Lançado em 27 de abril de 2012, Os Vingadores marcou uma era no cinema de super-heróis. Dirigido por Joss Whedon, com roteiro coescrito por ele e Zak Penn, o filme reúne um elenco estelar: Robert Downey Jr. como Tony Stark/Homem de Ferro, Chris Evans como Steve Rogers/Capitão América e Mark Ruffalo como Bruce Banner/Hulk, além de Chris Hemsworth, Scarlett Johansson, Jeremy Renner e Tom Hiddleston. Com duração de 2h23min, essa aventura de ação e ficção científica faturou mais de US$ 1,5 bilhão nas bilheterias, consolidando o Universo Cinematográfico Marvel (MCU). Hoje, disponível no Disney+, o longa continua relevante, especialmente com o hype das novas fases do MCU. Mas o que realmente acontece no final de Os Vingadores? Descubra a seguir.
Resumo rápido da trama: Como chegamos ao clímax
Os Vingadores serve como o grande crossover da Fase 1 do MCU. A história começa com Loki, o deus da trapaça e irmão adotivo de Thor, roubando o Tesseract – um cubo de energia cósmica introduzido em Capitão América: O Primeiro Vingador. Aliado a uma raça alienígena chamada Chitauri, Loki planeja invadir a Terra para dominá-la. Nick Fury, diretor da S.H.I.E.L.D., recruta os heróis isolados: o bilionário genial Tony Stark, o soldado da Segunda Guerra Steve Rogers, o cientista instável Bruce Banner e o deus asgardiano Thor. Natasha Romanoff (Viúva Negra) e Clint Barton (Gavião Arqueiro) completam o time.
Inicialmente, o grupo briga mais entre si do que contra o vilão. Loki explora essas divisões, usando seu cetro para controlar mentes, como a de Barton. Um ataque ao Aeroporta-Aviões da S.H.I.E.L.D. causa caos: Hulk perde o controle, Thor luta contra ele, e Loki escapa após matar o agente Phil Coulson. Essa morte vira o catalisador para a união dos Vingadores. Loki abre um portal sobre Nova York com o Tesseract, liberando o exército Chitauri. É aí que o filme explode em ação, preparando o terreno para um final icônico que redefine o conceito de equipe de heróis.
A Batalha de Nova York: O coração pulsante do clímax
O clímax de Os Vingadores não é só uma luta – é uma sinfonia de caos controlado. Com o portal aberto na Torre Stark, os Chitauri invadem Manhattan em naves voadoras e criaturas gigantes, como o leviatã que Hulk esmaga com um soco memorável. Os heróis se coordenam pela primeira vez: Capitão América assume o comando tático, gritando “Avengers, assemble!” – frase que se tornou um grito de guerra do MCU. Iron Man voa entre arranha-céus, derrubando invasores com mísseis; Thor invoca raios para fritar esquadrões inteiros; Viúva Negra e Gavião Arqueiro combatem no solo, com precisão letal.
Mas o verdadeiro teste vem do Conselho de Segurança Mundial, que lança uma ogiva nuclear contra a cidade para conter a invasão. Tony Stark, em um ato de heroísmo puro, intercepta o míssil, voa pelo portal e o detona na nave-mãe Chitauri do outro lado. Por um momento tenso, Stark cai de volta à Terra, aparentemente morto. Hulk o salva no último segundo, pegando-o em pleno ar. Natasha, usando sua inteligência, descobre que o cetro de Loki controla o portal e o fecha, selando a vitória. Essa sequência não só entrega espetáculo visual – com efeitos especiais revolucionários para 2012 – mas simboliza o sacrifício coletivo. Cada herói contribui, provando que sozinhos são fortes, mas juntos, invencíveis.
O final explicado: Vitória amarga e o shawarma que une tudo
Com os Chitauri derrotados, Loki é capturado de forma humilhante: Hulk o arremessa escada abaixo na Torre Stark. Thor o leva de volta a Asgard para julgamento, levando o Tesseract consigo. Os Vingadores se reúnem no topo da torre destruída, onde Nick Fury declara o fim oficial da Iniciativa Vingadores – pelo menos por enquanto. Tony Stark, ainda abalado pelo quase-sacrifício, decide remover o reator arc em seu peito e viver uma vida normal com Pepper Potts. Steve Rogers aceita uma missão secreta, enquanto Banner e os outros voltam à rotina.
O desfecho é otimista, mas realista. Nova York está em ruínas, e a S.H.I.E.L.D. enfrenta questionamentos sobre suas armas secretas baseadas no Tesseract. O filme fecha com os heróis dispersos, mas conectados por um pager que Fury pode ativar. Essa separação temporária reforça o tema central: heroísmo não é sobre glória eterna, mas sobre estar pronto quando chamado. E então vem a cena do shawarma – uma pós-créditos leve e genial. Exaustos, os Vingadores invadem um restaurante árabe em Nova York para comer. Sem diálogos elaborados, só mastigação e olhares cúmplices. É um respiro humano após o apocalipse, mostrando que até deuses e bilionários precisam de uma pausa. Whedon usou isso para humanizar o time, inspirado em suas séries como Buffy.
Mas o final vai além da comédia. Ele estabelece o MCU como um universo vivo: as consequências da batalha ecoam em filmes futuros, como a reconstrução de Nova York em Homem de Ferro 3. Stark’s PTSD leva a Era de Ultron, e o Tesseract vira peça chave nas Joias do Infinito. Em essência, o final de Os Vingadores não é um ponto final – é um “a ser continuado”, pavimentando a saga que dominou o cinema por uma década.
Cena pós-créditos: Thanos entra em cena e o futuro do MCU
Os Vingadores tem duas cenas pós-créditos, mas a mid-créditos é o verdadeiro teaser. No espaço, o Outro – emissário dos Chitauri – relata o fracasso da invasão a seu mestre. “Desafiar os humanos é cortejar a morte”, avisa ele. A câmera revela Thanos, o titã roxo sorrindo com o queixo apoiado na mão, luva parcial no pulso. Essa é a primeira aparição oficial de Thanos no MCU, confirmando-o como o cérebro por trás de Loki. O cetro que Loki usava? Contém a Joia da Mente, parte do plano de Thanos para coletar as Joias do Infinito.
Essa cena muda tudo. Ela transforma Os Vingadores de uma aventura isolada em o prólogo da Infinity Saga. Thanos não é só um vilão – ele é o arquiteto de Guerra Infinita e Ultimato, onde metade do universo perece. Sem esse teaser, o MCU não teria a coesão que o tornou bilionário. A cena do shawarma, por outro lado, é puro alívio cômico, sem plot twists, mas essencial para o tom equilibrado de Whedon.
Em resumo, o final de Os Vingadores celebra a união improvável, teaser o caos por vir e humaniza heróis imortais.
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