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The Walking Dead: Daryl Dixon, Final Explicado da 1ª Temporada | O Que Acontece com Daryl?

The Walking Dead: Daryl Dixon, spin-off lançado em 2023 pela AMC e disponível no Prime Video, não decepciona. Com Norman Reedus no papel principal, ao lado de Melissa McBride e Eduardo Noriega, a série criada por Angela Kang e Scott M. Gimple mergulha Daryl em uma França pós-apocalíptica cheia de zumbis mutantes e dilemas morais. A 1ª temporada, com seis episódios de drama e terror, termina em um cliffhanger que une passado e futuro. Neste artigo, explico o final passo a passo, revelo quem sobrevive, analiso a icônica cena da Carol e antecipo o que vem por aí.

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Resumo Rápido da Trama da 1ª Temporada

Daryl Dixon acorda em uma França devastada pelo apocalipse zumbi, sequestrado e forçado a lutar em arenas controladas pela cruel Genet (Anne Charrier), líder de uma facção que usa zumbis “melhorados” como armas. Ele se alia a Isabelle (Clémence Poésy), uma freira guerreira, e Laurent (Louis Puech Scigliuzzi), um menino misterioso com laços espirituais profundos. Juntos, eles enfrentam a União da Esperança, um grupo rebelde, e buscam um caminho de volta aos Estados Unidos.

A jornada explora temas de legado familiar, redenção e o custo da sobrevivência. Daryl, sempre o lobo solitário, questiona seu papel como protetor. Ao longo dos episódios, ele descobre conexões com seu avô, um soldado da Segunda Guerra Mundial, e lida com traições, como as de Quinn (Adam Nagaitis), um capanga possessivo. A tensão culmina no episódio 6, “Two Fathers”, onde escolhas definem destinos. Essa base enriquece o final, tornando-o não só ação, mas uma reflexão sobre lar e família.

O Episódio Final: Eventos Chave e o Confronto Épico

O último episódio abre com uma flashback impactante: na Normandia, durante o Dia D de 1944, um soldado Dixon agoniza na praia, ecoando o isolamento de Daryl no presente. Essa ponte histórica reforça o tema de herança, mostrando como traumas se repetem gerações depois.

Daryl é arrastado para uma arena brutal em Puys, sob o olhar furioso de Codron (Romain Claude), que busca vingança pela morte de seu irmão. Genet decreta sua execução, soltando um zumbi veloz e mutante – resultado de experimentos com soro químico. Com maestria, Daryl o derruba, cravando um machado e perfurando o crânio com uma bandeira francesa, um gesto simbólico de rebelião. A multidão vibra, frustrando Genet.

Quinn surge acorrentado a Daryl, forçados a combater uma horda de zumbis injetados, que ganham força sobre-humana. A cena evoca Gladiador, com os dois improváveis aliados cortando cabeças e sobrevivendo por pouco. Um zumbi explode em fúria química, adicionando caos visual. Daryl arremessa a cabeça decepada aos pés de Genet, desafiando sua autoridade. Enfurecida, ela ordena um fuzilamento em massa.

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A salvação vem da União da Esperança: Fallou (Eriq Ebouaney), Sylvie (Laïka Blanc-Francard) e Emile disparam de longe, criando distração. Genet foge, levando Isabelle e Laurent como reféns. Daryl liberta Quinn, mas zumbis atacam. Quinn, em um raro momento de vulnerabilidade, confessa sua obsessão doentia por Isabelle e morre dilacerado, uma redenção tardia que humaniza o vilão.

Daryl resgata Isabelle e Laurent de uma cela improvisada. Quinn, agora zumbi, avança sobre Isabelle. Daryl passa um machado a Laurent, que hesita – o menino via o falecido como pai adotivo. Superando o trauma, Laurent decapita o zumbi, salvando a tia e declarando: “Ele não era meu pai”. Esse ato marca o crescimento de Laurent, de criança frágil a sobrevivente resoluto.

O grupo foge com Sylvie, mas um defeito no carro os para. Enquanto repara o motor, Daryl compartilha com Isabelle a história de seu avô, morto na mesma Normandia. “A história se repete”, diz ele, ligando seu exílio atual ao passado familiar. A conversa aprofunda o romance sutil entre eles, misturando afeto e melancolia.

A Emboscada e a Redenção Inesperada de Codron

A calmaria dura pouco. Homens de Genet, liderados por Codron, emboscam o veículo. Isabelle é ferida por bala, e a ordem é clara: matar todos, começando pelo menino. Laurent, acuado, murmura uma prece: “Deus te ama”. Codron para, atordoado. Em um twist surpreendente, ele vira a arma contra seus aliados, matando-os e poupando o grupo. “Crianças não merecem isso”, justifica, revelando rachaduras em sua lealdade fanática.

Codron guia Daryl ao Ninho – uma abadia medieval no Monte Saint-Michel, agora uma fortaleza contra as marés de zumbis. Ele avisa para queimar o carro e some na névoa. De volta a Genet, ela interroga o traidor, mas ele resiste, selando sua suspeita sobre o Ninho. Essa cena destaca a erosão do império de Genet, preparando terreno para rebeliões futuras.

No Nido, liderado pelo sábio Losang (Luc Bernard), o grupo é acolhido. Isabelle recebe cuidados, e Losang revela planos: pescadores levarão Daryl a Dover, rumo à Inglaterra e, depois, à América. Ele implora que fique: “Às vezes, o novo lar nos encontra”. Isabelle ecoa, acusando Daryl de repetir o abandono paterno de Judith e Rick. A tensão emocional atinge o pico, forçando Daryl a confrontar seu medo de laços.

Quem Morre e Quem Sobrevive no Final?

O episódio cobra um preço alto, mas equilibra perdas com esperanças:

  • Mortes confirmadas: Quinn perece como zumbi, após uma confissão que o redime minimamente. O flashback mostra o avô de Daryl morrendo na guerra, um eco simbólico. Zumbis mutantes explodem ou são decapitados em massa, mas humanos sofrem menos do que o esperado.
  • Sobreviventes principais: Daryl emerge ileso, mas emocionalmente abalado. Isabelle recupera-se da ferida, fortalecendo seu papel como âncora afetiva. Laurent brilha, provando maturidade e um “dom” sutil – sua prece afeta até zumbis e assassinos, sugerindo poderes proféticos. Sylvie, Fallou e Emile escapam da União, prontos para contra-ataques. A comunidade do Nido, incluindo Losang, resiste como bastião de esperança. Codron sobrevive, mas sua traição o isola. Genet foge, viva e perigosa, prometendo retaliação.

Nenhum aliado central morre, o que alivia fãs após temporadas sangrentas de The Walking Dead. Em vez disso, o foco está na transformação: vilões como Quinn ganham nuance, e heróis como Laurent evoluem.

A Cena da Carol: Significado e Conexão com o Universo TWD

O verdadeiro soco vem no cliffhanger: cortamos para Freeport, Maine, nos EUA. Carol (Melissa McBride), ausente na maior parte da temporada por questões logísticas, persegue um motociclista em um Mustang clássico. Ele carrega a moto de Daryl – roubada e trocada por bandidos locais. Carol o intercepta, nocauteia e amarra, exigindo respostas friamente: “Onde está ele?”

Essa cena, ao som de “Seconds” do U2, é um retorno triunfal. No episódio anterior, uma chamada de rádio de Daryl menciona “algo voltou”, alertando Carol sobre perigos na Commonwealth. Agora, ela inicia uma odisseia transatlântica, trocando sua moto por uma pista sobre Daryl na França. Creadores confirmam: isso pavimenta a 2ª temporada, The Walking Dead: Daryl Dixon – The Book of Carol, estreada em 2024, com foco íntimo na dupla icônica.

O significado? Carol representa o “lar” que Daryl deixou para trás. Sua determinação feroz espelha a de Daryl, unindo o spin-off ao núcleo de TWD.

O Cliffhanger de Daryl: Escolha Entre Lar e Legado

Daryl chega à costa normanda, onde uma bandeira americana esfarrapada tremula sobre tumbas do Dia D. Ele localiza a lápide de seu avô, um momento de quietude que humaniza o caçador. Um barco se aproxima, sinal de salvação para a América. Mas zumbis surgem das dunas; Daryl os massacra com uma maça, sua fúria primal intacta.

Então, o grito de Laurent ecoa de um posto de vigia no Nido: “Daryl!”. O episódio congela nessa encruzilhada. Partir significa liberdade solitária; ficar, um compromisso com Laurent e Isabelle. O “dom” do menino – que acalma zumbis e toca corações – sugere que ele é chave para um futuro maior, talvez uma cura ou profecia.

Esse final aberto critica o nomadismo de Daryl, forçando-o a escolher raízes. Temas de legado brilham: como o avô morreu longe de casa, Daryl arrisca o mesmo ciclo.

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Magdalena Schneider
Magdalena Schneider
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