Dois dias após a estreia em 31 de outubro de 2025, Tremembé consolida-se como líder de audiência no Prime Video no Brasil. Essa minissérie de true crime, com cinco episódios que dissecam o convívio explosivo no Presídio Feminino da Penitenciária II de Tremembé – o “presídio dos famosos” –, coloca sob os holofotes criminosos notórios como Suzane von Richthofen e Elize Matsunaga. Mas, em meio ao glamour sombrio desses nomes, uma figura obscura rouba a cena e desperta repulsa imediata: Poliana, interpretada por Letícia Tomazella.
Logo nos primeiros minutos, Anna Carolina Jatobá (Bianca Comparato) avisa Suzane: “Não se aproxime dela. O crime dela é indefensável”. A pergunta que viraliza em buscas e fóruns é direta: Poliana da série Tremembé existe de verdade? A resposta é sim – e os detalhes reais são ainda mais nauseantes que a ficção.
Alerta: o conteúdo é sensível, forte e envolve violência extrema contra crianças. Prossiga com cautela.
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Quem é Poliana na Trama?
Tremembé não perde tempo em humanizar suas detentas. O primeiro episódio, “Bem-Vindas a Tremembé”, joga Suzane de volta ao complexo após uma saída temporária. O ar é denso de sussurros e olhares afiados. É aí que Poliana surge: uma mulher comum, de traços suaves, dividindo cela com Suzane. Letícia Tomazella, conhecida por DNA do Crime, imbui o papel com uma calma perturbadora – um contraste cruel com o monstro que o roteiro revela aos poucos.
O alerta de Jatobá não é casual. Ele ecoa o pavor real das hierarquias carcerárias, onde crimes contra vulneráveis isolam mais que homicídios famosos. Em um flashback padrão da série – usado para apresentar cada detenta –, a tela congela: “Poliana. Filmou as irmãs de 3 anos sendo estupradas. Condenada a 29 anos de prisão”. O impacto é visceral.
Essa revelação não só define Poliana como pária, mas questiona amizades forjadas na prisão: Suzane, em busca de aliados, ignora o aviso? A trama usa isso para explorar temas de redenção seletiva – quem merece segunda chance?
A escolha de Tomazella é genial. Sem exageros faciais, ela constrói Poliana como “a vizinha normal” – ecoando perfis reais de criminosos que chocam pela banalidade. Michel Tikhomiroff, criador da série, adapta os livros de Campbell com ficcionalização ética: nomes alterados para evitar processos, mas essência intacta. Poliana não é vilã principal; é lembrete de que Tremembé abriga horrores além dos holofotes.
A Verdade por Trás do Nome Fictício

Poliana não é invenção hollywoodiana – ou melhor, de Tenda. Ela é o pseudônimo de Luciana Olberg. Ou seja, a personagem Poliana SE INSPIRA em uma detenta real que cruzou o caminho de Suzane von Richthofen no presídio em 2015. Campbell, no livro Suzane: Assassina e Manipuladora, detalha o encontro: Suzane, isolada após traições, aproximou-se de Luciana por solidão. “Elas formaram uma amizade improvável”, escreve o autor, baseado em relatos internos e visitas jornalísticas. Na série, isso vira subplot tenso: Poliana/Luciana oferece conselhos maternais, mas o passado dela corrói qualquer laço.

O crime de Luciana remonta a 2013, em São Paulo. Aos 30 e poucos, ela vivia um trisal: casada com um empresário dono de academia de boxe, com quem tinha um filho pequeno, e envolvida com um aluno do local. As vítimas? Suas meias-irmãs gêmeas, de apenas três anos – filhas do pai de Luciana com outra mulher. As meninas frequentavam a casa dela, brincando com o meio-irmão. Um dia, dormiram lá para uma “noite de irmãs”. Foi o estopim do horror.
Campbell reconta com frieza jornalística: Luciana dopava as garotas com tequila nas chupetas, induzindo coma alcoólico. Seu marido e o amante então estupravam as crianças, enquanto ela filmava tudo. Não parou aí: os vídeos circulavam em fóruns online de pedófilos, onde Luciana trocava material. O autor cita fontes anônimas: “Os próprios membros do grupo se horrorizaram. Um deles, enojado, denunciou à polícia”. Essa traição interna levou à prisão do trisal em 2013. Luciana pegou 29 anos por estupro de vulnerável, produção de material de pornografia infantil e corrupção de menores – penas somadas que a mantêm em Tremembé até hoje.
Na série, o nome “Poliana” protege identidades, mas preserva o núcleo: o alerta de Jatobá reflete o estigma real. Campbell, em entrevista ao Fly Now, explica: “Mudei nomes para focar na dinâmica, não na exposição. Mas o crime é factual, extraído de autos processuais”. Veículos como Estadão noticiaram o caso anonimamente em 2013; Campbell o expôs em Veja e Época, com detalhes crus.
Detalhes do Abuso: Um Relato que Choca Mesmo Após Anos
Os pormenores, extraídos do livro de Campbell, pintam um quadro de sadismo calculado. As gêmeas, inocentes e confiantes, viam Luciana como “irmã mais velha”. Ela explorava isso: fins de semana “divertidos” viravam armadilhas. A tequila nas chupetas – um truque banal para um mal inimaginável – garantia silêncio. Enquanto as meninas jaziam imóveis, os abusos duravam horas, capturados em celular. Luciana não só dirigia: editava clipes para “melhor visual”, segundo depoimentos no processo.
O trisal vivia uma fachada: academia próspera, família “moderna”. O filho de Luciana, poupado, crescia alheio – ou talvez não. Campbell especula, baseado em laudos psicológicos: “Ela via as filhas como extensões de si, mas o ódio pelo pai biológico a levou ao extremo”. Os vídeos, recuperados pela polícia, somavam gigabytes – compartilhados em dark web, onde pedófilos pagavam por acesso. A denúncia veio de um usuário que, após meses consumindo, “não aguentou mais” e vazou prints para autoridades.
Condenada em 2014, Luciana apelou sem sucesso. Hoje, aos 40 e poucos, cumpre pena em Tremembé, isolada por detentas que a evitam. Campbell relata: “Suzane a procurava por conversa; outras, por medo, mantinham distância”. Na série, isso vira tensão palpável: Poliana sussurra segredos, mas seu toque gela. Para buscas como “detalhes crime Poliana Tremembé real”, esses fatos explicam o ódio unânime – um crime que transcende classes ou fama.
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