The Walking Dead: Daryl Dixon continua a expandir o universo zumbi criado por Robert Kirkman, agora com foco no icônico Daryl Dixon, interpretado por Norman Reedus. A 2ª temporada, subtitulada The Book of Carol, lançada em 2024 e disponível no Prime Video, mergulha mais fundo nas jornadas emocionais de Daryl e Carol Peletier (Melissa McBride). Criada por Angela Kang e Scott M. Gimple, a série mistura drama, terror e ação em um apocalipse que testa limites humanos. Neste artigo, explicamos o desfecho da 2ª temporada de The Walking Dead: Daryl Dixon, revelando spoilers completos.
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Resumo da 2ª Temporada de The Walking Dead: Daryl Dixon
A temporada começa com Daryl preso na França após os eventos da primeira temporada, onde ele protege o jovem Laurent (Louis Cancelin) de uma seita religiosa liderada por Genet (Anne Charrier). Carol chega em busca de Daryl, mentindo sobre a morte de sua filha Sophia para motivá-lo a retornar aos EUA. Juntos, eles enfrentam a União da Esperança (L’Union) e o Poder dos Vivos (Pouvoir des Vivants), facções rivais que controlam Paris e regiões rurais.
Daryl se alia a Codron (Normand Faucon), um ex-militar vingativo que culpa Daryl pela morte de seu irmão Michel. Outros personagens chave incluem Fallou (Erika Alexander), um líder carismático; Akila (Adidja Azim), uma sobrevivente forte; e Isabelle (Clémence Poésy), cuja morte precoce abala Daryl. A trama gira em torno de um avião pilotado por Ash (Manish Dayal), prometendo fuga para a América.
No entanto, limitações técnicas – o avião só leva três pessoas – forçam escolhas dolorosas. Ao longo dos episódios, batalhas contra zumbis mutantes, alucinações e intrigas políticas constroem tensão. A temporada explora temas de luto, redenção e o custo da lealdade em um mundo onde a esperança é frágil.
O Clímax do Episódio 6: Traições e Sacrifícios no Aeroporto
O finale abre com o grupo – Daryl, Carol, Laurent, Ash, Codron e Fallou – se preparando para escapar em meio a um tiroteio no aeroporto. Jacinta (Anne-Laure Brumaire), líder remanescente da L’Union, e Anna Valery (Talia Garnett), uma figura enigmática, caçam o avião. Valery, inicialmente aliada de Jacinta, trai sua antiga facção ao lembrar que Laurent é apenas uma criança. Ela atrai os inimigos para uma armadilha de zumbis no autódromo, sacrificando-se em um flashback tocante onde deseja liberdade para Laurent.
Jacinta, mordida durante o confronto, opta pelo suicídio ao perceber a derrota. Com Losang e Genet mortos em episódios anteriores, as facções rivais se dissolvem. No avião, Daryl cede o assento a Carol, mas ela pula para salvá-lo de um ataque inimigo. Somente Laurent e Ash decolam rumo aos EUA, deixando Daryl e Carol para trás. Essa decisão reflete o laço inquebrantável entre os protagonistas, ecoando sua dinâmica em The Walking Dead original.
Fallou, tocado por um romance com Akila, escolhe ficar na França para uma vida nova. Ele se despede de Daryl com confiança mútua, marcando o fim de sua jornada nômade. Codron, redimido após ajudar na fuga de Laurent, junta-se a Daryl e Carol para uma rota alternativa: o Túnel do Canal, rumo à Inglaterra.
Alucinações no Túnel: O Coração das Revelações
A travessia pelo Túnel do Canal, guiada pelo casal escocês Angus e Fiona, vira pesadelo. Essporos de guano de morcegos causam alucinações intensas, amplificadas por zumbis bioluminescentes. O checkpoint abandonado revela guardas mortos por paranoia coletiva. Aqui, os traumas internos explodem.
Carol vê Sophia, sua filha perdida na 2ª temporada de The Walking Dead, vestida como no dia de sua morte. Em vez de segui-la cegamente, Carol confronta o luto, relembrando memórias felizes da infância de Sophia. Essa liberação fecha o arco de “Quem voltou?”, uma metáfora para sua jornada de cura após mais de uma década de dor.
Daryl alucina Isabelle, sua confidente falecida, sussurrando “Você não vai morrer aqui”. Em seguida, surge um soldado representando seu avô, morto na Normandia durante a Segunda Guerra. A visão o motiva a não repetir erros históricos, combatendo a rendição. Codron, atormentado pela morte de Michel, acusa Daryl novamente – mas Daryl revela que nunca matou o irmão. A fúria leva Codron a esfaquear Daryl e fugir atrás da ilusão.
Os guias escoceses traem o grupo por máscaras de gás limitadas, atacando Daryl. Ele os mata em fúria, guiado pelas visões, e recupera o equipamento. Carol retorna, e juntos eles avançam, deixando Codron para trás.
Quem Sobrevive? O Balanço de Vidas e Mortes
No final da 2ª temporada de The Walking Dead: Daryl Dixon, a sobrevivência é seletiva e amarga:
- Daryl e Carol emergem vitoriosos, mas feridos fisicamente e emocionalmente. Eles cruzam o túnel sozinhos, rumo à Inglaterra – um passo para casa, mas cheio de incertezas.
- Laurent e Ash escapam de avião para a América, possivelmente rumo ao Commonwealth. Sua chegada pode reconectar o spin-off ao universo principal, mas o voo arriscado deixa o destino em aberto.
- Fallou e Akila optam por uma vida estável na França, longe das batalhas. Codron sobrevive ao apunhalar Daryl, mas sua fuga alucinante no túnel o deixa vulnerável – ele pode retornar em temporadas futuras, dado seu arco de redenção.
- Entre as mortes definitivas incluem Anna Valery, Jacinta (suicídio), Angus e Fiona (mortos por Daryl). Isabelle e Sylvie, perdidas antes, pesam como fantasmas. Pouvoir assume o controle da França, enfraquecido mas sem oposição imediata.
Essa contagem reflete o tom da série: ninguém sai ileso. Sobreviventes carregam cicatrizes que moldam o caminho adiante.
Arcos de Personagens: Redenção e Luto no Apocalipse
Daryl evolui de isolado para protetor relutante. Suas alucinações o forçam a confrontar o legado familiar e a perda de Isabelle, reforçando sua determinação em não abandonar Carol. Ela, por sua vez, fecha o ciclo de luto por Sophia, ganhando força para priorizar o presente sobre fantasmas do passado.
Codron completa uma redenção surpreendente, ajudando Laurent apesar da vingança. Sua confusão final humaniza-o, sugerindo que o perdão é incompleto. Fallou encontra propósito no amor, contrastando com a solidão de Daryl. Laurent, o coração inocente, representa esperança futura, enquanto Ash surge como aliado confiável.
Esses arcos elevam Daryl Dixon além do terror zumbi, explorando resiliência emocional em um mundo colapsado. Em um apocalipse de séries zumbis saturadas, Daryl Dixon renova o gênero com humanidade crua. Assista agora e prepare-se para mais. O mundo acabou, mas suas histórias persistem.
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