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Crítica de Aprendiz de Espiã: Vale a pena assistir ao filme?

Aprendiz de Espiã (2020), dirigido por Peter Segal, é uma comédia de ação familiar que mistura espionagem com humor leve. Estrelado por Dave Bautista e Chloe Coleman, o filme segue um agente da CIA que se infiltra na vida de uma garotinha esperta. Lançado em 27 de agosto de 2020 no Amazon Prime Video, com duração de 1h41min, a produção dos roteiristas Erich Hoeber e Jon Hoeber promete risadas e aventura. Mas entrega o que anuncia? Abaixo, analiso trama, elenco e produção para ajudar na decisão.

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Premissa divertida e familiar

O enredo gira em torno de JJ (Dave Bautista), um agente durão da CIA. Após falhar em uma missão, ele é designado para vigiar Sophie (Chloe Coleman), filha de uma viúva que pode ter ligações terroristas. Sophie descobre a câmera escondida e vira o jogo, chantageando JJ para ensinar-lhe truques de espionagem. O que começa como vigilância vira uma parceria improvável, cheia de trapalhadas e laços afetivos.

A trama equilibra ação com comédia, evitando violência excessiva para atrair famílias. Elementos de espionagem, como gadgets e perseguições, são simplificados para o público jovem. No entanto, o ritmo inicial é lento, com setups previsíveis. O clímax traz tensão, mas resoluções rápidas diluem o suspense. É entretenimento leve, ideal para sessões casuais, mas sem profundidade para repetir.

Dave Bautista e Chloe Coleman brilham

Dave Bautista, conhecido por papéis intensos em Guardiões da Galáxia, surpreende com humor autodepreciativo. Seu JJ é um brutamontes com coração, misturando força física e vulnerabilidade emocional. A química com Chloe Coleman é o coração do filme. Aos 10 anos na época, Coleman rouba cenas com inteligência afiada e carisma natural, transformando Sophie em uma mini-espiã convincente.

Kristen Schaal adiciona comicidade como a mãe de Sophie, enquanto o elenco secundário, incluindo Ken Jeong e Parisa Fitz-Henley, apoia com piadas rápidas. Bautista evolui de estereótipo para mentor relutante, mas alguns diálogos forçados limitam o impacto. Coleman, no entanto, eleva o material, ganhando elogios por sua maturidade.

Direção competente de Peter Segal

Peter Segal, diretor de 50 Primeiros Beijos e Get Smart, aplica seu estilo cômico à espionagem. A direção foca em gags visuais e coreografias de ação acessíveis, com perseguições de carro e lutas cômicas. A fotografia captura locações canadenses como Nova York, com um visual limpo e colorido, perfeito para famílias.

O roteiro dos irmãos Hoeber prioriza coração sobre complexidade, com mensagens sobre família e confiança. A trilha sonora animada reforça o tom leve. Pontos fracos incluem clichês de Hollywood e humor datado, como piadas sobre obesidade. Ainda assim, Segal mantém o filme dinâmico, evitando pausas chatas.

Pontos fortes e limitações

Os trunfos incluem a dupla principal, com Bautista mostrando versatilidade e Coleman encantando. A mistura de ação e comédia é segura para todas as idades, com mensagens positivas sobre laços familiares. Produção sólida, com cenas de ação bem editadas, mantém o engajamento.

Limitações pesam: roteiro formulaico, com reviravoltas óbvias e vilões caricatos. O humor, às vezes infantil, pode cansar adultos. Duração de 101 minutos é adequada, mas falta originalidade em um gênero saturado. Sequência de 2024 indica sucesso comercial, mas o original não inova.

Vale a pena assistir a Aprendiz de Espiã?

  • Nota: 6/10

Sim, para famílias e fãs de comédia leve. Disponível no Amazon Prime Video, ou aluguel na Apple TV, Google Play e YouTube, é diversão rápida. Crianças adoram as trapalhadas de espionagem; adultos apreciam Bautista. Não espere profundidade – é escapismo puro. Perfeito para pipoca em casa, mas pule se busca sofisticação.

Aprendiz de Espiã acerta no carisma de Bautista e Coleman, entregando risadas e coração em embalagem familiar. Direção de Segal e roteiro simples cumprem o prometido, mas clichês limitam o brilho. No Prime Video, é opção sólida para noites leves. Assista se quer entretenimento descompromissado; ignore se prefere tramas complexas. Uma comédia que diverte, sem revolucionar.

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Magdalena Schneider
Magdalena Schneider
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