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Os Roses: Até que a morte os separe, Final Explicado: Quem vence a guerra conjugal?

Os Roses: Até Que a Morte os Separe, dirigido por Jay Roach, é uma releitura moderna e ácida do clássico A Guerra dos Roses (1989). Estrelado por Olivia Colman e Benedict Cumberbatch, com Andy Samberg e Kate McKinnon no elenco de apoio, o filme combina comédia sombria e sátira para explorar o colapso de um casamento aparentemente perfeito. Lançado nos cinemas brasileiros, a produção conquistou críticas mistas, mas destacou-se pela química explosiva entre Colman e Cumberbatch. Se você assistiu ao filme e ficou intrigado com o desfecho, este artigo explica o final, os eventos-chave e o que eles significam. Vamos mergulhar na guerra conjugal de Ivy e Theo Rose!

Resumo da trama de Os Roses

A história começa com Ivy (Olivia Colman), uma chef de cozinha talentosa, e Theo (Benedict Cumberbatch), um arquiteto renomado, vivendo uma vida aparentemente ideal na Califórnia. Eles se conheceram em Londres, apaixonaram-se rapidamente e construíram uma família com dois filhos, Hattie e Roy. A fachada de perfeição rui quando o museu náutico projetado por Theo desmorona durante uma tempestade, destruindo sua carreira. Enquanto isso, o restaurante de frutos do mar de Ivy ganha destaque após uma crítica positiva, impulsionando sua ascensão profissional.

A inversão de papéis abala a dinâmica do casal. Theo, agora desempregado, assume o papel de pai em tempo integral, impondo dietas rígidas e exercícios aos filhos. Ivy, por outro lado, se dedica ao restaurante, sentindo-se cada vez mais desconectada da família. Ressentimentos crescem, e o que começa com alfinetadas passivo-agressivas evolui para uma guerra aberta, cheia de sabotagens e estratégias cruéis. O filme, baseado no romance de Warren Adler, usa humor britânico e diálogos afiados para retratar essa batalha conjugal.

A escalada do conflito

A tensão aumenta quando tentativas de salvar o casamento — como uma viagem romântica a Nova York e terapia de casal — falham. Ivy e Theo começam a se culpar mutuamente por seus problemas. Ivy, impulsionada pelo sucesso, investe em uma casa dos sonhos projetada por Theo, esperando reacender a conexão. Três anos depois, a casa está pronta, e os filhos são aceitos na Universidade de Miami com bolsas esportivas. Sem os filhos como amortecedor, a amargura do casal atinge novos patamares.

Durante uma festa de inauguração, Ivy humilha Theo publicamente, desvalorizando seu trabalho. Theo, após salvar uma baleia encalhada e ter um despertar espiritual, decide que não ama mais Ivy e pede o divórcio. Ele exige apenas a casa, mas Ivy, determinada a não ceder, intensifica a guerra. Ambos usam táticas desleais: Theo sabota os restaurantes de Ivy, levando a uma inspeção sanitária, enquanto Ivy o coloca na lista negra da arquitetura. O confronto final é marcado por um incidente perigoso envolvendo a alergia de Ivy a framboesas, manipulada por Theo.

O final explicado: Quem sobrevive?

No clímax, Ivy e Theo levam suas sabotagens ao extremo. Theo engana Ivy para que coma um bolo de framboesa, desencadeando uma grave reação alérgica. Ele oferece uma caneta de epinefrina, mas só se Ivy assinar os papéis do divórcio, cedendo a casa. Ivy, em um momento de fúria e desespero, recusa e tenta atacá-lo. Durante a briga, os dois caem de uma escadaria na casa high-tech que Theo projetou. A queda é fatal para ambos, e o filme termina com Ivy e Theo mortos, ainda entrelaçados, em uma cena que mistura tragédia e ironia.

A casa, ironicamente chamada de HAL, assiste ao colapso final do casal. Diferente do filme de 1989, onde a destruição era mais física, esta versão foca na devastação emocional e psicológica. Não há vencedores: a guerra conjugal consome os dois, deixando a casa como um símbolo de suas ambições e ressentimentos. A ausência de cenas pós-créditos reforça que o impacto do filme está na reflexão sobre o custo de um relacionamento tóxico.

O significado do desfecho

Os Roses explora temas como ego, competição e a fragilidade do amor sob pressão. A ascensão de Ivy e a queda de Theo refletem mudanças nas dinâmicas de gênero e poder, com Ivy desafiando normas ao se tornar a principal provedora. Theo, por sua vez, luta com sua masculinidade fragilizada, incapaz de aceitar o sucesso da esposa. O roteiro de Tony McNamara destaca como pequenos desencontros podem escalar para tragédias, especialmente quando o orgulho impede a empatia.

A morte de ambos é uma metáfora para o fim de um ciclo. A casa, um símbolo de suas conquistas, torna-se seu túmulo, sublinhando a futilidade de sua disputa. O humor ácido, marca registrada do filme, equilibra o drama, mas deixa um gosto amargo, sugerindo que o amor pode se transformar em arma quando a comunicação falha. A química entre Colman e Cumberbatch eleva essas nuances, tornando cada troca de farpas divertida e desconfortável.

Se você assistiu a Os Roses e tem sua própria interpretação do final, compartilhe nos comentários! O filme está em cartaz nos cinemas brasileiros, perfeito para uma sessão que mistura risos e reflexões sobre o amor e o ego.

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Magdalena Schneider
Magdalena Schneider
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