Angi: Crime e Mentira é uma minissérie documental da Netflix que mergulha no intrigante caso criminal de María Ángeles Molina, conhecida como Angi. Lançada em 25 de julho de 2025, a produção espanhola explora o assassinato de Ana Páez em 2008 e a morte suspeita do marido de Angi, Juan Antonio Álvarez Litben, em 1996. Com uma narrativa envolvente, a série combina suspense, manipulação psicológica e true crime, conquistando fãs do gênero. Este artigo detalha a ficha técnica, elenco, temporada e o impacto da minissérie, otimizado para SEO, oferecendo um guia completo para espectadores interessados.
Sinopse
Angi: Crime e Mentira investiga o chamado “crime quase perfeito”, centrado no assassinato de Ana Páez, uma estilista de 35 anos, em Barcelona, 2008. María Ángeles Molina, ou Angi, usou a identidade da vítima para fraudes financeiras milionárias, enganando bancos e seguradoras. A série também reabre o caso não resolvido da morte do marido de Angi, Juan Antonio Álvarez Litben, em 1996, sugerindo um padrão de manipulação e violência. Com dois episódios, a produção combina entrevistas, documentos inéditos e reconstruções para revelar a complexa teia de mentiras de Angi.
Ficha Técnica
- Título Original: Angi: Crimen y Mentira
- Gênero: Documentário, True Crime, Suspense
- Diretor: Carlos Agulló
- Produtora: Brutal Media
- Produção Executiva: Carol Saliner
- Distribuição: Netflix
- País de Origem: Espanha
- Idioma Original: Espanhol
- Duração dos Episódios: 38-40 minutos
- Classificação: 16+
- Data de Estreia: 25 de julho de 2025
- Número de Temporadas: 1
- Número de Episódios: 2
- Música: Não especificada
A minissérie é produto de uma investigação de dois anos, revisando mais de 2.000 páginas de documentos judiciais e policiais, além de 60 entrevistas com familiares, policiais e detetives. A produção enfrentou desafios legais, resultando em um atraso de três meses para sua estreia.
Elenco
Por ser um documentário, Angi: Crime e Mentira não apresenta atores interpretando papéis fictícios, mas conta com depoimentos de figuras reais ligadas ao caso. O elenco principal inclui:
- María Ángeles Molina (Angi): A figura central, condenada pelo assassinato de Ana Páez. Não participa diretamente, mas aparece em imagens de arquivo.
- Familiares de Ana Páez: Incluindo seu irmão, que oferece depoimentos emocionantes sobre a vítima.
- Familiares de Juan Antonio Álvarez Litben: Cunhadas e conhecidos do empresário, compartilhando novas perspectivas sobre sua morte.
- Mossos d’Esquadra: Agentes da polícia catalã que investigaram o assassinato de Páez.
- Detetives particulares e policiais aposentados: Fornecem insights sobre os dois casos.
A produção tentou incluir a filha de Angi, seu advogado e a Polícia Nacional, mas eles recusaram participação. A ausência desses depoimentos adiciona uma camada de mistério, reforçando o tema de manipulação da série.
Temporada
Temporada 1 (2025, 2 episódios)
A única temporada de Angi: Crime e Mentira conta com dois episódios de 38 e 40 minutos. O primeiro episódio foca no assassinato de Ana Páez, detalhando como Angi planejou o crime e usou a identidade da vítima para fraudes financeiras. O segundo episódio explora a morte de Juan Antonio Álvarez Litben, levantando suspeitas sobre a possível culpa de Angi. A narrativa é estruturada como uma “sala de espelhos”, refletindo a complexidade das identidades falsas criadas por Angi.
O caso de Páez é apresentado com evidências concretas, como imagens de câmeras de segurança e documentos encontrados na casa de Angi. Já o caso de Litben permanece ambíguo, com depoimentos e documentos sugerindo um crime, mas sem provas conclusivas. A temporada termina sem esclarecer totalmente a morte de Litben, deixando o público com perguntas sobre o passado de Angi.
Produção e Desenvolvimento
Com a direção de Carlos Agulló, a minissérie tem a produç pela Brutal Media, especializada em documentários e true crime. A equipe conduziu uma investigação exaustiva, analisando arquivos policiais, relatórios criminológicos e entrevistas com 18 pessoas, incluindo familiares das vítimas e agentes dos Mossos d’Esquadra. A pesquisa revelou contradições nos depoimentos de Angi e irregularidades na investigação da morte de Litben, como a ausência de perícias detalhadas.
A produção enfrentou um obstáculo significativo antes da estreia. Originalmente programada para 1º de maio de 2025, a minissérie foi suspensa por uma ordem judicial após Angi processar a Netflix, alegando uso não autorizado de imagens pessoais. A plataforma removeu trailers e a ficha do catálogo, lançando a série apenas em julho, após editar as imagens contestadas. Essa batalha legal reflete o tema central da série: o controle de Angi sobre sua narrativa.
O Crime de Ana Páez
Em 19 de fevereiro de 2008, Ana Páez, uma estilista de 35 anos, foi encontrada morta em um apartamento alugado no bairro de Gràcia, Barcelona. Nua, com a cabeça coberta por um saco plástico selado com fita adesiva, a cena foi inicialmente interpretada como um caso de asfixia acidental. No entanto, a investigação revelou que Angi, amiga de Páez há uma década, planejou o crime. Ela drogou a vítima com uma substância não identificada, provavelmente clorofórmio, e a asfixiou.
Angi usou documentos falsificados para alugar o apartamento em nome de Páez e manipulou a identidade de outra mulher, Susana B., para abrir contas bancárias fraudulentas. Após o assassinato, sacou 600 euros de uma conta de Páez, usando uma peruca para se disfarçar. Seu álibi, de estar em Zaragoza buscando as cinzas de seu pai, foi desmentido por câmeras de segurança. Em 2012, Angi foi condenada a 18 anos por homicídio e 4 anos por falsificação, totalizando 22 anos, reduzidos a 18 pelo Tribunal Supremo.
A Morte de Juan Antonio Álvarez Litben
O segundo episódio reexamina a morte de Litben, marido de Angi, em 1996. Encontrado morto após uma queda de um penhasco em Gran Canaria, o caso foi arquivado como acidente. A minissérie apresenta documentos inéditos e depoimentos de familiares, sugerindo que Angi pode ter se beneficiado financeiramente da morte. Contradições em seus relatos e a falta de investigação aprofundada levantam suspeitas, mas sem evidências concretas, o caso permanece não resolvido. A série sugere um possível padrão criminal, mas deixa o público sem respostas definitivas.
Impacto Cultural e Recepção
Angi: Crime e Mentira se destaca no gênero true crime por sua abordagem meticulosa e narrativa envolvente. A série atraiu atenção por explorar não apenas o crime de Páez, mas também o passado obscuro de Angi, oferecendo uma análise psicológica de uma manipuladora. A estrutura em dois episódios, embora curta, é eficaz, mantendo o ritmo e a tensão. A ausência de Angi e sua filha como entrevistadas adiciona intriga, enquanto os depoimentos de familiares e policiais trazem autenticidade.
A controvérsia judicial antes do lançamento aumentou o interesse na série, com muitos espectadores intrigados pela tentativa de Angi de controlar sua imagem. Apesar do atraso, a minissérie recebeu elogios por parte dos fãs de true crime, que apreciam a profundidade da investigação e a qualidade da produção. A comparação com outros sucessos da Netflix, como El caso Alcàsser, reforça seu apelo.
Por que assistir Angi: Crime e Mentira?
A minissérie é ideal para fãs de true crime que buscam histórias complexas e bem documentadas. Com apenas dois episódios, é perfeita para uma maratona rápida, oferecendo suspense, manipulação psicológica e uma análise profunda de um caso real. A direção de Agulló e a produção da Brutal Media garantem uma experiência visual envolvente, enquanto os temas de identidade e engano ressoam universalmente.
Onde Assistir
Angi: Crime e Mentira está disponível no Netflix, acessível em todos os planos da plataforma, incluindo opções com anúncios. Lançada em 25 de julho de 2025, a minissérie é uma adição recente ao catálogo de true crime da Netflix, perfeita para quem gosta de documentários criminais.
Legado da Minissérie
Angi: Crime e Mentira solidifica o sucesso do gênero true crime na Netflix, seguindo os passos de produções como El caso Asunta. Sua combinação de investigação rigorosa e narrativa cativante a torna uma obra memorável, mesmo com apenas dois episódios. A controvérsia judicial adicionou uma camada de fascínio, refletindo a própria história de manipulação de Angi. Para fãs do gênero, a minissérie é uma exploração imperdível de um caso que desafia a verdade e a aparência.
