Uma Nova Chance, dirigido por Peter Segal, é uma comédia romântica que tenta reinventar o sonho americano com toques de Cinderela moderna. Estrelado por Jennifer Lopez, o filme segue Maya Vargas, uma caixa de supermercado que, aos 40 anos, recebe uma chance inusitada no mundo corporativo. Lançado em 31 de janeiro de 2019, com 1h44min de duração, o longa mistura humor leve, lições de autoestima e reviravoltas previsíveis. Disponível no Amazon Prime Video ou para aluguel na Apple TV, YouTube e Google Play Filmes e TV, ele atrai fãs de feel-good movies. Mas entrega o que promete? Nesta análise, destaco forças e fraquezas para ajudar na decisão.
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Premissa promissora com tropeços previsíveis
A trama gira em torno de Maya, uma mulher prática e de rua, que sonha com uma vida melhor. Após ser preterida por um chefe misógino, ela cria um currículo falso com ajuda da melhor amiga Joan (Leah Remini). Isso a leva a uma entrevista na Will Group, uma firma de consultoria, onde finge ser uma executiva de elite. O que se segue é uma série de mal-entendidos, mentiras que se acumulam e uma jornada de autodescoberta.
O roteiro de Elaine Goldsmith-Thomas e Justin Zackham acerta ao abordar temas como idade, gênero e preconceito no mercado de trabalho. Maya representa muitas mulheres que se sentem invisíveis após os 40. No entanto, a narrativa cai em armadilhas clássicas do gênero. Reviravoltas, como a identidade falsa desmoronando, são óbvias desde o início. Críticos do AdoroCinema notam que, apesar da boa intenção, o filme estica situações para forçar humor, perdendo fôlego no segundo ato. É divertido no começo, mas o final apressado deixa um gosto de oportunidade perdida.
Elenco carismático liderado por Jennifer Lopez
Jennifer Lopez brilha como Maya. Sua energia contagiante e vulnerabilidade genuína elevam o material. Em cenas de dança e confronto emocional, J.Lo lembra por que é ícone de comédias românticas. Ela transita bem entre comédia física e drama, como elogiado pelo CinePOP. Leah Remini, como Joan, rouba cenas com seu timing cômico afiado, formando uma dupla inseparável que ecoa amizades reais.
Vanessa Hudgens interpreta Zoe, a sobrinha ambiciosa de Maya, adicionando frescor juvenil. Sua química com Lopez é natural, trazendo leveza às interações familiares. O elenco secundário, incluindo Milo Ventimiglia como o interesse romântico, cumpre o papel sem surpresas. Remini e Hudgens sustentam o filme quando o roteiro vacila, mas nenhum ator escapa das limitações dos personagens unidimensionais. No geral, as performances salvam o que poderia ser mediano.
Direção eficiente em uma produção polida
Peter Segal, conhecido por Se Beber, Não Case!, dirige com mão leve e ritmo ágil. Ele equilibra cenas de escritório caóticas com momentos intimistas, usando Nova York como pano de fundo vibrante. A fotografia capta o contraste entre a vida simples de Maya e o glamour corporativo, reforçando o tema de ascensão social. A trilha sonora, com toques pop e dançantes, amplifica os picos emocionais.
Ainda assim, Segal não inova. O filme segue a fórmula de comédias dos anos 2000, com gags visuais e diálogos rápidos que envelhecem mal. O Omelete critica a produção por desperdiçar o potencial da história de Cinderela profissional, optando por farsa em vez de sátira afiada. É visualmente limpo, mas falta ousadia para se destacar em 2019, ano de comédias mais subversivas como Booksmart.
Pontos fortes e limitações evidentes
Os acertos incluem mensagens de autoconfiança e a química do elenco. Cenas musicais, com Lopez dançando, são highlights energéticos. O filme motiva, mostrando que experiência de vida vale mais que diplomas. Críticos do Arroba Nerd chamam de diversão honesta para tardes preguiçosas.
As fraquezas pesam mais. Clichês excessivos tornam a trama esquecível, como nota o Cinema com Rapadura. Personagens secundários, como o chefe antagonista, são caricatos. O romance com Ventimiglia avança devagar, sem faíscas reais. Em 104 minutos, poderia cortar 15 para apertar o ritmo. É inofensivo, mas genérico em um catálogo lotado de opções melhores.
Vale a pena assistir a Uma Nova Chance?
Sim, se você busca leveza sem compromisso. Lopez carrega o filme com carisma, tornando-o ideal para maratonas românticas. No Amazon Prime Video, é acessível e rápido. Para quem ama J.Lo ou comédias de reinvenção, entrega risos e lágrimas previsíveis.
Não, se prefere narrativas originais. A aposta em fórmulas torna-o datado, especialmente em 2025, com comédias mais inclusivas como Anyone But You. Alugue na Apple TV só se for fã. Uma visualização basta; não convida rewatches.
Uma Nova Chance é uma comédia romântica despretensiosa que celebra a resiliência feminina. Jennifer Lopez e Leah Remini brilham, mas clichês e um roteiro objetivo limitam o impacto. Dirigido por Peter Segal, ele diverte, mas não surpreende. Em um ano de blockbusters, serve como guilty pleasure. Para empoderamento leve, vale o play. Caso contrário, pule para algo mais fresco no streaming.
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