A franquia Ghostbusters transformou o terror cômico em um fenômeno cultural desde 1984. Com zumbis espectrais, equipamentos high-tech e um quarteto de heróis improváveis, os filmes misturam humor afiado, efeitos visuais inovadores e críticas sutis à burocracia urbana. Quase 40 anos depois, a saga continua relevante, especialmente com o recente Apocalipse de Gelo de 2024 revivendo o encanto original. Nesta análise, revisito os cinco principais títulos, oferecendo sinopses, críticas equilibradas e opções de streaming no Brasil em 2025. Ideal para quem busca “onde assistir Ghostbusters” ou uma maratona nostálgica. Prepare o Ecto-1: vamos caçar fantasmas.

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Os Caça-Fantasmas (1984)

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Dirigido por Ivan Reitman, o original apresenta Peter Venkman (Bill Murray), Ray Stantz (Dan Aykroyd), Egon Spengler (Harold Ramis) e Winston Zeddemore (Ernie Hudson) como ex-cientistas desempregados que viram freelancers de assombrações. Sua primeira grande missão? Salvar a violoncelista Dana Barrett (Sigourney Weaver) e o contador Louis Tully (Rick Moranis) de um portal para o Inferno aberto acidentalmente.

Essa comédia clássica brilha pela química do elenco. Murray entrega um sarcasmo perfeito, enquanto Aykroyd injeta um entusiasmo nerd irresistível. Os efeitos especiais, para a época, eram revolucionários – o Stay Puft Marshmallow Man ainda assombra memes. Críticos como Roger Ebert elogiaram o equilíbrio entre blockbuster visual e diálogos espertos, chamando-o de “um filme onde todos falam como pós-graduandos sarcásticos”. No Rotten Tomatoes, acumula 95% de aprovação, provando seu status de cult. Fraquezas? O ritmo acelera demais no clímax, mas o carisma compensa. Impacto cultural: definiu o gênero “comédia de terror” e inspirou parques temáticos.

Os Caça-Fantasmas 2 (1989)

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Reitman retorna à direção nessa continuação, que quebrou recordes de bilheteria na estreia. Venkman descobre que seu filho está na mira de um espírito vingativo do século XVIII. O time original se reúne para impedir um plano que ameaça inundar Nova York com limo sobrenatural, com cameos de Sigourney Weaver e Rick Moranis.

A trama recicla fórmulas do primeiro – vilão histórico, ameaça urbana – mas adiciona toques familiares, como o romance de Venkman. O elenco sustenta o humor: Murray rouba cenas com olhares céticos, e Hudson ganha mais tela como Winston. No entanto, falta a frescura do antecessor. Rotten Tomatoes dá 55% aos críticos, notando “diversão razoável, mas sem o charme e energia”. Ebert e Siskel criticaram o tom mecânico, com fantasmas “ghoulish mas não menacing”. Ainda assim, é uma ponte nostálgica, com trilha sonora icônica e o Statue of Liberty como herói.

Ghostbusters: Mais Além (2021)

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Jason Reitman, filho de Ivan, assume a direção nessa sequência espiritual. A família de Egon Spengler – viúva Callie (Carrie Coon), filhos Trevor (Finn Wolfhard) e Phoebe (Mckenna Grace) – herda uma fazenda no Oklahoma, desenterrando segredos do avô e uma ameaça antiga: o deus do sumério Gozer retorna.

O filme acerta no tom nostálgico, com callbacks aos originais que emocionam fãs. Phoebe, uma pré-adolescente excêntrica, ecoa o Egon de Ramis, falecido em 2014 – uma homenagem sutil e tocante. Críticos do Rotten Tomatoes (93%) elogiam o “elenco forte, ritmo rápido e tons de callbacks”. Variety nota que não mancha o legado, supervisionado por Ivan Reitman, que faleceu logo após a estreia. Pontos fracos: depende demais de fan service, e o enredo rural parece derivado de Stranger Things. Mas o pacing supera o original, sem cenas awkward.

Ghostbusters: Apocalipse de Gelo (2024)

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Gil Kenan dirige essa continuação direta de Mais Além. Os Spengler voltam ao quartel de Nova York, unindo-se a Venkman (Murray), Stantz (Aykroyd) e Zeddemore (Hudson) para combater um artefato antigo que congela o mundo. Novos aliados, como o agente governamental (Kumail Nanjiani), complicam a dinâmica.

O retorno dos veteranos é o destaque: Murray, aos 74, ainda domina com ironia. A trama explora legado geracional, com Phoebe amadurecendo como caçadora. Rotten Tomatoes (44%) reflete opiniões mistas – “momentos bons e ação, mas não como os originais”. Roger Ebert critica o “excesso de personagens e storylines em duas horas”. O New York Times vê um “barrage eclético e enjoyable”, com circo de nonsense de Frost a climaxes gelados. É divertido para fãs, mas o elenco inchado dilui o foco.

Caça-Fantasmas (2016)

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Paul Feig rebootou a saga com Abby Yates (Melissa McCarthy), Erin Gilbert (Kristen Wiig), Jillian Holtzmann (Kate McCarthy) e Patty Tolan (Leslie Jones) como uma equipe feminina investigando fantasmas em Manhattan. Elas provam a existência sobrenatural contra céticos acadêmicos, culminando em uma invasão espectral.

O elenco brilha: McCarthy e Wiig trazem química cômica, e Holtzmann rouba cenas com invenções malucas. A produção investiu em CGI moderna, atualizando o visual. Rotten Tomatoes (74% público) elogia o “remake great com A-list cast e jokes”. Mas críticos (74%) notam script banal e direção lenta. O Guardian chama de “misfiring remake”, com humor forçado e backlash sexista amplificando falhas. Sem sequência, é uma curiosidade ousada que prioriza empoderamento sobre nostalgia.

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