Lançado em 2017, Kong: A Ilha da Caveira marca o segundo capítulo do MonsterVerse, dirigido por Jordan Vogt-Roberts com roteiro de Max Borenstein e Dan Gilroy. Com Tom Hiddleston como o rastreador James Conrad, Samuel L. Jackson como o coronel Preston Packard e Brie Larson como a fotojornalista Mason Weaver, o filme mistura aventura, ação e fantasia em uma expedição de 1973 à misteriosa Ilha da Caveira. Essa produção revitaliza o ícone King Kong, ambientando-o no auge da Guerra do Vietnã e explorando temas de equilíbrio ecológico e hubris humana. Neste artigo, dissecamos o desfecho, revelando sobreviventes, batalhas épicas e conexões com o universo maior. Atenção: spoilers completos à frente!
Resumo da Trama de Kong: A Ilha da Caveira
Em 1973, uma equipe multidisciplinar – cientistas do Monarch, soldados americanos e civis – viaja à Ilha da Caveira, um enclave inexplorado no Pacífico, para mapear anomalias sísmicas. Bill Randa (John Goodman), do Monarch, suspeita de presenças titânicas além de recursos minerais. O grupo inclui o ambicioso Packard, obcecado por glória militar; Conrad, ex-militar relutante; Weaver, ativista anti-guerra; e o cientista Houston Brooks (Corey Hawkins).
Logo após a chegada, King Kong ataca os helicópteros com fúria primal, separando o time. Os sobreviventes descobrem a fauna mutante da ilha: Spore Mantises, Skerbuffs e, principalmente, os vorazes Skullcrawlers – répteis gigantes que emergem de cavernas e devoram tudo. Hank Marlow (John C. Reilly), um piloto da Segunda Guerra preso na ilha por 28 anos, revela que Kong atua como guardião, controlando a população de Skullcrawlers para preservar o equilíbrio.
Divisões surgem: Packard culpa Kong pela morte de seus homens e planeja vingança com napalm, enquanto Conrad e Weaver defendem o titã como aliado contra as verdadeiras ameaças. A expedição desce ao caos, com emboscadas de monstros e confrontos humanos, culminando em uma escolha moral sobre intervenção na natureza selvagem. O filme evoca clássicos como Apocalypse Now, com visuais grandiosos de CGI e uma trilha sonora de rock dos anos 70, como “Run Through the Jungle” do CCR.
A Batalha Final: Kong Contra o Grande Skullcrawler
O clímax irrompe na Boneyard, uma caverna repleta de esqueletos gigantes, onde Packard atrai o alfa dos Skullcrawlers – o colossal “Big One”, uma aberração de 150 metros com mandíbulas elásticas e garras letais. Armado com granadas e fúria, Packard confronta Conrad em um duelo ideológico: vingança versus preservação. Packard morre em um sacrifício fútil, detonando explosivos que libertam o monstro.
Kong, ferido mas determinado, retorna para a luta decisiva. Ele usa ossos de presas antigas como armas improvisadas, esmagando o crânio do Skullcrawler em sequências de ação visceral. Weaver, capturada, evita gritar para não atrair mais feras, simbolizando sua evolução de observadora para protetora ativa. Com um golpe final, Kong arranca a mandíbula do inimigo, restaurando sua dominância. Essa vitória não é mera carnificina; ela reforça o tema central: Kong como rei natural, mantendo o ecossistema contra predadores descontrolados. Vogt-Roberts filma a cena com escala épica, contrastando a brutalidade com a majestade do gorila, ecoando o equilíbrio frágil da ilha.
Quem Sobrevive à Ilha da Caveira?
Dos cerca de 30 membros iniciais, poucos escapam. Packard perece na Boneyard, junto a seus leais soldados como o tenente Slivko (Jason Mitchell). Os cientistas iniciais, como Randa, caem para Skullcrawlers menores. Sobreviventes chave incluem Conrad e Weaver, que lideram a evacuação; Marlow, o veterano resiliente que encontra redenção; Brooks e a cartógrafa San Lin (Jing Tian), que escapam da fúria de Kong; e o rastreade Reg Slivko? Não, Slivko morre. Na verdade, os quatro principais – Conrad, Weaver, Marlow e Lin – reúnem-se com Brooks para a saída.
Eles constroem uma jangada improvisada e navegam um rio perigoso, perseguidos por um último Skullcrawler. Marlow usa seu conhecimento para guiá-los, enquanto tiros de sinalização alertam resgatadores. Três anos depois, em 1976, helicópteros os localizam, encerrando o pesadelo. Essa contagem reduzida enfatiza o custo da arrogância: a ilha reivindica a maioria, deixando heróis marcados por trauma. Marlow, em particular, ganha um arco tocante, trocando sua katana simbólica com Conrad – um gesto de passagem geracional e aliança improvável.
Cena Pós-Créditos: A Revelação do Monarch e os Titãs Antigos
Kong: A Ilha da Caveira reserva surpresas para os créditos. Primeiro, uma mid-credits foca em Marlow, reunindo-se com sua família em 1973, beijando a esposa e encontrando o filho adulto – um fechamento emocional que humaniza o sobrevivente isolado.
A verdadeira bomba vem na cena final dos créditos: Conrad e Weaver, ainda sujos da ilha, são interrogados em uma instalação secreta do Monarch. Eles resistem a compartilhar segredos, temendo exposição global. Brooks e Lin entram, revelando o mantra da organização: “Kong é rei na Ilha da Caveira, mas há outros reis pelo mundo”. Apresentam fotos de cavernas com pinturas rupestres ancestrais, retratando titãs míticos: Godzilla, o leviatã radioativo; Mothra, a mariposa luminosa e benéfica; Rodan, o pterossauro vulcânico; e King Ghidorah, o dragão de três cabeças, arqui-inimigo de Godzilla.
Uma imagem final mostra Godzilla rugindo em fúria, insinuando guerras iminentes. Fundado em 1946 por Truman para monitorar M.U.T.O.s (Massive Unidentified Terrestrial Organisms), o Monarch vê a humanidade como intrusa em um mundo de deuses ancestrais. Essa cena conecta diretamente ao Godzilla de 2014, expandindo o lore: Skull Island é mera porta de entrada para um panteão global de monstros.
Conexões com o MonsterVerse e Setup para Sequências
O final propõe Kong como protetor local, mas vulnerável a rivais maiores, preparando Godzilla: Rei dos Monstros (2019), onde Mothra, Rodan e Ghidorah desafiam Godzilla. As pinturas sugerem ciclos eternos de batalha, com humanos como meros espectadores – ou catalisadores. Conrad e Weaver, recrutados para o Monarch, podem reaparecer, apesar de envelhecerem para Godzilla vs. Kong (2021), onde os titãs colidem em um “let them fight”.
Em 2025, com Godzilla x Kong: O Novo Império fresco na memória, o desfecho de 2017 ganha nova camada: a ilha como berço de alianças improváveis, ecoando temas de coexistência em um mundo instável. Vogt-Roberts usa o Vietnam para criticar intervenção armada, paralela à caça desenfreada a Kong.
Por Que o Final de Kong: A Ilha da Caveira Ressona em 2025?
O desfecho eleva um blockbuster de monstros a alegoria ecológica: humanos perturbam, titãs restauram. Kong, não vilão, mas equilíbrio vivo, contrasta com o militarismo de Packard, refletindo debates atuais sobre conservação e colonialismo. As atuações – Hiddleston estoico, Larson empática, Jackson carismático – ancoram o espetáculo, enquanto o design de produção, com Weta Digital, entrega feras aterrorizantes.
Em uma era de remakes, Kong: A Ilha da Caveira inova ao humanizar o gigante, tornando seu rugido um grito de defesa. Com o MonsterVerse em expansão, revisitar o final no streaming inspira: e se guardiões como Kong fossem aliados, não alvos? Assista no Prime Video ou HBO Max e debata: o equilíbrio da ilha sobrevive à curiosidade humana? Compartilhe nos comentários sua visão.
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