Quem é O Marido De Suzane Von Richthofen Após Tremembé?

A estreia de Tremembé no Prime Video, em 31 de outubro de 2025, reacendeu o interesse pelo caso Suzane von Richthofen. A minissérie, com Marina Ruy Barbosa no papel principal, revive o crime de 2002 que chocou o Brasil. Mas e a Suzane real? Hoje, aos 42 anos, ela vive em regime aberto há dois anos e nove meses. Após 20 anos atrás das grades, construiu uma rotina familiar no interior de São Paulo. Central nessa mudança: seu marido, o médico Felipe Zecchini Muniz. Baseado em relatos recentes e bastidores do caso, exploramos o casamento, a família e ecos do passado – incluindo o polêmico teste de Rorschach. Sem sensacionalismo, focamos nos fatos que moldam sua nova fase.

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Felipe Zecchini Muniz: O Médico que Entrou na Vida de Suzane

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Felipe Zecchini Muniz, 37 anos, é cardiologista formado pela Universidade Estadual de Campinas (Unicamp). Ele conheceu Suzane durante o regime semiaberto dela, por volta de 2021. O encontro aconteceu em atividades permitidas, como eventos comunitários. Rapidamente, o relacionamento evoluiu. Eles se casaram em 2023, em cerimônia discreta. Hoje, formam uma família com um filho de um ano, batizado em sigilo.

Muniz representa estabilidade para Suzane. Como médico, ele trabalha em clínicas no interior paulista, focado em saúde cardiovascular. Colegas o descrevem como dedicado, longe dos holofotes. Ele apoia a esposa na adaptação pós-prisão. Juntos, dividem tarefas parentais e lidam com o peso da fama involuntária. Uma aparição pública recente? Uma festa escolar de uma enteada. Lá, Suzane surgiu ao lado de Muniz e do bebê, em momento raro de normalidade. Fotos vazaram, mas o casal evita exposição.

O casamento não é sem controvérsias. Irmãos de Suzane, como Andreas, questionam publicamente a relação. Mas Muniz se mantém neutro. Ele prioriza a privacidade, recusando entrevistas. Essa discrição contrasta com o crime de 2002, quando Suzane orquestrou a morte dos pais, Manfred e Marísia von Richthofen. Manfred, engenheiro, e Marísia, psiquiatra, foram assassinados a golpes de barras de ferro. O caso, julgado como manipulação por Suzane, rendeu 39 anos de pena – reduzida por bom comportamento.

A Família Reconstruída

Além do bebê, Muniz traz três filhas de um casamento anterior: meninas de 8, 11 e 13 anos. Suzane as trata como enteadas. Elas vivem com o casal no interior de São Paulo, em casa modesta e segura. Rotina inclui escola, lazer e terapia familiar. A ex-mulher de Muniz, mãe das meninas, moveu ação judicial pela guarda exclusiva. Alegou riscos emocionais pela convivência com Suzane. O processo corre em segredo de justiça. Até novembro de 2025, não há decisão pública. Especialistas em direito familiar notam: laços afetivos fortes favorecem o status quo, mas o histórico de Suzane pesa.

Essa dinâmica familiar humaniza Suzane. Ela descreve a maternidade como “redenção diária”. O filho de um ano é o centro de tudo. Fotos raras mostram o bebê em braços dela, com Muniz ao lado. A família evita São Paulo capital, optando por cidades como Sorocaba ou Indaiatuba. Vizinhos relatam discrição: passeios de bicicleta, churrascos caseiros. Nada de luxos – uma escolha consciente para fugir de olhares curiosos. Tremembé retrata o presídio, mas a realidade atual é oposta: liberdade condicional, com monitoramento eletrônico até 2032.

Negócios e Estudos

Suzane não para. Ela fundou empresa de acessórios personalizados. Bordados feitos à mão viram produtos exclusivos: enxovais de bebê, mochilas infantis, itens de decoração. Vendas online, via Instagram discreto. Clientes elogiam o capricho – ironia, dado o passado. Muniz gerencia finanças, garantindo legalidade. Essa iniciativa reflete reabilitação: trabalho honesto, foco em criação.

Paralelamente, Suzane cursa Direito em universidade particular no interior. Matrícula em 2024, sob pseudônimo inicial. Alunos curiosos tiraram fotos dela estudando. A diretoria reagiu: regras anti-assédio, proibição de registros. Aulas noturnas protegem sua rotina. Motivo? Ela quer ser uma advogada criminal, e ajudar presas. Críticos ironizam: “Advogada para vítimas de manipulação?”. Mas defensores veem potencial transformador. Muniz a incentiva, equilibrando carreira dele com apoio acadêmico.

O Teste de Rorschach

Tremembé destaca o teste de Rorschach de Suzane. Ullisses Campbell, biógrafo e consultor da série, detalha em entrevistas recentes. O exame, em 2021, postergou o regime aberto. Primeira avaliação: remorso egoísta. “Destruí minha vida, a do irmão”, disse ela. Psicólogos viram foco em prejuízos pessoais – não nas vítimas.

Segunda rodada incluiu Rorschach. Teste projetivo com 10 manchas de tinta. Revela traços ocultos: inveja, agressão. Suzane viu em pranchas: esqueleto, mandíbulas, cálice, flor; igreja, Cristo crucificado, pênis ereto, vagina; bruxa, morcego, âncora. Interpretação: manipuladora, narcisista, egocêntrica. Agressividade camuflada. E o pior: Risco de reincidência sob pressão ambiental.

Campbell explica origem. Hermann Rorschach, psiquiatra suíço, criou o teste em 1921. Inspirado em irmãos violentos por transtornos mentais. No ateliê, pacientes derramavam tinta. Manchas evocavam respostas únicas: borboleta para um, caveira para outro. E assim, a associação reflete a psique do indivíduo. Para Suzane, imagens sugerem culpa reprimida, sexualidade conflituosa, relação paterna distorcida.

Resultado? Psicólogas alertam: sob demandas altas, ela poderia reincidir. E isso, atrasou progressão. Mas em 2023, com terapia contínua, ela recebeu o direito a pena sob regime aberto. Tremembé usa isso para questionar redenção. Marina Ruy Barbosa captura a ambiguidade: vítima ou vilã?

Casamento Sob Escrutínio: Amor ou Estratégia?

Muniz enfrenta julgamentos, e tenta, acima de tudo, ignorar o estigma. Seus amigos afirmam que ele vê a “nova Suzane” – mãe dedicada, esposa leal. Por outro lado, críticos, como Andreas von Richthofen, chamam de “união tóxica”. Inclusive, o irmão dela a processou por difamação em 2024, mas perdeu. Muniz responde com ações: voluntariado em ONGs de reinserção prisional.

O casal planeja futuro. Mais filhos? Improvável, com regime condicional. Foco: estabilidade das enteadas. Ademais, Suzane evita a mídia, exceto no que diz respeito a posts sobre bordados.

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Magdalena Schneider
Magdalena Schneider
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