Lançado em 27 de maio de 2021, Aqueles que Me Desejam a Morte se destacou como um thriller de sobrevivência intenso, marcado por tensão constante, paisagens hostis e atuações sólidas. Estrelado por Angelina Jolie, o filme rapidamente encontrou seu público no streaming e, até hoje, desperta uma dúvida recorrente entre os fãs: Aqueles que Me Desejam a Morte 2 vai acontecer?
A produção, dirigida e roteirizada por Taylor Sheridan, mistura ação, aventura e suspense em um ritmo controlado, apostando mais na atmosfera do que em grandes reviravoltas. Disponível atualmente na Amazon Prime Video e HBO Max, além das opções de aluguel na Apple TV, Google Play Filmes e TV e YouTube, o longa segue ganhando relevância no catálogo digital. Mas isso é suficiente para justificar uma continuação?
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O sucesso discreto de Aqueles que Me Desejam a Morte
Diferente de grandes blockbusters, Aqueles que Me Desejam a Morte teve uma trajetória mais contida nos cinemas. Com 1h40min de duração, o filme chegou às salas em um período ainda impactado pela pandemia, o que influenciou diretamente seu desempenho comercial.
Ainda assim, o longa conquistou atenção por reunir nomes de peso no elenco, como Angelina Jolie, Jon Bernthal e o jovem Finn Little, além da assinatura de Taylor Sheridan, conhecido por roteiros densos e narrativas ancoradas em conflitos humanos extremos.
No streaming, a recepção foi mais favorável. O filme passou a ser redescoberto por assinantes, tornando-se uma opção frequente para quem busca thrillers de sobrevivência com carga emocional. Esse desempenho tardio costuma ser um fator considerado por estúdios ao avaliar possíveis sequências.
Qual é a história do primeiro filme?
Aqueles que Me Desejam a Morte acompanha Hannah Faber (Angelina Jolie), uma bombeira traumatizada por uma tragédia passada. Ela cruza o caminho de Connor Casserly (Finn Little), um garoto que se torna alvo de dois assassinos profissionais após testemunhar um crime grave.
Perseguidos por florestas em chamas, Hannah e Connor precisam sobreviver não apenas aos criminosos, mas também a um incêndio florestal devastador, que funciona quase como um personagem próprio na narrativa.
O filme se apoia em três pilares centrais:
- Sobrevivência em ambiente extremo
- Trauma psicológico
- Relação de proteção entre adulto e criança
Essa estrutura narrativa se encerra de forma relativamente conclusiva, o que já levanta questionamentos sobre a real necessidade de uma continuação.
O final deixa espaço para Aqueles que Me Desejam a Morte 2?
Do ponto de vista narrativo, Aqueles que Me Desejam a Morte tem um final fechado. Os conflitos principais são resolvidos, e a jornada emocional de Hannah encontra um ponto de equilíbrio.
No entanto, isso não impede totalmente uma sequência. Caso os estúdios optassem por continuar a história, o foco provavelmente não estaria nos mesmos eventos, mas sim em novas situações envolvendo a personagem de Angelina Jolie, explorando seu passado ou colocando-a diante de outro cenário de risco.
Esse tipo de continuação, mais temática do que direta, é comum em thrillers contemporâneos.
O envolvimento de Taylor Sheridan pesa contra uma sequência
Um fator importante na discussão sobre Aqueles que Me Desejam a Morte 2 é a agenda de Taylor Sheridan. O diretor e roteirista se consolidou como um dos nomes mais disputados de Hollywood, responsável por universos como Yellowstone, 1883, 1923 e outros projetos de grande escala.
Sheridan costuma trabalhar com histórias autônomas, focadas em personagens específicos e conflitos bem delimitados. Até o momento, não há declarações oficiais indicando interesse em expandir o universo de Aqueles que Me Desejam a Morte.
Sem o envolvimento direto do criador original, uma sequência perderia parte de sua identidade — algo que os estúdios normalmente avaliam com cautela.
Angelina Jolie retornaria em Aqueles que Me Desejam a Morte 2?
Outro ponto central é Angelina Jolie. A atriz tem sido bastante seletiva em seus projetos nos últimos anos, alternando produções comerciais com trabalhos mais autorais e atividades fora do cinema.
Seu retorno a uma possível continuação dependeria de três fatores principais:
- Qualidade do roteiro
- Profundidade emocional da personagem
- Proposta narrativa diferenciada
Sem um conceito forte, é improvável que Jolie aceitasse revisitar Hannah Faber apenas por apelo comercial.
Desempenho no streaming pode influenciar decisão
Embora o filme não tenha sido um fenômeno de bilheteria, seu desempenho contínuo no streaming mantém a discussão viva. Plataformas como Amazon Prime Video e HBO Max utilizam métricas internas — como tempo de exibição, retenção e engajamento — para avaliar o potencial de sequências ou derivados.
Caso os números sigam positivos ao longo dos anos, Aqueles que Me Desejam a Morte 2 poderia surgir como um projeto exclusivo para streaming, reduzindo riscos financeiros e ampliando o alcance global.
Existe material original para uma continuação?
O filme é baseado no romance homônimo de Michael Koryta. Até o momento, o livro não possui uma continuação direta focada nos mesmos personagens, o que limita a existência de uma base narrativa pronta para o cinema.
Isso significa que qualquer sequência teria que ser totalmente original, algo que exige tempo de desenvolvimento e uma proposta clara para justificar sua existência.
Aqueles que Me Desejam a Morte 2: o que esperar?
Até agora, não há confirmação oficial sobre Aqueles que Me Desejam a Morte 2. Nenhum anúncio foi feito por estúdios, elenco ou pelo diretor.
No cenário atual, a possibilidade de continuação existe, mas é considerada baixa. O filme funciona bem como uma obra única, com começo, meio e fim bem definidos.
Ainda assim, o interesse constante do público e o consumo recorrente no streaming mantêm a produção em evidência — um fator que nunca deve ser ignorado em Hollywood.
Vale a pena assistir mesmo sem sequência?
Sem dúvida. Aqueles que Me Desejam a Morte é um thriller eficiente, tenso e emocionalmente envolvente. Mesmo sem planos claros para um segundo filme, a obra se sustenta por si só e entrega uma experiência completa ao espectador.
Às vezes, uma boa história não precisa continuar para permanecer relevante.
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