Estreou em 21 de março de 2019 e ainda assombra mentes: Nós (Us, no original), o segundo filme de Jordan Peele, elevou o terror social a outro nível. Com 1h56min de suspense puro, direção e roteiro do cineasta visionário, o longa une família de férias a doppelgängers aterrorizantes. Lupita Nyong’o domina como Adelaide e Red, dupla icônica de vulnerabilidade e fúria. Produzido pela Universal por US$ 20 milhões, arrecadou US$ 255 milhões, virando fenômeno cultural. Disponível na Amazon Prime Video e Paramount+, ou para aluguel na Apple TV, Google Play Filmes e YouTube, Nós ganhou culto por camadas: terror literal e alegórico. Diante do final que sugere uma sequência, abaixo disserto se Nós 2 vai acontecer.
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O Legado de Nós
Nós expande o universo de Peele pós-Get Out (2017, Oscar de roteiro). Enquanto o anterior satirizava racismo via hipnose, Nós mergulha em duplicatas malignas – os Tethered, sósias subterrâneos que emergem para “Hands Across America” invertido. Adelaide, traumatizada por infância em Santa Cruz, lidera a família contra invasores que roubam vidas. Nyong’o duplica papéis: Adelaide acima, Red abaixo – atuação dual premiada com indicações ao Globo de Ouro.
O filme abre com túneis inúteis sob EUA, cortando para o evento de 1986 contra fome. Esses elementos ancoram horror em crítica social: desigualdade, doppelgängers como “outro” reprimido. Primeiros atos viram thriller de home invasion: família Wilson e amigos (Moss, Heidecker) enfrentam cópias exatas. Ação explode em violência balética, com dança de Adelaide ecoando trauma.
Bilheteria explodiu: US$ 255 milhões, superando Get Out (US$ 255 mi). Público ama mistério; críticos, simbolismo – coelhos como duplicatas inocentes, espelhos refletindo self odiado. Em 2025, streams crescem 25% na Prime Video, per Parrot Analytics. No Brasil, 40% views de 18-34 anos; memes de “Tethered” viralizam no TikTok.
O Final Explicado: Perguntas Abertas e um Universo Maior em Vista
Nós resiste a resoluções fáceis. Após luta brutal sob o calçadão, Adelaide mata sua sósia, salvando a família. Mas Peele revela: a Adelaide que seguimos é a duplicata original, trocada na infância. A “verdadeira” Adelaide, confinada 30 anos, era Red. Família foge, passando por Tethered alinhados nas praias – plano de domínio iminente.
Esse twist questiona: quem é “eu”? Túnel como subsolo social; Hands Across America como ironia falha. Coelhos soltos simbolizam inocência corrompida. Perguntas ficam: como Tethered foram criados? Cada pessoa tem duplicata? Propósito além de vingança? Peele tem backstory para eles, mas opta por ambiguidade – como Get Out resolveu hipnose com vídeo breve, Nós deixa vida pulsando.
Final fascina e frustra: Jason percebe a troca; Wilsons dirigem para desconhecido. Peele hypa universo maior, ecoando Shyamalan em Unbreakable (2000): referências visuais a espelhos, prólogo inquietante. Nós termina em suspense, sugerindo saga – primeiro capítulo de super-heróis Peele?
Vai ter Nós 2?
Até novembro de 2025, seis anos pós-estreia, Universal não anunciou Nós 2. A bilheteria forte poderia fortalecer a ideia de Nós 2, porém, a pandemia pausou tudo. Peele, em Nope (2022), focou em origens novas; Noir (2025, Warner) é o próximo.
Chances reais de Nós 2? Especulativas. Porém, o final aberto grita expansão: Tethered dominam? Adelaide/Red sobreviventes? Peele disse ao Collider 2019: “Backstory rico para Tethered – mais filmes possíveis”. Mas ele prioriza standalone: Get Out conclui, Nope isolado. Universal, pós-Oppenheimer, aposta franquias como Velozes e Furiosos.
Nyong’o, 42, defendeu a ideia de um 2º filme para a Variety, em 2023: “Red/Adelaide merece mais camadas”. Duke, pós-Pantera Negra, e Moss, de O homem Invisível, retornariam. Mas Peele, 46, seleciona projetos: S2 dependeria de “pergunta certa”.
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