A série Tremembé chega ao Prime Video em 31 de outubro de 2025 e já domina as conversas. Baseada em casos reais do presídio feminino de Tremembé, conhecido como “prisão dos famosos”, a produção de cinco episódios revive crimes que chocaram o Brasil. Figuras como Suzane von Richthofen e Elize Matsunaga ganham destaque. Mas uma personagem secundária rouba a cena: Sandrão, ou Sandra Regina Ruiz. Sua trajetória de crime, amores na cadeia e saída para a liberdade condicional intriga. Nesta crítica, avalio a série e respondo: onde está Sandrão hoje? Descubra a seguir.
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A Estreia de Tremembé: Um Olhar Crítico ao Sistema Prisional
Tremembé estreia forte. Criada por Claudia Pinto e dirigida por Javier Oliveira, a série usa o formato true crime para explorar o caos interno da penitenciária paulista. Os cinco episódios, cada um com 45 minutos, misturam drama, tensão e diálogos afiados. O elenco brilha: Gabriel Leone como repórter investigativo, Letícia Colin como Elize e a revelação Letícia Rodrigues como Sandrão. A produção acerta na recriação visual – celas úmidas, corredores ecoantes e o peso psicológico da reclusão.
Crítica positiva: a narrativa evita sensacionalismo puro. Em vez de focar só nos crimes famosos, humaniza as detentas. Suzane aparece não como monstro, mas como produto de privilégios e falhas sistêmicas. A trilha sonora, com tons minimalistas de piano e percussão, amplifica a claustrofobia. No Prime Video, a série já acumula elogios por sua fidelidade aos fatos, inspirada em reportagens da Folha de S.Paulo e Veja.
Ponto fraco: o ritmo. Episódios iniciais arrastam na exposição de backgrounds. A direção peca em transições abruptas entre flashbacks e presente. Ainda assim, Tremembé marca 8/10 no IMDb inicial e merece streamings. Ela questiona: o que separa criminosos de vítimas no Brasil carcerário?
O Crime de Sandrão: Raízes na Periferia de Mogi das Cruzes
Sandra Regina Ruiz, apelidada Sandrão, entra na trama como figura periférica. Nascida em 1979, cresceu pobre em Mogi das Cruzes, São Paulo. Em 2003, aos 24 anos, planejou um sequestro com o namorado Valdir Ferreira Martins e o comparsa Formiga. O alvo: Tallisson, de 14 anos, filho de sua vizinha Ana Maria. A casa da família, com dois carros, seduziu o trio. O plano? Resgate para férias em Fernando de Noronha e um veículo novo.
O crime durou três dias. Formiga raptou o garoto ao meio-dia de 21 de outubro. Cativeiro: uma suíte em imóvel abandonado da família de Valdir. Sandra negociava o resgate – de R$ 40 mil para R$ 4.500, misturando agiota e doações de vizinhos que ela mesma sugeriu. Fingia consolar a mãe enquanto vigiava o menino.
Tallisson fugiu da suíte, mas foi pego na sala assistindo TV. Reconheceu os sequestradores. Pânico levou ao assassinato na Prainha, com tiro de Rossi .38 por Formiga, menor de idade. Investigação veio via quebra de sigilo telefônico. Formiga confessou. Sandra pegou 27 anos, reduzidos a 24 por não atirar. Valdir: 30 anos.
Na série, Letícia Rodrigues captura a dualidade de Sandrão: manipuladora e vulnerável. Cena do sequestro, com close-ups tensos, evoca Cidade de Deus. Crítica: fiel aos fatos, mas romantiza a pobreza como desculpa. O episódio educa sobre desigualdades que alimentam o crime.
Relacionamento com Suzane e Elize
Sandrão vira notícia em Tremembé por laços com “famosas”. Primeiro, affair com Elize Matsunaga, presa em 2012 pelo esquartejamento do marido. Depois, em 2013, conhece Suzane von Richthofen, condenada pelo duplo homicídio dos pais. O namoro com Suzane explode em 2014: termo de convivência assinado, como casamento prisional. Elas mudam para ala de casais.
A série recria isso com química palpável. Beijos roubados em visitas, noites confidenciais. Mas o idílio rui. Diretora Eliana de Freitas Pereira e Sandrão convencem Suzane a dar entrevistas. Veículos recusam cachê; Gugu Liberato aceita R$ 120 mil por hora. Sandrão negocia, mas mente: diz R$ 100 mil a Suzane, embolsa R$ 20 mil.
A entrevista, dividida em partes, vira escândalo. Sandrão fala do romance na segunda. Pós-entrevista, transferência de Sandrão para São José dos Campos em 2016. Elas prometem distância. Disputa por máquinas de costura doadas por Gugu: R$ 36 mil em valor. Suzane recusa comissão; Sandrão fica com os itens em casa de seu irmão. Fim do laço.
Crítica à cena: brilhante sátira ao voyeurismo midiático. Paulo Vilhena como Gugu é hilário e cruel. A série critica como a prisão vira circo, mas peca em subestimar o trauma de Suzane. Baseado no livro de Campbell, o arco de Sandrão humaniza sem absolver.
De Tremembé à Liberdade
Sandrão sai de cena na série, mas sua vida continua. Em 2015, ganha semiaberto após bom comportamento. Transfere-se para centro de progressão em Tremembé. Em agosto de 2016, migra para regime aberto: prisão domiciliar em Mogi das Cruzes, com irmão. Cumpre pena em casa, com monitoramento eletrônico e proibições como contato com vítimas.
Em 2025, aos 46 anos, Sandrão permanece em liberdade condicional. Pena de 24 anos termina em 2027, mas regime aberto desde 2016 permite rotina semi-normal. Vive discretamente em Mogi, longe de holofotes. Sem notícias de reincidência, foca em reinserção. Familiares evitam imprensa; ela recusa entrevistas pós-2016.
A série alude a isso no final: fade-out em portão da prisão. Crítica: acerto em não glorificar a saída. Evoca debates sobre remição de pena no Brasil – 70% das detentas voltam ao crime, per IBGE. Tremembé provoca: reabilitação é real ou ilusão?
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