Jumanji, Final Explicado: O que Acontece no Fim do Clássico?

Jumanji é um clássico de aventura e fantasia dirigido por Joe Johnston e roteirizado por Jonathan Hensleigh e Greg Taylor. A trama, mistura humor, terror e lições sobre consequências. Estrelado por Robin Williams, Kirsten Dunst e Bradley Pierce, o filme baseia-se no livro infantil de Chris Van Allsburg e explora um jogo de tabuleiro amaldiçoado que transforma a realidade em uma selva caótica. Se você busca a explicação do final de Jumanji, este artigo detalha o desfecho, os arcos dos personagens e o significado simbólico, tudo sem spoilers iniciais. Disponível na HBO Max e Prime Video, ou para aluguel na Apple TV, Google Play Filmes e YouTube, Jumanji é perfeito para uma maratona familiar. Vamos desvendar o enigma do jogo que mudou o cinema dos anos 90.

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Resumo de Jumanji

A história de Jumanji começa em 1969, na pacata cidade de Brantford, New Hampshire. Alan Parrish, um menino de 12 anos interpretado por Robin Williams em sua versão adulta, enfrenta bullying na escola e tensões familiares. Seu pai, Sam Parrish, planeja vender a fábrica da família para uma construtora, o que assusta Alan. Em um dia chuvoso, ele descobre uma caixa misteriosa na floresta, contendo o jogo de tabuleiro Jumanji. Ao abri-lo, ouve-se um tambor ritmado, sinal de que o mal foi despertado.

Alan convida sua amiga Sarah Whittle para jogar. Na primeira rodada, o jogo os separa dramaticamente: Alan é sugado para dentro da esfera de cristal do tabuleiro, preso em um limbo selvagem por 26 anos. Sarah, aterrorizada por um enxame de morcegos invocados pelo jogo, foge e abandona a casa. O tempo passa. Em 1995, órfãos Judy e Peter Shepherd se mudam para a mansão abandonada dos Parrish. Ao explorar o sótão, encontram o tabuleiro e, por curiosidade, rolam os dados. Isso libera uma série de perigos: plantas gigantes invadem a casa, um leão surge no saguão, e o caçador Van Pelt, antagonista do jogo, materializa-se para perseguir Alan.

Com a chegada de Sarah adulta, chamada de volta pelo caos, o grupo se une para completar o jogo e reverter os estragos. Monstros, tsunamis de lama e até um pelotão de soldados de brinquedo testam sua resiliência. Peter, o irmão mais novo, trapaceia ao colar os dados, transformando-se em um macaco – uma punição que ensina lições sobre honestidade. Judy, a irmã responsável, lida com envenenamento por plantas venenosas. Enquanto isso, Alan emerge parcialmente do limbo, envelhecido e marcado pelas provações, mas determinado a vencer. Essa trama inicial constrói tensão, misturando elementos de comédia física com horror leve, preparando o terreno para um clímax inesquecível.

O Clímax Intenso: A Batalha Final Contra o Jogo

À medida que o jogo avança, a mansão Parrish vira um campo de batalha. Vines gigantes racham as paredes, e o chão se abre em abismos. Alan e Sarah, presos em uma plataforma instável, enfrentam o colapso da casa. Sarah, com determinação feroz, rola os dados de forma improvisada, libertando Alan completamente. Ele corre para o tabuleiro, agora no porão inundado, enquanto Van Pelt o persegue com uma espingarda carregada.

A tensão atinge o pico quando Alan precisa de um número específico – um 3 – para finalizar sua jogada e encerrar o jogo. O primeiro dado mostra um 1, insuficiente. O segundo some sob ameaça de Van Pelt, que exige palavras finais. Alan, com um sorriso desafiador, responde: “Jumanji”. Nesse instante, o poder do jogo se volta contra si mesmo. Balas congelam no ar, animais rugem de volta ao tabuleiro, e a selva inteira é sugada para a esfera de cristal. Van Pelt, o último a resistir, é arrastado gritando para o limbo. A casa treme, mas o caos cessa abruptamente, deixando o grupo exausto, mas vitorioso.

Essa sequência, filmada com efeitos práticos inovadores para a época, captura a essência de Jumanji: o jogo não perdoa, mas pode ser domado com coragem coletiva. É um momento catártico que recompensa a perseverança dos personagens e do público.

Final Explicado: Viagem no Tempo e Redenção Eterna

O verdadeiro mistério reside no que vem após a vitória. Com o jogo concluído, uma luz cegante envolve Alan e Sarah, transportando-os de volta a 1969, ao exato momento em que começaram a jogar. Eles retornam como adolescentes, com memórias intactas das provações de 26 anos. Alan, agora livre, confronta seu pai sobre a fábrica. Em uma reviravolta emocional, Sam revela que foi ele, não o capataz Carl, quem causou o acidente com o sapato na esteira – um segredo que o atormentava. Pai e filho se reconciliam; Sam cancela a venda da empresa, garantindo o futuro da família.

Alan e Sarah, unidos pelo trauma compartilhado, selam seu destino com um beijo apaixonado. Eles amarram o tabuleiro a tijolos e o jogam em um rio caudaloso, na esperança de selar seu poder para sempre. Mas o filme não termina em triunfo absoluto. Anos depois, em 1995, vemos Alan e Sarah como adultos casados, donos da fábrica revitalizada. Seus pais ainda vivos celebram um Natal alegre. Eles encontram Judy e Peter – agora órfãos no filme original – e, sabendo de seu destino trágico, intervêm sutilmente. Alan contrata o pai de Judy, Jim, para um emprego estável, evitando o acidente fatal de esqui no Canadá.

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Peter, de volta à forma humana, e Judy, curada do envenenamento, ganham presentes que simbolizam esperança. No entanto, o tambor de Jumanji ecoa na praia, atraindo dois novos garotos que o descobrem. Isso sugere que o jogo tem vontade própria, um ciclo vicioso de tentação e perigo que ninguém pode quebrar completamente.

Essa explicação do final de Jumanji revela camadas profundas. O retorno no tempo não é mera conveniência narrativa; é uma metáfora para segundas chances. Alan corrige erros passados, restaurando sua inocência perdida. A persistência do jogo alerta para os perigos da curiosidade desenfreada, ecoando o livro de Van Allsburg. Simbolicamente, Jumanji representa os desafios da vida: imprevisíveis, transformadores, mas superáveis com união. O desfecho equilibra otimismo – redenções familiares e romances florescendo – com um toque sombrio, preparando o terreno para sequências como Jumanji: Bem-Vindo à Selva (2017).

O Significado Simbólico: Lições que Transcendem o Tempo

Além da ação, o final de Jumanji carrega mensagens atemporais. A prisão de Alan simboliza como medos infantis podem nos paralisar na idade adulta, enquanto sua libertação enfatiza a terapia do confronto. A transformação de Peter em macaco critica a trapaça, reforçando que regras existem por um motivo. Judy e Peter, órfãos, encontram uma família substituta em Alan e Sarah, destacando a resiliência infantil perante a perda.

O ciclo do jogo, terminando na praia, interpreta-se como a perpetuação de lendas urbanas ou vícios sociais – algo que atrai apesar dos riscos. Para os anos 90, isso ressoava com ansiedades sobre tecnologia e jogos eletrônicos emergentes. Hoje, em 2025, com remakes e spin-offs, Jumanji permanece relevante, inspirando debates sobre escapismo versus realidade.

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Magdalena Schneider
Magdalena Schneider
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