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Depois da Caçada: Final Explicado do Thriller Psicológico

Em 9 de outubro de 2025, Depois da Caçada chega aos cinemas como um dos thrillers psicológicos mais aguardados do ano. Dirigido por Luca Guadagnino, com roteiro de Nora Garrett, o filme tem duração de 2h19min e mistura drama e suspense. Julia Roberts brilha no papel principal, ao lado de Ayo Edebiri e Andrew Garfield. Classificado como R por linguagem forte e conteúdo sexual, o longa explora acusações de assédio em um campus universitário, com camadas de segredos pessoais. Agora disponível nos cinemas, o filme provoca debates sobre crença, lealdade e moralidade. Neste artigo, destrinchamos o enredo completo e explicamos o final, cheio de reviravoltas.

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Sinopse de Depois da Caçada

Depois da Caçada centra-se em Alma (Julia Roberts), uma professora de literatura em uma universidade de elite nos Estados Unidos. Inteligente e carismática, ela navega por um mundo acadêmico cheio de tensões políticas e pessoais. Seu melhor amigo é Hank (Andrew Garfield), um colega de departamento talentoso, mas instável, que luta com vícios e inseguranças. A trama ganha força quando Maggie (Ayo Edebiri), uma estrela aluna de Alma, chega ao seu escritório em pânico. Maggie acusa Hank de assédio sexual, alegando que ele a agrediu durante uma sessão de mentoria noturna.

O que parece um caso isolado de #MeToo no ambiente universitário logo se complica. Alma se vê dividida entre a lealdade ao amigo de longa data e o apoio à aluna vulnerável. Enquanto investiga discretamente, ela consulta o decano (Michael Stuhlbarg) e a conselheira psiquiátrica Kim (Chloë Sevigny), sua confidente. Guadagnino usa a câmera fluida para capturar o desconforto crescente, com close-ups que revelam as microfissuras nas máscaras sociais dos personagens. O filme critica sutilmente a “cultura do cancelamento”, mas evita respostas fáceis, optando por uma ambiguidade que ecoa Dúvida (2008).

O Desenvolvimento da Trama

A narrativa avança em atos deliberados. No primeiro, conhecemos o cotidiano de Alma: aulas vibrantes sobre mitologia grega, jantares com Hank e interações tensas com Maggie, que a idolatra. A acusação explode como uma granada. Maggie descreve detalhes vívidos: toques indesejados, promessas de favores acadêmicos. Alma, chocada, confronta Hank, que jura inocência e sugere que Maggie o persegue por notas ruins.

Guadagnino injeta suspense através de flashbacks fragmentados. Vemos Hank bebendo excessivamente em festas do departamento e Maggie enviando e-mails ambíguos a Alma. Alma investiga: conversa com testemunhas, revisa câmeras de segurança e até invade o apartamento de Hank. Aqui, o filme brilha em sua crítica à era digital – provas são editáveis, testemunhos subjetivos. Uma cena pivotal mostra Alma em uma reunião com o decano, onde ela testemunha contra Hank, resultando em sua demissão imediata. Garfield destoa com fúria contida, ligando para Alma em noites insones, implorando por salvação.

Enquanto isso, o segredo de Alma emerge aos poucos. Anos antes, como jovem professora, ela encobriu um assédio similar envolvendo um mentor. Esse “pecado original” a assombra, espelhando a caçada de Hank. Maggie, percebendo a hesitação de Alma, ameaça expor tudo em um blog anônimo. A tensão culmina em um confronto triplo no escritório de Alma, onde lealdades se rompem e verdades sangrentas afloram.

Final Explicado: Revelações Chocantes e o Coda Ambíguo

O clímax ocorre em uma festa de fim de semestre, transformada em arena de confrontos. Hank, embriagado e furioso, invade o evento e acusa Maggie publicamente de extorsão. “Ela quer destruir vidas por diversão!”, grita ele, ecoando debates reais sobre falsas acusações. Alma intervém, mas Maggie contra-ataca com áudios gravados de Hank fazendo avanços. O decano intervém, e Hank é arrastado pela segurança, seu futuro acadêmico em ruínas.

Em um twist devastador, Alma descobre que Maggie manipulou a situação. A aluna, na verdade, inventou a acusação para se vingar de Hank, que rejeitou suas investidas românticas. Mas o golpe maior vem do passado de Alma: Kim revela que o mentor encoberto por ela era o pai de Maggie, conectando as gerações em um ciclo de trauma. Alma confronta Maggie em particular. “Você me usou como eu usei outros”, diz ela, em uma cena crua que Roberts eleva a masterpiece.

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O final não oferece redenção fácil. Hank, isolado, comete suicídio off-screen – uma carta de despedida culpa Alma por sua dúvida. Maggie, exposta, perde o status de estrela e enfrenta processo por difamação. Alma, porém, escolhe a honestidade: confessa seu segredo ao decano, renunciando à tenured position. Em um coda sereno, meses depois, ela leciona em uma escola pública, lendo mitos de caçadoras como Ártemis para alunos diversos. “Nem toda caçada termina em morte”, reflete ela, em voice-over. O filme fecha com Alma caminhando por um bosque outonal, simbolizando renovação incerta.

Esse desfecho, criticado por alguns como “reconfortante demais” (como nota o Roger Ebert), subverte expectativas. Guadagnino evita o maniqueísmo: ninguém é vilão puro. A ambiguidade persiste – Hank era inocente? Maggie, vítima ou predadora? – forçando o público a questionar crenças. Sem cena pós-créditos, o foco fica na catarse emocional.

Se você saiu do cinema confuso, este breakdown esclarece. Qual sua visão do final? Comente abaixo.

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Magdalena Schneider
Magdalena Schneider
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