Alien: Earth, a primeira série de TV do icônico universo Alien, chegou ao FX em agosto de 2025 e rapidamente se tornou um fenômeno. Criada por Noah Hawley, o gênio por trás de Fargo e Legion, a produção traz o terror xenomorfo para o solo terrestre, ambientada em 2120, dois anos antes dos eventos do filme original de 1979. Com um elenco liderado por Sydney Chandler, Alex Lawther e Essie Davis, a série explora temas de imortalidade, humanidade e corporações predatórias. Neste artigo, mergulhamos no final explicado da primeira temporada, revelando twists, sobreviventes e o impacto no franchise. Atenção: spoilers à frente!
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A Trama de Alien: Earth: Um Resumo Rápido
A série começa com a nave USCSS Maginot, da corporação Weyland-Yutani, em uma missão arriscada para coletar espécimes alienígenas. Em 2120, quatro megacorporações dominam o mundo, competindo pela imortalidade via transplantes de consciência para corpos sintéticos – os híbridos humanos-andróides. Prodigy, liderada pelo arrogante gênio Boy Kavalier (Samuel Blenkin), é a força inovadora.
Tudo muda quando a Maginot colide com uma anomalia espacial e cai na Terra, em uma área remota da Ásia controlada pela Prodigy. Wendy (Sydney Chandler), uma jovem híbrida com memórias fragmentadas, e seu irmão Hermit (Alex Lawther), um eremita obcecado por aliens, investigam o local. Eles formam um time com soldados táticos, incluindo o cínico Kirsh (Timothy Olyphant). A bordo da nave destruída, descobrem facehuggers, ovos e um xenomorfo adulto – o “maior ameaça do planeta”.
Enquanto isso, Dame Sylvia (Essie Davis), a visionária CEO da Prodigy, vê na queda uma oportunidade. Seu marido, o cientista Arthur Sylvia (David Rysdahl), lidera experimentos em Neverland, uma base secreta. Híbridos como os “Lost Boys” – apelido para os sintéticos – testam limites humanos. Mas os aliens escapam, transformando a base em um matadouro. Hawley usa montagens oníricas e trilha sonora de rock pesado, como Black Sabbath e Metallica, para amplificar o caos.
A temporada, com 10 episódios, constrói tensão entre a ganância corporativa e o instinto predatório dos xenomorfos. Wendy, com sua empatia estranha pelos aliens, questiona: “Eles escolheram a mim”. Seu laço com as criaturas ecoa Ripley em Aliens, mas Hawley ignora Prometheus e Covenant para focar no retrofuturismo de Ridley Scott.
O Clímax da Temporada: Caos em Neverland
Os episódios finais elevam o horror. No episódio 6, “The Fly”, Hawley homenageia o clássico de body horror com uma cena brutal: o híbrido “Tootles” é infectado por uma “midge ocular” – um parasita que controla olhos com tentáculos. Arthur Sylvia morre questionando os experimentos, jogado para fora do projeto por Prodigy. Dame Sylvia, devastada, aprova liberação de mais aliens para “testar a imortalidade”.
Episódio 7 traz riscos ousados, como Hawley revelou em entrevista: a rainha xenomorfo se comunica via feromônios ou telepatia, controlando drones. Wendy e Hermit debatem se os aliens são “mais honrados” que humanos egoístas. Kirsh, o cyborg Morrow (Babou Ceesay), sela-se em uma sala, mas um xenomorfo o caça. A base Neverland vira um labirinto de correntes penduradas – referência direta ao Alien original.
No episódio 9, “Metamorphosis”, o arco principal encerra com uma fuga desesperada. Boy Kavalier libera todos os cinco espécies alienígenas (incluindo ticks que põem ovos na água potável) para “evoluir” os híbridos. Uma batalha épica explode: soldados usam lança-chamas contra enxames, mas os xenomorfos se adaptam, usando dutos de ventilação como no filme de 1979.
Final Explicado: Quem Sobrevive e o Que Acontece?
O episódio final, “Hive”, é um tour de force de 55 minutos. Wendy, conectada aos xenomorfos por sua programação híbrida, ouve sua “frequência” – um eco da rainha em Aliens. Ela descobre que Boy Kavalier planejava fundir consciências humanas com a mente coletiva dos aliens para imortalidade perfeita. Mas o plano falha: a rainha xenomorfo, libertada, vê humanos como presas, não aliados.
Hermit sacrifica-se para distrair os drones, permitindo que Wendy ative um pulso eletromagnético que frustra a comunicação alien. Kirsh, ferido, usa correntes para enforcar um xenomorfo, morrendo heroicamente. Dame Sylvia confronta Boy em uma sala de controle, revelando que Arthur previu o desastre. Ela o mata, mas é infectada por um facehugger, transformando-se em hospedeira.
Wendy escapa com um pequeno grupo: um soldado sobrevivente e um sintético leal. Eles destroem Neverland com explosivos, mas um ovo sobrevive, plantando sementes para a continuação. O final corta para 2122, mostrando Wendy em uma nave Weyland-Yutani, ecoando o setup de Alien. Ela sussurra: “No espaço, ninguém ouve você gritar… mas na Terra, todos sentimos”.
Quem sobrevive?
- Wendy (Sydney Chandler): Sim, como a nova “heroína badass”, carregando o legado de Ripley.
- Boy Kavalier (Samuel Blenkin): Não, dilacerado pela rainha em uma cena gore.
- Dame Sylvia (Essie Davis): Não, mas seu corpo hospeda um chestburster no pós-créditos.
- Hermit (Alex Lawther): Não, herói sacrificial.
- Kirsh/Morrow (Timothy Olyphant/Babou Ceesay): Não, mas seu sacrifício salva Wendy.
Hawley explica: “É uma história de sobrevivência expandida para TV, onde a humanidade vence uma batalha, mas perde a guerra contra si mesma”. O pulso não mata todos os aliens; alguns escapam para áreas urbanas, sugerindo uma infestação global.
A Cena Pós-Créditos: Uma Ponte para o Filme de 1979
Não pule os créditos! A cena pós mostra Dame Sylvia em agonia, o chestburster emergindo. Seu corpo é recuperado por Weyland-Yutani, que a usa para pesquisar “armas biológicas”. Isso liga diretamente aos eventos de Alien: os espécimes da Maginot chegam à Nostromo via essa cadeia corporativa. Hawley confirma: “Ignoramos Prometheus, focando no canônico. É o ovo que inicia tudo”.
Temas e Significado: Imortalidade ou Extinção?
Alien: Earth usa xenomorfos como metáfora para corporações “sanguessugas”. Hawley questiona: humanos são predadores ou presas? Wendy representa empatia – “Eles não pediram para vir aqui” –, contrastando com a ganância de Prodigy. A série critica transumanismo: imortalidade via híbridos leva ao horror, ecoando debates éticos atuais.
Críticos elogiam o equilíbrio: “Estilisticamente ousado e aterrorizante”, diz o Rotten Tomatoes. Mas alguns notam tramas “costuradas”, como existencialismo versus gore. Hawley responde: “Queria um show de arena, maior que um teatro pequeno”.
O final deixa ganchos: Wendy na Weyland? Aliens em cidades? Temporada 2 confirmada para 2026. Compartilhe sua teoria nos comentários: Wendy vira a nova Ripley? Alien: Earth prova que o terror xenomorfo prospera na Terra – e no streaming.
Disponível no FX e Disney+, é perfeita para maratonas de horror sci-fi. Se você amou Alien: Romulus, este prequel expande o universo sem contradizer o original.
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