The Walking Dead: Daryl Dixon retorna com sua segunda temporada, subtitulada The Book of Carol, disponível no Prime Video desde setembro de 2024. Criada por Angela Kang e Scott M. Gimple, a série spin-off continua a saga de Daryl (Norman Reedus) na França pós-apocalíptica, agora com o retorno de Carol (Melissa McBride). Em seis episódios de cerca de 45 minutos, o drama de terror mistura ação, emoção e dilemas morais. Como fã de longa data do universo The Walking Dead, analiso se essa temporada justifica o hype. Abaixo, destaco pontos fortes e fracos para guiar sua escolha.
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Premissa renovada com reencontro épico
Daryl, ainda preso na França, lida com a Nova República e zumbis mutantes enquanto busca um caminho de volta aos EUA. Carol, sua fiel companheira de sobrevivência, chega ao país em uma missão de resgate, guiada por lealdade inabalável. A trama avança com conspirações políticas, experimentos científicos e confrontos brutais, explorando temas de família encontrada e o custo da esperança.
Essa temporada ganha força no reencontro dos protagonistas. Diferente da primeira, que focava na adaptação de Daryl ao exílio, The Book of Carol equilibra aventura e introspecção. Os criadores injetam urgência narrativa, com Daryl e Carol formando uma dupla dinâmica contra ameaças como o líder da República e cultos zumbi. No entanto, algumas subtramas, como as intrigas locais, se arrastam, diluindo o foco principal. O resultado é uma história cativante, mas ocasionalmente previsível, que honra o legado de The Walking Dead sem inovar demais.
Elenco em sintonia, com destaques emocionais
Norman Reedus continua impecável como Daryl, transmitindo vulnerabilidade sob a casca dura de sobrevivente. Sua jornada solitária na França evolui para uma parceria revigorante, revelando camadas emocionais raras na franquia. Melissa McBride, ausente na primeira temporada por questões logísticas, retorna como Carol com fúria materna e astúcia afiada. O reencontro é o coração da série, com diálogos crus que ressoam anos de cumplicidade.
Eduardo Noriega brilha como Genet, a antagonista carismática que comanda a República com mão de ferro. Seu conflito com Daryl adiciona tensão política. O elenco de apoio, incluindo Louis Cancelo como o misterioso Ash e Eriq Ebouaney como o líder rebelde, enriquece o mundo francês. Apesar de alguns personagens secundários, como Laurent, parecerem subdesenvolvidos, a química central sustenta o drama. As atuações elevam o terror, tornando os momentos de perda verdadeiramente impactantes.
Direção e produção com toques de inovação
Angela Kang e Scott M. Gimple mantêm o DNA de The Walking Dead: zumbis rápidos, cenários devastados e dilemas éticos. A direção, liderada por Kevin Dowling e Geeta V. Patel, capta a beleza sombria da França rural, com filmagens em castelos e vilarejos que contrastam o caos zumbi. A trilha sonora, com toques folclóricos, intensifica a atmosfera de isolamento.
Inovações incluem zumbis “blessed”, resultantes de experimentos, que adicionam horror corporal à ação. As sequências de combate são fluidas, com coreografias que destacam a brutalidade de Daryl. No entanto, o ritmo vacila no meio da temporada, com episódios filler que priorizam exposição em vez de avanço. O final, embora convoluto com reviravoltas aéreas e traições, fecha arcos de forma satisfatória, preparando terreno para mais. A produção da AMC eleva o padrão visual, mas poderia arriscar mais em narrativas não lineares.
Comparação com a 1ª temporada e o universo maior
A segunda temporada supera a estreia em emoção e ritmo. Enquanto a primeira explorava a cultura francesa e o luto de Daryl de forma introspectiva – às vezes lenta –, The Book of Carol acelera com o retorno de Carol, tornando-a mais acessível para fãs hardcore. O foco dual em sobrevivência e redenção ecoa The Walking Dead clássica, mas com frescor europeu, evitando repetições como as de Dead City.
No universo expandido, Daryl Dixon se destaca por sua escala global, contrastando com o confinamento americano. Críticas no Rotten Tomatoes (78% de aprovação) elogiam o equilíbrio entre ação e coração, mas apontam clichês, como vilões megalomaníacos. Comparada a The Ones Who Live, que reuniu Rick e Michonne com resultados mistos, esta temporada brilha pela química orgânica de Daryl e Carol. É uma evolução bem-vinda, mas não revolucionária.
Vale a pena investir tempo nessa jornada?
The Walking Dead: Daryl Dixon (2ª temporada) é essencial para fãs da franquia que sentem falta da dupla icônica. Com reencontro poderoso, ação visceral e toques de terror inovadores, a série entrega seis horas de entretenimento sólido. Norman Reedus e Melissa McBride ancoram o drama, enquanto a ambientação francesa mantém o frescor. Pontos fracos, como ritmo irregular e subtramas periféricas, não ofuscam os acertos.
Se você amou a primeira temporada ou busca um spin-off com alma, assista no Prime Video. Para novatos, comece pela original para contexto. Em um ano de spin-offs saturados, The Book of Carol se firma como uma das melhores, com potencial para mais temporadas. Uma maratona rápida revela seu encanto: brutal, mas esperançosa.
The Walking Dead: Daryl Dixon (2ª temporada) revitaliza o universo zumbi com emoção crua e aventura transatlântica. Angela Kang prova seu talento ao equilibrar legado e inovação, guiada por um elenco estelar. Apesar de tropeços no ritmo, o reencontro de Daryl e Carol é puro ouro narrativo. No Prime Video, é uma adição imperdível para 2025. Se o apocalipse te fascina, mergulhe nessa França sombria – vale cada mordida.
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[…] The Walking Dead: Daryl Dixon continua a expandir o universo zumbi criado por Robert Kirkman, agora com foco no icônico Daryl Dixon, interpretado por Norman Reedus. A 2ª temporada, subtitulada The Book of Carol, lançada em 2024 e disponível no Prime Video, mergulha mais fundo nas jornadas emocionais de Daryl e Carol Peletier (Melissa McBride). Criada por Angela Kang e Scott M. Gimple, a série mistura drama, terror e ação em um apocalipse que testa limites humanos. Neste artigo, explicamos o desfecho da 2ª temporada de The Walking Dead: Daryl Dixon, revelando spoilers completos. […]