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Ataque 13, Final Explicado: Quem ressuscitou Bussaba? Como ela morreu? Jin derrota Bussaba?

Lançado em 22 de outubro de 2025 na Netflix, Ataque 13 é um thriller de terror tailandês que mistura bullying escolar com elementos sobrenaturais. Com 1h45min de duração, o filme dirigido por Wantha Taweewat explora as consequências sombrias de uma rivalidade adolescente. Disponível exclusivamente na Netflix, o longa já desperta debates sobre vingança e manipulação espiritual. Neste artigo, destrinchamos o enredo, revelamos o final e analisamos suas reviravoltas. Se você terminou o filme confuso, continue lendo para entender quem ressuscitou Bussaba, como ela morreu de verdade e se Jin consegue vencer sua némesis.

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Resumo da trama de Ataque 13

Ataque 13 começa com um ritual sombrio: alguém invoca um fantasma com a ajuda de um xamã da floresta. A narrativa retrocede uma semana, focando em Bussaba, capitã do time de vôlei da escola, conhecida por sua brutalidade. Ela extorque Yah e agride quem cruza seu caminho, instilando medo em todos. A chegada de Jin, a nova aluna interpretada por Korranid Laosubinprasoet, altera o equilíbrio. Corajosa e direta, Jin não tolera intimidações e confronta Bussaba abertamente.

Bussaba finge amizade para atrair Jin a um local perigoso, onde homens abusivos a atacam. Jin escapa com astúcia, mas o conflito escala quando Bussaba esfaqueia o namorado em um acesso de raiva. Expulsa da escola, ela supostamente comete suicídio na ginásio, deixando o grupo em luto misturado com alívio. No funeral, porém, eventos aterrorizantes surgem: objetos se movem sozinhos e mortes inexplicáveis ocorrem. Os alunos suspeitam de um espírito vingativo, iniciando uma caçada ao culpado. O filme usa o folclore tailandês para tecer uma teia de suspeitas, destacando temas como abuso emocional e o ciclo da violência.

Quem invocou o fantasma de Bussaba?

A trama central gira em torno da transformação de Bussaba em um fantasma assassino. Inicialmente, os estudantes apontam o dedo para o pai abusivo dela, que controlava sua vida com punhos e humilhações. Eles acreditam que ele manipula o espírito para punir os outros, mas logo descobrem uma armadilha. Mais mortes reforçam o pavor, até que a verdade emerge: foi Hong, uma aluna tímida e vítima recorrente de bullying, quem realizou o ritual.

Hong, interpretada com nuance por uma das jovens atrizes do elenco, nutre uma obsessão doentia por suas agressoras. Anos de humilhações a tornaram dependente dessa dinâmica tóxica, onde o bullying lhe dava um senso distorcido de pertencimento. Com a morte de Bussaba, Hong se sente abandonada e invoca o fantasma para recriar essa “conexão”. O ritual, guiado por um xamã, usa itens pessoais de Bussaba para amarrar seu espírito ao mundo dos vivos. Essa revelação choca, pois transforma a vítima em vilã, questionando os limites entre opressor e oprimido no ambiente escolar.

Como Jin enfrenta sua rival?

Jin, determinada a acabar com o terror, lidera seus amigos até um xamã experiente. Ele tenta exorcizar o fantasma, mas Bussaba, fortalecida pela invocação, o ataca ferozmente. Ferido, o xamã revela o antídoto: derramar água impura sobre o invocador e seus artefatos rituais, mas só dentro de três dias. O grupo localiza o local do ritual na floresta e destrói os objetos, acreditando na vitória.

No entanto, uma reviravolta cruel surge: os itens destruídos eram, na verdade, proteções contra o fantasma. Sem elas, o espírito de Bussaba ganha força total. Jin confronta Hong no ginásio – o epicentro da tragédia original – em uma luta física e espiritual. Armas improvisadas e feitiços colidem, mas Jin luta sozinha contra duas forças: o fantasma vingativo e a manipuladora Hong. A cena é tensa, com iluminação sombria e trilha sonora que amplifica o desespero, destacando a resiliência de Jin apesar de suas limitações.

A morte de Bussaba: Um acidente encoberto

Uma das maiores surpresas de Ataque 13 vem no clímax: Bussaba não se suicidou. Durante uma briga intensa com Jin, após Bussaba acusá-la de ruinar sua vida, o confronto termina em acidente fatal. Jin, em legítima defesa, causa a morte, mas os amigos encenam o suicídio para proteger a nova aluna e evitar escândalos. Essa mentira alimenta o ódio sobrenatural de Bussaba, que busca retaliação contra todos os envolvidos.

O twist adiciona camadas morais ao filme. Ele critica como segredos e encobrimentos perpetuam ciclos de violência, ecoando dilemas reais em escolas tailandesas e além. A direção de Wantha Taweewat usa flashbacks rápidos para revelar esses detalhes, mantendo o ritmo acelerado sem sobrecarregar o espectador.

Jin vence ou sucumbe?

No confronto derradeiro, Jin apunhala Hong e Bussaba em uma tentativa desesperada de libertação. No entanto, o fantasma contra-ataca com uma espada sagrada, perfurando Jin. Em vez de morte imediata, Bussaba possui o corpo de sua rival, invertendo os papéis de forma macabra. A cena final mostra “Jin” – agora controlada por Bussaba – intimidando Hong, mas com um brilho cúmplice nos olhos de ambas. Elas revivem sua dinâmica sádica, sugerindo que o ciclo de abuso persiste, agora imortalizado pelo sobrenatural.

Esse final ambíguo deixa o público inquieto. Jin falha em derrotar Bussaba, mas sua luta expõe as raízes do mal: não o fantasma, mas as relações tóxicas que o alimentam. O filme termina sem resolução plena, convidando reflexões sobre empatia e intervenção precoce no bullying.

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Magdalena Schneider
Magdalena Schneider
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