendergast. Mas o tiro fatal evoca Elizabeth, a vítima inocente atropelada por Jayson sem um pingo de culpa. Matá-lo não revive Elizabeth, claro. Ainda assim, sua eliminação impede mais caos. Jayson, preso, só se tornaria pior. Agora, seus filhos, Kevin e Rachel, sob os cuidados de Donna – uma figura compassiva que já ajudou Maeve –, têm chance de escapar da violência. Donna, com empatia genuína, pode guiá-los para um futuro sem gangues ou vinganças.

A redenção de Anthony: Sobrevivente ou condenado?

A pergunta central do final – Anthony está morto ou vivo? – ganha resposta clara: ele sobrevive. Ferido gravemente no tiroteio triplo, Anthony chega à casa de Maeve e mata Vincent e Jayson, protegendo-a. No hospital, ele confronta Tom, pedindo penitência por seus pecados. Sua corrupção começou com desespero financeiro, mas evoluiu para ansiedade crônica. Ele queria sair, mas a morte de Elizabeth o impulsiona à ação tardia.

Anthony erra ao ignorar a lei após o acidente de Elizabeth, optando por um último serviço aos Dark Hearts. Ainda assim, ele reconhece sua culpa: leva um tiro como “punição” e elimina ameaças. Tom, como pastor, recusa penitência formal. Ele argumenta que quem sente culpa verdadeira se pune sozinho. Anthony, vivo, ganha uma segunda chance. Em vez de autodestruição, ele deve introspectar e honrar Elizabeth tornando-se melhor. Sua sobrevivência não é redenção instantânea, mas um convite à mudança.

O perdão de Tom: Diferenças entre Anthony e Ethan

Tom brilha nos momentos finais ao perdoar seletivamente. Tanto Anthony quanto Ethan causaram mortes inocentes, mas Tom distingue intenções. Anthony, racional mas ganancioso, escolhe o crime apesar das oportunidades. Ele se vê como vítima das circunstâncias, ignorando saídas legais. Ethan, por outro lado, matou Susan em um surto emocional, agravado por problemas mentais não tratados.

No tribunal de Ethan, Tom testemunha a favor, destacando a falta de controle do filho. Ethan já se pune em silêncio, carregando o peso sozinho. Tom o perdoa abertamente: quando a lei permitir, ele o receberá de braços abertos. Essa escolha alivia Ethan, mostrando que raiva extra seria inútil – o sistema já pune o suficiente.

Anthony não ganha o mesmo perdão. Tom o visita no hospital, mas nega absolvição fácil. Anthony sabe de sua culpa, mas suas escolhas passadas o marcam como indigno total. Ethan merece por atenuantes: falta de controle, auto-punição e laços familiares. Essa distinção reforça o tema de Task: perdão vem da empatia, não da fraqueza.

Novos começos para Tom e Maeve: Esperança no caos

Tom evolui de policial falho para mentor compassivo. Ele foca em Emily, Ethan e até Maeve, Wyatt e Harper. Sua decisão de acolher Sam, órfão de Robbie, parece preencher o vazio de Ethan. Tom equipa o quarto de Sam e compra itens, vendo nele uma chance de reparar erros parentais. Ele culpa a si mesmo pela negligência com Ethan, que levou à morte de Susan.

Mas o “Projeto Sam” acaba quando uma família adotiva surge. Tom consulta o padre Daniel, que o alerta: reter Sam seria egoísta, não benéfico. Tom, sóbrio e em crescimento, ainda não está pronto para as fases turbulentas da adolescência de Sam. Relutante, ele libera o menino, priorizando o bem maior. Isso abre espaço para reconciliação com Emily, a quem ele decepcionou antes.

Com Maeve, Tom mostra integridade rara entre policiais. Ele encontra o milhão em drogas na casa dela – fruto da venda do roubo de Robbie. Tecnicamente, deveria confiscá-lo. Mas vendo o sofrimento dos Prendergast, ele o ignora, dando-lhes um recomeço. Maeve, traumatizada pela perda de Robbie e Eryn, ganha ferramentas para reconstruir.

O legado de Task: Reflexões sobre justiça e família

Task termina sem cliffhangers, mas com otimismo cauteloso. Como minissérie, deixa o futuro aberto: bons corações encontram caminhos positivos, enquanto malfeitores enfrentam consequências. Tom, agora livre do álcool, pode se tornar o pai que Emily merece e o aliado que Maeve precisa. Anthony, vivo mas marcado, testa se redenção é possível. Ethan, perdoado, tem chance de cura.

A série usa os Dark Hearts como espelho da corrupção sistêmica, onde lealdade tóxica destrói. O perdão de Tom contrasta com a vingança, sugerindo que empatia cura mais que balas. Fãs debatem: Jayson merecia morte? Anthony se redime? Compartilhe sua visão nos comentários!

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Magdalena Schneider
Magdalena Schneider
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