Em um mundo onde a ficção científica se entrelaça com distopias adolescentes, Mentes Sombrias (2018) continua a cativar espectadores no Disney+. Dirigida por Jennifer Yuh Nelson e baseada no romance de Alexandra Bracken, a produção de 1h44min mistura elementos de X-Men e Jogos Vorazes. Com Amandla Stenberg no papel principal como Ruby, ao lado de Harris Dickinson e Miya Cech, o filme explora um futuro sombrio de jovens superpoderosos perseguidos pelo governo. Lançado em 16 de agosto de 2018, ele retorna às buscas em 2025, impulsionado por maratonas de super-heróis. Aqui, desvendamos o final explicado de Mentes Sombrias, focando em reviravoltas, sobreviventes e temas de liderança. Spoilers à frente: prossiga apenas se já assistiu.

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Contexto da Trama: Um Mundo de Perseguição e Poderes

A narrativa de Mentes Sombrias se desenrola em uma América devastada por uma pandemia que dizima 90% das crianças. Os sobreviventes, cerca de 10%, desenvolvem habilidades sobre-humanas. O governo, temendo o caos, usa frequências sonoras para testar esses jovens, classificando-os por cores: verdes para mentes brilhantes, azuis e dourados para poderes moderados, vermelhos para telecinéticos perigosos e laranjas para os mais poderosos, vistos como ameaça absoluta. Muitos morrem nos testes; os restantes vão para campos de concentração.

Ruby, uma laranja de 17 anos com telepatia extrema, finge ser uma laranja de nível inferior para sobreviver. Ela escapa de um acampamento e se une a Liam (telecinético), Zu (manipuladora de eletricidade) e Chubs (gênio verde). Juntos, fogem da Liga das Crianças, uma organização que os ajuda a escapar, mas os recruta para uma guerra contra o regime. O governo, por sua vez, abandona curas e opta por militarizar os jovens. Caçadores de recompensas e uma busca incessante pelo refúgio lendário de Clancy, filho do presidente e último laranja conhecido, impulsionam a jornada. Essa estrutura cria tensão constante, destacando temas de escravidão e resistência.

O Clímax: Traição no Refúgio Prometido

O ápice chega quando o grupo localiza o suposto paraíso para fugitivos, liderado por Clancy (Patrick Gibson). Ele se revela um telepatia como Ruby, mas sua benevolência esconde ambições sombrias. Clancy já controla o governo por trás das cortinas, usando o acampamento como armadilha para recrutar jovens e formar um exército, similar à Irmandade de Magneto. Sua meta é dominar não só os EUA, mas o mundo.

A fachada rui quando Ruby e Liam descobrem o plano. Clancy libera seus “cães de guarda” super-humanos – desviantes que cuspidem fogo – e uma horda de soldados ataca os refugiados. Ruby assume a defesa, usando sua telepatia para proteger aliados. Em um confronto direto, ela derruba um helicóptero sobre Clancy, neutralizando-o temporariamente e permitindo a fuga do grupo. Essa batalha noturna, cheia de explosões e poderes em colisão, marca o ponto de virada. Os jovens, outrora caçados, agora caçam a salvação coletiva.

Final Explicado: Escolhas que Mudam Destinos

Com a carnificina encerrada, os sobreviventes se dispersam novamente. Ruby, exausta e isolada, busca a Liga das Crianças, que a auxiliou na fuga inicial. Cate (Mandy Moore), uma líder da organização, convence Ruby a assumir o comando. A Liga vê nela a chave para uma revolução, transformando jovens em guerreiros organizados. No entanto, Liam, apaixonado por Ruby e avesso à weaponização de crianças, recusa-se a se juntar. Ele prioriza a humanidade sobre a guerra.

Nesse momento emocional, Ruby toma a decisão mais dolorosa: beija Liam pela primeira vez, mas usa sua telepatia para apagar todas as memórias dele sobre ela. Essa ação, um sacrifício de amor, libera Liam para uma vida livre de perseguições. Ele parte, determinado, mas sem o peso do passado compartilhado. Ruby, agora sozinha em sua resolução, emerge como líder da Liga. O filme fecha com ela pronta para salvar sua espécie, sugerindo que causas maiores transcendem laços pessoais.

Quem sobrevive? Ruby vive, transformada em figura de esperança. Liam escapa ileso, mas sem lembranças de Ruby. Zu e Chubs, feridos mas resilientes, integram a fuga coletiva. Clancy, esmagado pelo helicóptero, parece derrotado, mas sua influência persiste no governo. A Liga, fortalecida, ganha uma nova era sob Ruby. Mortes ocorrem entre refugiados e atacantes, mas o foco recai na continuidade da resistência.

Mentes Sombrias termina não com felizes para sempre, mas com promessas de luta. Ruby lidera, Liam vagueia livre, e a Liga avança. Esse final explicado convida reflexões sobre sacrifício e identidade. Assista no Disney+ e debata: Ruby errou ao apagar memórias? O filme, com sua visão unforgiving, lembra que jovens superpoderosos – ou não – moldam o amanhã. Em um mundo de incertezas, sua mensagem perdura: resista, evolua, lidere.

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