O filme A Menina Que Acredita em Milagres, continua a emocionar plateias ao redor do mundo com sua mensagem de fé inabalável e poder transformador da crença. Dirigido e roteirizado por Richard Correll, com colaboração de G.M. Mercier, essa produção de drama familiar de 1h40min explora os limites entre o milagre e o sofrimento humano. Se você busca entender o desfecho impactante, este artigo traz o final explicado de A Menina Que Acredita em Milagres, com spoilers completos, análise temática e dicas para assistir.
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Resumo da Trama
Ambientado em uma pacata comunidade americana, o filme acompanha a família Hopkins após a morte repentina do patriarca. Bonnie, interpretada por Mira Sorvino, luta para criar os filhos sozinha, equilibrando o luto com as demandas diárias. Sua filha mais nova, Sara (Austyn Johnson), surge como o coração da narrativa: uma menina de oito anos com uma fé pura e contagiante em Deus. Inspirada por um sermão sobre mover montanhas com fé do tamanho de um grão de mostarda, Sara começa a orar por eventos impossíveis.
Tudo inicia de forma simples. Durante um passeio ao lago com o irmão adolescente Danny e sua namorada Cindy, Sara encontra um pássaro morto. Em vez de desistir, ela ora fervorosamente, e o animal revive em suas mãos, voando para longe. A família reage com ceticismo, atribuindo o ocorrido a uma coincidência, mas Sara insiste: foi Deus quem agiu. Esse momento marca o início de uma série de eventos que abalam a rotina da cidade. O avô de Sara, Sam (Peter Coyote), o único que a apoia incondicionalmente, reforça que as orações nem sempre recebem respostas imediatas, mas a fé persiste.
À medida que a trama avança, os “milagres” de Sara ganham escala. Ela cura o cachorro de um rival de Danny, atropelado em um acidente, trazendo o animal de volta à vida diante de testemunhas atônitas. Seu melhor amigo, Mark, paraplégico após um acidente de carro, recupera os movimentos das pernas após uma oração conjunta. A notícia se espalha como fogo selvagem, transformando a casa dos Hopkins em um ponto de peregrinação. Crianças doentes e deficientes chegam em busca de cura: uma menina cega recupera a visão, um menino em cadeira de rodas anda pela primeira vez, e outra garota se livra de um câncer terminal. Sara sempre enfatiza que não é ela a autora dos feitos, mas sim Deus trabalhando através dela. No entanto, cada milagre cobra um preço: Sara enfraquece visivelmente, desmaiando após os esforços.
Os Milagres de Sara: Entre Admiração e Suspeita
O que torna A Menina Que Acredita em Milagres tão cativante é o contraste entre a inocência infantil de Sara e o mundo adulto repleto de dúvidas. A comunidade, inicialmente dividida, começa a se unir. O pastor Joe (Kevin Sorbo), atormentado por questionamentos pessoais sobre sua vocação, encontra em Sara um lembrete vivo da presença divina. Bonnie, por sua vez, oscila entre orgulho maternal e medo, vendo a filha se expor a multidões e à mídia local. O médico da família, cético e racional, tenta explicar os eventos com ciência, mas até ele confronta suas próprias perdas – a morte de um filho anos antes.
Sara desenvolve um dom adicional: desenhar visões proféticas com precisão impressionante, capturando rostos e cenas que ainda não ocorreram. Essas ilustrações servem como pistas sutis para o público, sugerindo que sua conexão com o divino vai além das curas físicas. A trama constrói tensão ao mostrar como a fama afeta a família. Danny, o irmão protetor, lida com bullying na escola, enquanto Cindy questiona se tudo não passa de histeria coletiva. Esses elementos humanos ancoram o filme, evitando que ele caia em pregação excessiva. Em vez disso, Correll equilibra o sobrenatural com dilemas reais, como o esgotamento emocional de uma viúva ou a pressão sobre uma criança prodígio.
A Doença de Sara: Quando a Fé Enfrenta o Sofrimento
O ponto de virada chega quando Sara desmaia após curar três crianças em uma única sessão. Levada ao hospital, os exames revelam um tumor cerebral inoperável – a ironia cruel é que a menina que cura os outros agora enfrenta a morte iminente. Bonnie entra em pânico, culpando a si mesma por permitir que Sara se envolvesse tanto. O avô Sam, sábio e devoto, lembra a todos que Deus ouve as orações, mas nem sempre responde como esperamos. “Ele tem um plano maior”, diz ele, ecoando o tema central do filme.
Sara, longe de se rebelar, aceita sua condição com serenidade. Ela confia que Deus a levará para o céu em breve, descrevendo visões de um homem de jeans e camiseta – uma representação acessível e moderna do divino – flutuando sobre o lago onde tudo começou. Seu último desejo é simples e simbólico: retornar àquele lugar sagrado para si. A família, dividida entre a lei e a fé, debate o que fazer. O hospital insiste em mantê-la para cuidados paliativos, mas o amor por Sara prevalece sobre as regras.
O Confronto Final no Lago: Um Milagre Coletivo
Aqui reside o clímax de A Menina Que Acredita em Milagres, um momento de tensão que mistura ação, emoção e espiritualidade. Sam arquiteta um plano audacioso: disfarçar uma das crianças curadas como Sara na cama do hospital, enquanto o grupo – incluindo Danny, Cindy, Mark, Alvie (o ex-rival agora convertido) e amigos da comunidade – a resgata pela porta dos fundos. Uma perseguição policial se desenrola sob uma tempestade torrencial, com elementos dramáticos como uma árvore caindo e um lobo ameaçador repelido pelo cachorro fiel.
Eles chegam ao lago ao amanhecer, onde uma multidão espontânea se reúne, atraída por um chamado inexplicável. Sara, fraca mas radiante, é carregada até a água. Ali, em uma cena visualmente deslumbrante, Deus se revela não só a ela, mas a todos os presentes – uma luz brilhante ilumina o local, e espíritos de entes queridos falecidos aparecem em harmonia celestial. Sara parece transcender, seu espírito elevando-se em direção ao divino. A família chora, acreditando que ela partiu para sempre. Eles a levam de volta para casa, preparando-se para o luto.
Final Explicado: A Volta de Sara e o Verdadeiro Milagre
Atenção: Spoilers completos a seguir. O desfecho de A Menina Que Acredita em Milagres não é um simples “felizes para sempre”, mas uma lição profunda sobre rendição e graça. Enquanto a família vela o corpo de Sara em uma cama improvisada, Danny descobre desenhos escondidos que ela fez dias antes. Um retrata Deus a acolhendo no lago, braços abertos em bem-vinda celestial. O outro, porém, mostra Sara correndo de volta, fugindo do abraço divino para retornar à Terra. Inspirado, Danny ora intensamente, e milagrosamente, Sara acorda – curada, o tumor desaparecido sem explicação médica.
Ela emerge humilde, explicando à multidão reunida que Deus não a usará mais como canal para curas. “Agora, vocês devem se voltar diretamente a Ele”, diz, enfatizando que a fé verdadeira não depende de intermediários. O filme fecha em uma igreja lotada, contrastando com as cenas iniciais vazias, simbolizando a renovação espiritual da comunidade inteira. Bonnie reconecta-se com sua crença, Joe redescobre sua paixão pastoral, e a família se fortalece no amor compartilhado.
Esse twist – a morte temporária seguida de ressurreição – explica o título: Sara não só acredita em milagres, mas os vive, provando que a fé pode inverter o inevitável. Não é um final previsível; ele desafia o espectador a refletir sobre por que Deus permite o sofrimento se Ele é todo-poderoso. A resposta, sutilmente tecida na narrativa, reside na jornada: os milagres de Sara salvam almas, não apenas corpos, inspirando uma onda de conversões e união.
Em resumo, o final de A Menina Que Acredita em Milagres nos deixa com uma pergunta: e se o maior milagre for aprender a soltar o controle? Assista e compartilhe sua interpretação nos comentários. Essa joia de 2021 merece ser rediscutida em tempos de incertezas.
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