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A Freira, Final Explicado: Quem derrota Valak? E quem sobrevive?

A Freira, dirigido por Corin Hardy e roteirizado por Gary Dauberman, é um marco no universo Invocação do Mal. Este filme de terror gótico, ambientado na Romênia de 1952, explora a origem do demônio Valak, introduzido em Invocação do Mal 2. Com uma atmosfera assustadora e um elenco liderado por Taissa Farmiga, Demián Bichir e Jonas Bloquet, o filme arrecadou US$ 366 milhões mundialmente, tornando-se o maior sucesso financeiro da franquia na época. Agora, com o filme disponível em plataformas digitais, muitos fãs revisitam sua trama envolvente. Neste artigo, detalhamos o final de A Freira, explicando quem vence a batalha contra Valak e o significado por trás do desfecho.

Resumo da trama de A Freira

O filme começa no Mosteiro de Santa Carta, Romênia, onde duas freiras enfrentam uma força maligna. Uma delas, Irmã Victoria (Charlotte Hope), comete suicídio para evitar ser possuída por Valak, um demônio que assume a forma de uma freira (Bonnie Aarons). O Vaticano, alertado pelo incidente, envia o Padre Burke (Demián Bichir), um exorcista experiente, e a noviça Irmã Irene (Taissa Farmiga), que tem visões sobrenaturais, para investigar. Eles são guiados por Frenchie (Jonas Bloquet), um local que encontrou o corpo de Victoria.

No mosteiro, a dupla descobre que o local foi construído na Idade Média como um castelo por um duque obcecado pelo ocultismo. Ele abriu um portal para o inferno, liberando Valak, que foi selado por cavaleiros cristãos com uma relíquia contendo o Sangue de Cristo. Bombardeios da Segunda Guerra reabriram o portal, permitindo que o demônio aterrorizasse o convento. As visões de Irene e os ataques de Valak revelam que o demônio busca um corpo para possuir e escapar para o mundo.

O confronto final: A batalha contra Valak

O clímax ocorre nas catacumbas inundadas do mosteiro, onde o portal infernal está localizado. Burke, Irene e Frenchie encontram a relíquia com o Sangue de Cristo, a única arma capaz de banir Valak. Irene, ciente do perigo, pede a Burke que a eleve a freira professa, fortalecendo sua fé para o confronto. Durante a batalha, Valak possui Irene e tenta afogá-la em uma câmara inundada. Em um momento crítico, Irene, que guardou o Sangue de Cristo na boca, cospe a relíquia no rosto de Valak, banindo o demônio e selando o portal.

Frenchie revive Irene com RCP, e o trio deixa o mosteiro, acreditando que a ameaça foi neutralizada. No entanto, uma reviravolta sombria revela que Valak não foi completamente derrotado. Uma marca em forma de cruz invertida no pescoço de Frenchie indica que ele foi possuído pelo demônio. O filme termina conectando-se ao universo Invocação do Mal: em 1972, Ed e Lorraine Warren (Patrick Wilson e Vera Farmiga, em imagens de arquivo) apresentam imagens de um exorcismo fracassado de Maurice, revelando que Frenchie é Maurice, o homem possuído por Valak.

Quem derrota Valak? E quem sobrevive?

Irmã Irene é a principal responsável por derrotar Valak, usando o Sangue de Cristo para banir o demônio de volta ao inferno. Sua coragem e fé, reforçadas ao se tornar freira professa, são cruciais para o sucesso. Padre Burke a apoia, usando seu conhecimento de exorcismo, enquanto Frenchie desempenha um papel essencial ao revivê-la. No entanto, a vitória é agridoce: embora o portal seja selado, Valak escapa ao possuir Frenchie/Maurice, sugerindo que a batalha está longe de terminar.

Os três protagonistas — Burke, Irene e Frenchie — sobrevivem ao confronto no mosteiro. No entanto, a possessão de Frenchie por Valak implica que ele carrega o demônio consigo, conectando A Freira diretamente aos eventos de Invocação do Mal. A cena final, ambientada 20 anos depois, mostra que Valak continua ativo, assombrando Lorraine Warren com visões de Ed.

O significado do final

O final de A Freira reforça temas centrais do universo Invocação do Mal: a luta entre o bem e o mal, a força da fé e a persistência do sobrenatural. A vitória temporária de Irene sobre Valak destaca a importância da coragem e do sacrifício, mas a possessão de Frenchie sugere que o mal nunca é completamente erradicado. A relíquia do Sangue de Cristo simboliza a esperança divina, mas seu uso como arma física, em vez de um símbolo espiritual, gerou críticas entre espectadores cristãos, que veem a representação como simplista.

A conexão com Invocação do Mal amplia a mitologia da franquia, mostrando como Valak continua a influenciar eventos futuros. A escolha de manter a possessão de Frenchie sutil, revelada apenas pela cruz invertida, adiciona uma camada de tensão, sugerindo que o demônio pode retornar a qualquer momento. A estética gótica e a fotografia de Maxime Alexandre, com tons escuros e cenários claustrofóbicos, reforçam o terror, enquanto a trilha de Abel Korzeniowski intensifica a atmosfera.

Cenas pós-créditos e conexões com a franquia

A Freira não tem uma cena pós-créditos tradicional, mas inclui uma sequência antes dos créditos finais que liga o filme a Invocação do Mal. A cena do exorcismo de Maurice, com imagens de Ed e Lorraine Warren, confirma que A Freira é o primeiro capítulo cronológico da franquia, situando-se décadas antes dos outros filmes. Essa conexão reforça a ideia de que Valak é uma ameaça recorrente, desafiando os protagonistas ao longo de gerações.

Se você assistiu a A Freira e tem sua própria interpretação do final, compartilhe nos comentários! Disponível em plataformas como HBO Max, Netflix e Amazon Prime, o filme é perfeito para uma maratona de terror.

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Magdalena Schneider
Magdalena Schneider
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