A Justiceira (Peppermint, 2018), dirigido por Pierre Morel, é um thriller de ação protagonizado por Jennifer Garner. Com uma trama de vingança, o filme segue uma mãe que busca justiça após a morte brutal de sua família. Apesar de sequências de ação intensas e uma atuação sólida de Garner, o longa sofre com clichês e falta de profundidade. Vale a pena assistir? Nesta crítica, exploramos a trama, o elenco, a direção e se o filme merece seu tempo.
VEJA TAMBÉM:
- A Justiceira: Elenco, Onde Assistir e Tudo Sobre o Thriller de Vingança
- A Justiceira: História Real Por Trás do Thriller de Vingança
- A Justiceira, final explicado: Quem sobrevive?
Uma trama de vingança previsível
A Justiceira acompanha Riley North (Jennifer Garner), uma mãe e esposa que vê seu marido e filha assassinados por membros de um cartel de drogas. Após o sistema judicial falhar em punir os culpados, Riley desaparece por cinco anos, retornando como uma vigilante implacável. Treinada em combate e determinada, ela caça os responsáveis, enfrentando criminosos e policiais corruptos.
A premissa é familiar, ecoando filmes como Desejo de Matar e John Wick. A narrativa começa forte, com uma cena emocional que estabelece a motivação de Riley. No entanto, o roteiro de Chad St. John cai em clichês do gênero, com vilões estereotipados e reviravoltas previsíveis. A falta de profundidade nos conflitos internos de Riley limita o impacto emocional, tornando a história mais genérica do que o esperado.
Atuações sólidas, mas personagens rasos
Jennifer Garner é o coração de A Justiceira. Conhecida por Alias, ela entrega uma performance física e emocional, alternando entre vulnerabilidade e fúria. Sua habilidade em cenas de ação, como lutas corpo a corpo, é impressionante, sustentando o filme mesmo nos momentos mais fracos. No entanto, o roteiro não dá espaço para explorar a complexidade de Riley, deixando-a unidimensional.
O elenco secundário, incluindo John Ortiz como um detetive solidário e John Gallagher Jr. como um policial corrupto, cumpre seu papel, mas os personagens são esquecíveis. Os vilões, liderados por um líder de cartel caricatural, carecem de nuances, o que enfraquece o confronto central. A química entre Garner e Ortiz é um ponto positivo, mas insuficiente para elevar a narrativa.
Direção competente com ação visceral
Pierre Morel, diretor de Busca Implacável, traz sua experiência em ação para A Justiceira. As sequências de luta são bem coreografadas, com destaque para tiroteios e combates corpo a corpo que mostram a força de Riley. A fotografia, com tons escuros, reforça a atmosfera sombria, enquanto a trilha sonora intensifica a adrenalina.
Porém, a direção não inova. Morel segue uma fórmula convencional, com cortes rápidos e cenas de ação que, embora eficazes, não surpreendem. A violência explícita, incluindo torturas, pode incomodar alguns espectadores, como apontado em críticas no Rotten Tomatoes. Além disso, a edição acelerada no segundo ato prejudica o ritmo, tornando algumas cenas desconexas.
Pontos fortes e limitações
Os pontos altos de A Justiceira são a performance de Jennifer Garner e as sequências de ação bem executadas. Garner carrega o filme com sua presença física, e as cenas de combate são envolventes. A premissa inicial, com uma mãe buscando justiça, é relatable, mas o desenvolvimento raso da trama e dos personagens secundários é uma fraqueza. O final, com uma resolução simplista, não entrega a catarse esperada, como notado por críticas no Metacritic. A falta de originalidade também impede que o filme se destaque no gênero.
Vale a pena assistir a A Justiceira?
A Justiceira é uma opção sólida para fãs de thrillers de ação que buscam entretenimento rápido. Disponível na Amazon Prime Video e para aluguel na Apple TV, Google Play e YouTube, o filme entrega adrenalina e uma atuação marcante de Jennifer Garner. No entanto, sua narrativa previsível e personagens unidimensionais o tornam menos memorável. Se você gosta de Busca Implacável ou O Protetor, pode aproveitar a experiência, mas não espere inovação. Para uma sessão descompromissada, vale a pena, mas outros thrillers oferecem mais substância.
A Justiceira é um thriller de ação que brilha pela performance de Jennifer Garner e sequências de luta bem coreografadas. Dirigido por Pierre Morel, o filme cumpre como entretenimento leve, mas tropeça em clichês e falta de profundidade emocional. Ideal para quem busca ação sem compromisso, é uma adição decente ao gênero, mas não um clássico. Se você quer uma história de vingança envolvente, A Justiceira diverte, mas não deixa marca duradoura.
Siga o Séries Por Elas no Google News e veja todas as nossas notícias!