Pacificador: Final Explicado da 2ª Temporada e o Futuro do DCU

A 2ª temporada de Pacificador chegou ao fim com um episódio que mistura momentos íntimos e reviravoltas impactantes. Dirigida e escrita por James Gunn, a série continua a explorar o anti-herói Christopher Smith, interpretado por John Cena, em um universo DCU cada vez mais interconectado. Com foco em multiverso, vingança e novas alianças, o final não só fecha arcos pessoais, mas planta sementes para projetos futuros, como O Homem de Amanhã. Se você busca spoilers sobre o desfecho, prossiga com cautela. Neste artigo, destrinchamos o final da temporada 2 de Pacificador, explicando reviravoltas chave e o que elas significam para o DCU.

Resumo do Episódio Penúltimo: Caos no Multiverso

No episódio anterior, Christopher Smith, o Pacificador, enfrenta o colapso de sua vida em uma Terra alternativa dominada por nazistas. Seu alter ego maligno causa estragos, culminando na morte do pai alternativo (Robert Patrick) pelas mãos de Vigilante (Freddie Stroma). Os 11th Street Kids, o time de apoio de Smith, agem com brutalidade ao espancar Keith (David Denman), irmão de Pacificador nessa realidade paralela.

Smith implora aos amigos para pouparem Keith, carregando o peso de mortes que ele atribui a si mesmo. Após o resgate forçado de volta ao universo principal do DCU, Emilia Harcourt (Jennifer Holland) quase executa Keith, mas policiais interrompem, deixando o irmão nazista vivo e sedento de vingança no multiverso. De volta à Terra principal, Pacificador entrega a Quantum Unfolding Chamber (QUC), um dispositivo de viagem dimensional, a Rick Flag Sr. (Frank Grillo) e à A.R.G.U.S. Em um ato de autopunição, ele se entrega à polícia para proteger os companheiros de mais perigos.

Esses eventos preparam o terreno para um finale emocional, onde o foco muda de ação frenética para redenção e consequências duradouras.

O Final da Temporada 2: Formação de Checkmate e a Traição de Flag

O episódio final inicia com os 11th Street Kids libertando Pacificador da prisão. Eles o convencem de que as tragédias de sua vida não recaem só sobre ele, promovendo um senso de responsabilidade coletiva. Sob liderança de Leota Adebayo (Danielle Brooks), o grupo se alia a agentes da A.R.G.U.S. como Sasha Bordeaux (Sol Rodríguez) e Langston Fleury (Tim Meadows). Juntos, fundam Checkmate, uma organização independente que visa priorizar o bem público, longe da sombra de Amanda Waller ou da burocracia governamental.

Paralelamente, Flag Sr. e a A.R.G.U.S., em parceria com aliados de Lex Luthor (vistos em Superman), usam a QUC para mapear dimensões. Inicialmente, parece uma busca por recursos em mundos habitáveis. Harcourt e John Economos (Steve Agee) desconfiam das intenções de Flag. Quando ele localiza um planeta ideal, revela seu plano: transformá-lo em uma prisão para metahumanos, batizada de Salvation. Essa reviravolta transforma a exploração em uma ferramenta de contenção, ecoando temas de controle e punição no DCU.

O tom otimista para Pacificador é subvertido no clímax. Ao sair de casa, agentes da A.R.G.U.S. o sequestram e o levam a Flag. O líder alega que Smith “se voluntariou” como primeiro prisioneiro de Salvation, para testar os efeitos ambientais no corpo humano. Mostrando uma assinatura falsificada, Flag confessa que é vingança pela morte de seu filho, Rick Flag Jr. (Joel Kinnaman), em O Esquadrão Suicida. A porta se fecha sobre Pacificador, isolado no planeta hostil, onde rugidos de criaturas distantes sugerem um destino cruel: um mundo faminto que o devorará vivo.

Esse twist amargo reforça o arco de Smith, que encontra paz temporária só para enfrentar mais sofrimento, alinhando-se à visão de Gunn de um herói atormentado mas resiliente.

O Que é Checkmate nos Quadrinhos e no DCU?

Checkmate surge como um dos maiores legados do final. Nos quadrinhos, a organização de espionagem estreou em Action Comics #598 (1988), criada por Paul Kupperberg e Steve Erwin. Estruturada como um jogo de xadrez, com “reis” e “rainhas”, ela operou como agência secreta ligada à A.R.G.U.S. e ao Esquadrão Suicida. Figuras chave como Amanda Waller, Maxwell Lord (Sean Gunn no DCU) e Batman influenciaram sua história.

Um arco pivotal, The OMAC Project de Greg Rucka, viu Lord infiltrar Checkmate para exterminar metahumanos, levando à morte de Lord por Mulher-Maravilha e servindo de prelúdio à série principal de Checkmate. Sasha Bordeaux, com laços a Batman, foi uma “Rainha Negra” icônica. No DCU de Gunn, Checkmate inverte essa narrativa sombria: Adebayo e equipe o posicionam como força ética, fiscalizando abusos como os de Flag. Isso libera os 11th Street Kids de supervisão governamental, abrindo portas para missões autônomas em futuros projetos.

A introdução de Checkmate não é aleatória. Gunn planejou isso desde o início, conectando à estratégia maior do DCU, onde a agência pode monitorar ameaças metahumanas sem corrupção.

Salvation: Paralelos com os Quadrinhos e Implicações

Salvation não é invenção de Gunn; remete à minissérie Salvation Run (2008), tie-in de Final Crisis, escrita por Bill Willingham e Lilah Sturges. Nela, Waller usa um Boom Tube para exilar vilões como Coringa, Lex Luthor e Grodd em um planeta remoto, inspirado nas colônias penais australianas de George R.R. Martin. O que parece pacífico vira caos: Apokolips controla o local, com DeSaad treinando Parademons, forçando prisioneiros a se aliarem contra deuses novos.

No DCU, Salvation espelha isso como prisão interdimensional via QUC, mas com twists. O planeta de Flag é “hospitaleiro” em aparência, mas rugidos indicam perigos ocultos – talvez New Gods ou criaturas nativas. Semelhanças com Prison 42 da Marvel (Civil War), uma zona negativa para super-humanos, destacam temas de segregação. No contexto DCU, Salvation avança o plano de Luthor de capturar metahumanos, visto em Superman, potencialmente ligando a O Homem de Amanhã.

Futuro de Pacificador e Salvation no DCU

Gunn confirmou que o final de Pacificador temporada 2 leva diretamente a O Homem de Amanhã, sugerindo que a prisão de metahumanos influencie o enredo de heróis e vilões. Sem planos anunciados para uma terceira temporada, o destino de Smith pode migrar para Checkmate ou Salvation como série spin-off. Sua afinidade por Cena torna improvável um abandono eterno; espere resgates ou alianças em projetos maiores.

Keith, o irmão nazista, permanece uma ameaça solta, prometendo retornos. Checkmate, com Bordeaux no centro, pode expandir para arcos com OMAC ou Justice Gang de Lord. Salvation, por sua vez, abre multiverso para invasões ou fugas épicas, talvez envolvendo Superman.

O desfecho de Pacificador temporada 2 equilibra intimidade e escala épica, fiel à visão de Gunn de um universo coeso. Com mais de 800 palavras de análise profunda, este artigo destaca como o episódio redefine lealdades e prenuncia conflitos. Assista na HBO Max e debata nos comentários: Salvation salvará ou destruirá o DCU? Fique ligado para mais atualizações sobre o universo expandido.

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Magdalena Schneider
Magdalena Schneider
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