Bela Vingança, lançado em 13 de maio de 2021, é um thriller dirigido por Emerald Fennell que mistura comédia negra, drama e suspense. Com 1h48min de duração, o filme aborda temas como vingança feminina e a cultura do estupro. Disponível para aluguel na Apple TV, Amazon Prime Video, Google Play Filmes e YouTube, ele continua relevante em 2025 por sua crítica afiada à sociedade patriarcal. Neste artigo, explicamos o final de Bela Vingança em detalhes, com spoilers. Se você ainda não assistiu, pare aqui. Vamos desvendar o destino de Cassie, Al e os cúmplices, além de temas e uma versão alternativa revelada pela diretora.
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Sinopse Geral de Bela Vingança
Cassie Thomas, interpretada por Carey Mulligan, é uma mulher de 29 anos marcada pelo trauma. Sua melhor amiga, Nina, sofreu um estupro durante uma festa na faculdade de medicina. O agressor, Al Monroe (Chris Lowell), escapou impune graças ao silêncio de amigos e autoridades. Devastada, Nina abandonou os estudos e, insinuado no filme, cometeu suicídio. Cassie, abandonando sua carreira promissora como médica, vive com os pais e trabalha em uma cafeteria. À noite, ela simula estar bêbada em bares para atrair homens predadores. Quando eles tentam abusá-la, ela revela o plano e os humilha, marcando uma contagem de vinganças em seu espelho.
A trama ganha camadas com o reencontro de Cassie e Ryan Cooper (Bo Burnham), um pediatra gentil que a corteja. Eles começam a namorar, e Cassie vislumbra uma vida normal. No entanto, ela descobre que Ryan estava na festa do estupro de Nina e não interveio. Isso reacende sua fúria. Cassie inicia uma cruzada contra os responsáveis: Madison McPhee (Alison Brie), amiga que ignorou o crime; Elizabeth Walker (Connie Britton), reitora que protegeu Al; e Jordan Green (Alfred Molina), o advogado que o defendeu. Cada confronto é uma lição cruel sobre cumplicidade. O filme equilibra humor ácido com tensão crescente, culminando em um clímax brutal.
Os Personagens Principais e Suas Motivações
Carey Mulligan brilha como Cassie, uma anti-heroína complexa que oscila entre vulnerabilidade e raiva calculada. Bo Burnham dá vida a Ryan, o “cara legal” cuja fachada esconde falhas morais. Alison Brie interpreta Madison, a ex-amiga superficial que prioriza status social. Connie Britton é Elizabeth, a autoridade que encobre abusos para manter a imagem da faculdade. Alfred Molina surge como Jordan, atormentado pelo passado, que busca redenção. Chris Lowell é Al, o vilão charmoso que representa a impunidade masculina. Outros incluem Clancy Brown e Jennifer Coolidge como os pais de Cassie, preocupados mas impotentes; Laverne Cox como Gail, uma aliada; e participações de Adam Brody, Max Greenfield e Christopher Mintz-Plasse como cúmplices cômicos, mas sinistros.
Esses personagens ilustram como o sistema protege agressores. Madison ri do trauma de Nina em um brunch; Elizabeth oferece uma doação vazia para “mulheres”; Jordan confessa remorsos, mas só age tarde demais. Ryan, o mais “inocente”, revela a hipocrisia cotidiana. Fennell usa esses perfis para expor como o patriarcado opera em camadas sutis.
O Caminho da Vingança de Cassie
Cassie opera como uma vigilante solitária. Seus alvos iniciais são estranhos em bares, mas ela escala para os envolvidos no caso de Nina. Ela droga Madison e a deixa em um motel com estranhos, forçando-a a confrontar o medo que ignorou. Com Elizabeth, finge interesse em palestras e chantageia a reitora para expor seu filho como predador. Jordan recebe uma visita aterrorizante que o faz questionar sua ética. Ryan, após uma vingança humilhante com remédios para emagrecer, parece perdoado – até Cassie descobrir seu papel na noite fatídica.
Esses atos não buscam punição legal, mas exposição emocional. Cassie anota nomes em seu espelho, riscando-os como troféus. Sua casa, cheia de bonecas e itens infantis, reflete o luto congelado pela perda de Nina. O romance com Ryan oferece um vislumbre de esperança, mas reforça o tema: até os “bons” homens falham com as vítimas.
O Clímax na Despedida de Solteiro
O ápice ocorre na véspera do casamento de Al. Cassie se infiltra como stripper na cabana da festa, usando um disfarce loiro e maquiagem pesada. Ela droga os amigos de Al, incluindo Joe (Max Greenfield), com pílulas em drinks. Isolando Al, ela o leva a um quarto e o algema à cama. Revela sua identidade: “Eu sou Cassie, a amiga de Nina”. Pretende gravar o nome de Nina na perna dele com uma faca, filmando para expor o trauma.
Al, em pânico, implora e mente. Durante a luta, ele se liberta de uma algema e a sufoca com um travesseiro. Cassie morre, olhos abertos em surpresa. Joe acorda, vê o corpo e ajuda Al a encobrir: eles cremiam os restos em uma fogueira, espalhando as cinzas no lago. Al prossegue com o casamento, alheio à armadilha.
Final de Bela Vingança: Cassie morre?
Sim, Cassie morre – mas sua morte é o catalisador da justiça. Antes de partir, ela envia uma carta a Jordan: se não retornar, ele deve entregar suas anotações à polícia, incluindo a localização da cabana e provas contra Al. Jordan, redimido, cumpre o plano. Durante a cerimônia de casamento, a polícia invade e prende Al pelo assassinato de Cassie e pelo estupro de Nina. Os restos dela são identificados por um pingente de coração – o de Nina, que Cassie usava como talismã. Isso simboliza que Nina “vingou” postumamente.
Joe, cúmplice no encobrimento, escapa imediato, mas o filme implica consequências futuras. Madison e Elizabeth enfrentam exposição social, mas não prisão. Ryan, interrogado, mente para proteger sua carreira, temendo o vídeo do estupro. No entanto, recebe mensagens automáticas de Cassie: uma com o vídeo, outra com “Adeus, Ryan”, e uma playlist de músicas irônicas. Ele desaba em culpa, isolado.
O espelho de Cassie, visto em flashback, completa sua contagem: quatro barras verticais cruzadas por uma horizontal, marcando vitória final. A tela preta segue, com créditos ao som de “Torn” de Natalie Imbruglia, ecoando a traição.
Revelações e Impacto Emocional
O final revela a profundidade do plano de Cassie. Ela previu falhas, transformando vulnerabilidade em armadilha. Revelações chave: Ryan filmou o estupro, mas deletou; Al usou promessas vazias para silenciar Nina. Essas camadas criticam a cumplicidade passiva. O impacto é catártico, mas agridoce: justiça chega, mas ao custo da vida de Cassie. Sem cena pós-créditos tradicional, o desfecho fecha o ciclo de luto, sugerindo que a vingança de Cassie liberta seus pais e Gail.
A Versão Alternativa do Final Revelada
Emerald Fennell considerou dois finais descartados. Um, realista, deixaria Al e Joe impunes, queimando o corpo de Cassie sem consequências – sombrio demais. Outro, Cassie mataria os homens na cabana, mas foi rejeitado por não ser “honesto”: “Não é verdade que uma mulher sozinha vença assim”, disse Fennell. O exibido, meio-termo, pune os agressores via plano póstumo, mantendo credibilidade.
Alugue Bela Vingança na Apple TV, Amazon Prime Video, Google Play ou YouTube. Na Netflix, ele volta ao catálogo esporadicamente. Ideal para discussões sobre feminismo e cinema. Cassie morre, mas vence. Qual sua visão do final? Comente abaixo.
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