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GABY SPANIC prova que A Fazenda é MARMELADA e põe em cheque futuro do reality

O ato de Gabriela Spanic neste domingo, 19 de outubro de 2025, foi muito mais do que uma simples agressão que culminou em sua expulsão de A Fazenda 17; foi um grito de protesto, uma denúncia frontal à hipocrisia que, historicamente, permeia a aplicação das regras do reality da Record TV. A atriz, ao desferir um tapa em Tamires Assis e imediatamente anunciar sua desistência, expôs uma falha estrutural do programa: o abismo entre o regulamento idealizado — que prega segurança, respeito e igualdade — e a seletividade com que essas normas são impostas, especialmente em casos de agressão moral e assédio.

A saída de Gaby Spanic força a produção a encarar a reflexão sobre a seriedade de seu próprio jogo. Se as regras existem para garantir um ambiente “saudável e respeitoso”, por que o rigor máximo só é acionado em momentos de conveniência ou quando o incidente é de tal magnitude que se torna insustentável para a imagem do programa?

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Expulsão de Gaby Spanic Como Protesto e a Regra “Inviolável”

GABY SPANIC prova que A Fazenda é MARMELADA

A desclassificação de Gabriela Spanic se deu por violação da regra mais importante de A Fazenda: a proibição de qualquer tipo de agressão física. No entanto, o ato de Spanic foi uma agressão premeditada, embalada em um discurso de repúdio ao ambiente tóxico e aos “jogos sujos” dos colegas.

Ao acusar a casa de ser cheia de “cobras” e afirmar que não suportava mais a “violência” — não apenas física, mas subentendida como moral e psicológica —, Gaby Spanic usou sua própria expulsão como um megafone. A produção, ao acionar o protocolo de desclassificação imediata, apenas cumpriu a regra. Contudo, a atriz transformou a punição em um ato político dentro do reality, expondo que sua expulsão por um tapa era o reflexo de uma intolerância que não se via aplicada quando a agressão era de natureza psicológica, verbal e preconceituosa. A regra é clara, mas sua aplicação, ao longo das edições, tem sido notoriamente seletiva.

As Regras Rígidas de A Fazenda e a Aplicação Flexível: O Ponto de Controvérsia

O regulamento de A Fazenda estabelece de forma clara a proibição de “qualquer tipo de agressão física ou verbal, de cunho preconceituoso”. O objetivo é criar um “ambiente saudável e respeitoso”, mesmo reconhecendo que isso é frequentemente “desvirtuado em meio às contendas constantes entre os peões”. É exatamente nessa ressalva que reside a hipocrisia que Gaby Spanic denunciou.

Se a regra proíbe agressão verbal e preconceituosa, por que inúmeros participantes ao longo das temporadas que extrapolaram esses limites com ataques pessoais, falas discriminatórias ou assédio moral continuaram no jogo? A punição, nesses casos, se resume a uma “advertência, perda de benefícios ou até mesmo a eliminação”, mostrando que a severidade é uma opção da direção, e não uma imposição legal do formato. A direção do programa demonstra um rigor absoluto quando o contrato de patrocínio ou a imagem da emissora é diretamente ameaçada por um ato físico óbvio, mas hesita em intervir em agressões psicológicas que são igualmente danosas aos participantes e que claramente violam o espírito da regra.

O caso de Spanic, que agrediu fisicamente, não merece absolvição. Mas sua crítica aponta para uma falha sistêmica: a produção permite que o ambiente se deteriore em nome do “fogo no feno” e só age com rigor máximo quando o limite da integridade física é rompido, ignorando a agressão contínua, verbal e psicológica.

Precedentes e a Inconsistência das Decisões de A Fazenda

GABY SPANIC prova que A Fazenda é MARMELADA

A análise dos precedentes de expulsão em A Fazenda revela a inconsistência criticada por Gaby Spanic. Embora a expulsão por agressão física seja um padrão mantido (o que é correto), o que gera controvérsia é a total falta de rigor em casos de assédio moral e violência psicológica que, para muitos telespectadores e analistas, também deveriam resultar em eliminação.

Houve casos notórios em que participantes que proferiram ameaças graves, realizaram bullying sistemático ou tiveram comportamentos interpretados como assédio sexual escaparam da expulsão. Nesses momentos, a produção optou pela “advertência” ou pela “perda de benefícios” — punições brandas que não condizem com a gravidade das ações. A seletividade no gatilho da eliminação é vista por muitos como uma estratégia editorial: a produção hesita em eliminar personagens que geram altos índices de audiência, mesmo que seu comportamento viole o regulamento. O caso de Gaby Spanic é emblemático porque a agressão física não deixou margem para a “interpretação” que o programa usa para manter competidores controversos.

O Impacto no Jogo e na Credibilidade do Reality

A expulsão de Gaby Spanic tem um impacto dual: no jogo, gera um caos estratégico que beneficia o drama televisivo; na credibilidade, aprofunda a desconfiança.

O caos no jogo é imediato: o grupo de Spanic se desarticula, e a próxima Roça será totalmente influenciada pelo vácuo de poder. No entanto, a Gaby Spanic elevou a tensão a um patamar que a produção pode não controlar. Ao denunciar a hipocrisia, ela plantou uma semente de desconfiança no público e nos peões remanescentes. Muitos agora questionarão: por que Gaby Spanic foi expulsa por um tapa, mas Fulano não foi por meses de assédio verbal? Essa discrepância diminui a credibilidade do programa e de suas regras. O “fogo no feno” se tornou insustentável quando se transformou em fogo cruzado contra a própria direção.

A Necessidade de Revisão nas Regras de A Fazenda

A crítica de Gaby Spanic é válida, mas direcionada ao alvo errado. A regra contra a agressão física é inegociável e a decisão de expulsar a atriz foi correta. O que se exige de A Fazenda é uma revisão urgente na aplicação das regras de conduta. A produção precisa ser tão rígida com a violência verbal, o preconceito e o assédio moral quanto é com o contato físico. O regulamento afirma que essas condutas são passíveis de eliminação; a prática demonstra que não são.

É fundamental que o programa estabeleça um limite claro e consistente para o que configura bullying ou assédio, e não utilize a “interpretação” como desculpa para manter no jogo participantes que garantem audiência, mas comprometem a integridade do ambiente. Apenas aplicando o rigor em todos os aspectos da regra, a direção de A Fazenda poderá calar as acusações de hipocrisia e restaurar a confiança em um jogo que, teoricamente, deveria promover a competição justa e o respeito mútuo.

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Priscilla Kinast
Priscilla Kinast

Administradora de Empresas e Jornalista Registrada(0020361/RS).
Sempre fui a nerd da turma na escola.
Apaixonada por filmes e séries, ciência e tecnologia.
Futurista e entusiasta das infinitas possibilidades da vida!

Artigos: 437

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