A Freira 2, dirigido por Michael Chaves e com roteiro de Ian B. Goldberg, Richard Naing e Akela Cooper, é uma adição arrepiante ao universo Invocação do Mal. Lançado em 7 de setembro de 2023 no Brasil, o filme continua a saga da Irmã Irene (Taissa Farmiga) contra o demônio Valak, a freira demoníaca. Com um elenco que inclui Jonas Bloquet, Storm Reid, Anna Popplewell e Bonnie Aarons, o longa arrecadou US$ 269 milhões globalmente, apesar de críticas mistas. Para os fãs de terror, o filme entrega sustos e tensão, mas seu final deixa perguntas. Neste artigo, explicamos o desfecho, a cena pós-créditos e as conexões com a franquia.
Resumo da trama de A Freira 2
Ambientado em 1956, quatro anos após os eventos de A Freira (2018), o filme se passa na França. A história começa com o brutal assassinato do Padre Noiret (Pascal Aubert) em Tarascon, indicando que Valak (Bonnie Aarons) está de volta. O Vaticano convoca a Irmã Irene, agora mais experiente, para investigar. Ela se junta à noviça Debra (Storm Reid), que questiona sua fé, e enfrenta uma série de mortes em igrejas, ligadas à busca de Valak por uma relíquia sagrada: os Olhos de Santa Luzia.
Irene descobre que Valak possui Maurice (Jonas Bloquet), conhecido como Frenchie no primeiro filme. Ele trabalha em um internato francês, onde Kate (Anna Popplewell) e sua filha Sophie (Katelyn Rose Downey) se tornam alvos. A trama mistura uma caçada ao tesouro sobrenatural com o terror gótico, enquanto Irene enfrenta Valak em um internato assombrado. A relíquia, supostamente contendo o poder de derrotar o demônio, é o foco central.
O confronto final: Como Valak é derrotado?
O clímax de A Freira 2 ocorre no internato, onde Irene, Debra, Kate e Sophie enfrentam Valak. A freira demoníaca, mais poderosa, busca os Olhos de Santa Luzia para consolidar seu poder. Irene descobre que ela é descendente de Santa Luzia, o que a conecta espiritualmente à relíquia. Essa revelação dá a Irene força para confrontar Valak, mas o demônio manipula o ambiente, criando visões aterrorizantes, como a silhueta da freira formada por revistas em uma banca – uma das cenas mais memoráveis do filme.
Maurice, possuído, é usado por Valak para atacar as protagonistas. Sophie, guiada por visões de Santa Luzia, encontra a relíquia escondida no internato. Irene usa o artefato em um ritual, canalizando sua fé e linhagem sagrada. Em uma batalha intensa, Valak é enfraquecido quando Irene cospe vinho consagrado, simbolizando o sangue de Cristo, em seu rosto. Isso ecoa o primeiro filme, onde o sangue de Cristo baniu Valak. A fenda demoníaca é selada, e Maurice é libertado da possessão.
No entanto, o desfecho é ambíguo. Embora Valak pareça derrotado, a entidade não é destruída permanentemente, como sugerido pela frase “os demônios são infinitos”, dita no filme. Irene, Debra, Kate e Sophie sobrevivem, mas a ameaça de Valak persiste, conectando-se a eventos futuros da franquia.
Cena pós-créditos: Conexão com Invocação do Mal
A Freira 2 inclui uma cena pós-créditos crucial que liga o filme a Invocação do Mal 2. Após a batalha, vemos Ed e Lorraine Warren (Patrick Wilson e Vera Farmiga) em um seminário em 1976, apresentando imagens de um exorcismo. O ritual é de Maurice, ainda marcado pela possessão de Valak. Isso confirma que, apesar da vitória de Irene, Valak continua ativo, possuindo Maurice até os eventos de Invocação do Mal 2. A cena reforça a linha do tempo da franquia, situando A Freira 2 como um prelúdio.
Essa conexão destaca a persistência de Valak e prepara o terreno para possíveis sequências. Michael Chaves sugeriu que a história de Valak pode continuar, com o demônio assumindo diferentes formas ao longo do tempo. A cena pós-créditos não introduz novos elementos, mas solidifica a mitologia do universo Invocação do Mal.
O significado do final
O final de A Freira 2 explora temas de fé, sacrifício e resistência contra o mal. A linhagem de Irene com Santa Luzia adiciona uma camada espiritual, sugerindo que sua força vem de uma conexão divina. A relíquia, embora criticada por alguns como um artifício narrativo, simboliza a luta entre o sagrado e o profano. A vitória temporária sobre Valak reflete a ideia de que o mal é persistente, mas a fé pode oferecer esperança.
O filme também aborda a relação entre Irene e Debra. A noviça, inicialmente cética, encontra força na amizade com Irene, reforçando o papel da comunidade na luta contra o mal. Maurice, apesar de liberto, carrega as cicatrizes da possessão, o que o conecta aos Warrens anos depois. A narrativa, embora criticada por sua dependência de sustos previsíveis, entrega momentos de tensão e uma estética gótica marcante.
O que esperar do futuro?
A frase “os demônios são infinitos” sugere que Valak pode retornar, talvez em A Freira 3. Chaves indicou que há mais histórias a explorar, e a possessão contínua de Maurice abre portas para novos capítulos. A franquia Invocação do Mal continua lucrativa, e A Freira 2 prova que há espaço para expandir a mitologia, mesmo com tropeços narrativos.
Se você assistiu a A Freira 2 e tem sua própria interpretação do final, compartilhe nos comentários! O filme está disponível na HBO Max e Prime Video, perfeito para revisitar o terror de Valak.
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