O apocalipse zumbi pode esperar. Em um mundo sedento por suor e glória, A Batalha dos 100: Ásia chega como um furacão de músculos e determinação. Lançada na Netflix em 28 de outubro de 2025, esta spin-off da sensação sul-coreana A Batalha dos 100 reúne 48 atletas de oito nações asiáticas em uma arena colossal. O prêmio? Um bilhão de won coreano, cerca de R$ 4,1 milhões. Mas o verdadeiro tesouro é o orgulho nacional. Como crítica, vejo aqui um espetáculo que pulsa com rivalidade genuína, mas tropeça em fórmulas batidas. Os primeiros quatro episódios, disponíveis agora, prometem intensidade, mas deixam um gosto de déjà-vu. Vamos dissecar o elenco, as provas e o que faz – ou quebra – essa batalha continental.
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Premissa Simples, Escala Épica
A Batalha dos 100: Ásia segue o DNA de Physical: 100: testes brutais de força e resistência. Desta vez, o foco é regional. Equipes de Filipinas, Tailândia, Indonésia, Coreia do Sul, Japão, Turquia, Mongólia e Austrália duelam em desafios como afundar navios e conquistar fortalezas. O showrunner Jang Ho-gi construiu um set do tamanho de cinco campos de futebol, com 1.200 toneladas de areia e 40 de aço. “Esta temporada traz histórias, missões e batalhas físicas inéditas”, disse ele ao The National.
A estrutura é viciante: 12 episódios, com os oito restantes saindo semanalmente até 18 de novembro. Cada nação envia seis guerreiros, liderados por ícones esportivos. O formato eleva o patriotismo, mas, como fã de competições, noto o risco de monotonia. As provas iniciais – Conquista de Território e Transporte de Naufrágio – ecoam temporadas passadas. Ainda assim, a diversidade cultural injeta frescor. Atletas colidem não só por pontos, mas por bandeiras. É Squid Game encontra Olimpíadas, com menos drama e mais grunhidos.
Equipe Filipinas

Manny Pacquiao, o ícone do boxe que trocou luvas por senado e voltou ao ringue, lidera as Filipinas. Aos 46 anos, ele traz carisma inabalável. “Estou animado, pois os desafios são rigorosos e competitivos”, declarou à ABS-CBN. Ao seu lado, Mark “Mugen” Striegl, lutador de MMA com instinto predatório; Justin Coveney, rugbista robusto; Ray Jefferson Querubin, strongman de força bruta; Robyn Lauren Brown, velocista olímpica; e Lara Liwanag, crossfitter incansável.
Essa formação brilha em unidade. Pacquiao motiva como um general, mas a crítica surge na dependência dele. Os outros membros, talentosos, parecem coadjuvantes em sua sombra. Na Conquista de Território, Striegl e Querubin se destacam em empurrões coletivos, mas a equipe luta com coordenação. Potencial alto, execução mediana até agora. Eles representam resiliência filipina, mas precisam de mais vitórias para ecoar além do hype local.
Equipe Coreia do Sul

A Coreia do Sul entra como favorita. Dong-hyun “Stun Gun” Kim, peso-wélter do UFC e veterano de Physical: 100 Temporada 2, comanda. Junto, Amotti, vencedor da 2ª; Jang Eun-sil, lutadora de destaque na 1ª; Yun Sung-bin, ouro olímpico no esqueleto; Choi Seung-yeon, crossfiter; e Kim Min-jae, campeão de wrestling.
Aqui reside uma falha crítica: experiência prévia dá edge desleal. Kim e Amotti navegam desafios como o Transporte de Naufrágio com maestria, enquanto novatos tropeçam. A equipe domina a Morte em Equipe inicial, mas o show exagera o “espírito vencedor” deles, beirando propaganda. Pros: Atletas como Yun trazem velocidade insana. Cons: Falta surpresa. Eles vencem por preparo, não inovação, frustrando a rivalidade prometida.
Equipe Japão

Yushin Okami, MMA experiente, guia o Japão. Com Katsumi Nakamura, nadador veloz; Yoshio “Superhuman” Itoi, beisebolista; Soichi Hashimoto, judoca; Nonoka Ozaki, lutadora; e Kana Watanabe, MMA.
Os japoneses impressionam pela técnica. Na arena de areia, Hashimoto usa alavancas de judô para virar mesas em confrontos diretos. Ozaki, com sua agilidade, rouba cenas em provas de equilíbrio. Crítica: Falta agressividade. Eles vencem por finesse, mas em batalhas caóticas, a precisão soa calculada demais. Ainda, a diversidade de esportes – de natação a luta – enriquece o time. Um oásis de estratégia em meio ao caos bruto.
Equipe Tailândia

Suppachai “Superbon” Muensang, ex-melhor kickboxer pound-for-pound, lidera. Acompanhado por Sunny Kerdkao Wechokittikorn, rugbista; James Rusameekae, boxeador; Jar Uracha Teerawanitsan, crossfiter; Anucha Yospanya, wrestler; e Ploy Nuannaree Olsen, bodybuilder.
Muay Thai pulsa aqui. Superbon chuta obstáculos como se fossem oponentes, elevando o Transporte de Naufrágio a espetáculo. Olsen, com sua massa muscular, ancora defesas. Ponto forte: Intensidade tailandesa transforma perdas em lições. Fraqueza: Dependência de líderes como Superbon expõe fraquezas em provas coletivas. Eles brilham em um-contra-um, mas o time precisa de coesão para fortalezas futuras.
Equipe Indonésia

Igede “Executioner” Dharma Susila, Mr. Indonésia 2018, comanda. Glenn Victor Sutanto, nadador; Marcus Fernaldi Gideon, badmintonista; Fina Phillipe, jiu-jitsu; Jeremiah Lakhwani, lutador; e Maria Selena, basquetebolista.
Destaque para a versatilidade: Gideon usa reflexos de badminton em desvios rápidos. Phillipe aplica chaves de jiu-jitsu em empates. Crítica: A equipe sofre com inexperiência em arenas massivas. Na Conquista, perdem terreno por falta de tática. Mas o carisma de Susila, com sua pose de bodybuilder, adiciona flavor. Representam o emergente orgulho indonésio, prometendo surpresas em episódios vindouros.
Equipe Turquia

Recep Kara, quatro vezes campeão de luta de óleo, lidera. Ali Sofuoğlu, karateca; Yasemin Adar Yigit, wrestler freestyle; Anil Berk Baki, velejador; Ogeday Girişken, remador; e Nefise Karatay, atleta.
Turquia evoca gladiadores. Kara desliza na areia como em óleo, dominando colisões. Yigit, medalhista mundial, adiciona fúria feminina. Ponto crítico: Provas aquáticas favorecem Baki, mas o time luta em endurance prolongado. Eles personificam tenacidade otomana, mas precisam de mais velocidade para competir com asiáticos orientais.
Equipe Mongólia

Orkhonbayar Bayarsaikhan, campeão de wrestling, guia. Enkh-Orgil Baatarkhuu, MMA; Dulguun Enkhbat, basquete; Khandsuren Gantogtokh, vôlei; Adiyasuren Amarsaikhan, judô; e Lkhagva-Ochir Erdene-Ochirn, contorcionista.
Mongóis surpreendem com flexibilidade. Erdene-Ochirn contorce em obstáculos impossíveis, virando fraqueza em arma. Baatarkhuu esmaga em Morte. Crítica: Isolacionismo cultural os isola taticamente. Eles vencem corações com raw power, mas perdem pontos por isolamento em equipes.
Equipe Austrália

Robert “The Reaper” Whittaker, campeão UFC middleweight, lidera. Alexandra Milne, coach fitness; Eddie Williams, strongman; Eloni Vunakece, rugbista; Dom Tomato, parkour; e Katelin Van Zyl, Hyrox.
Austrália traz brute force ocidental. Whittaker decapita rivais em velocidade. Tomato salta obstáculos como ginasta urbano. Fraqueza: Arrogância sutil aliena aliados. Eles dominam provas físicas, mas o espírito de equipe soa forçado. Um contraponto refrescante ao estoicismo asiático.
Crítica às Provas: Intensidade vs. Repetição
As arenas impressionam: Navios afundando, fortalezas de aço. Mas, como nota a crítica em Leisurebyte, “as sequências se arrastam, cansando o espectador”. Conquista de Território é caótica, mas previsível. O cliffhanger pós-episódio 4, no meio de uma Morte, irrita. Jang Ho-gi inova em escala, mas recicla sets de Physical: 100. Onde brilha? No sportsmanship: Atletas celebram rivais, promovendo positividade rara em realities.
A Batalha dos 100: Ásia é um triunfo de escala e coração, mas um tropeço em originalidade. O elenco estelar – de lendas como Pacquiao a promessas como Ozaki – eleva o banal a épico. Nota: 7/10. Assista pelos atletas, aguente pelos drops semanais. Em um ano de realities saturados, ele inova ao unir Ásia em suor coletivo. Próximos episódios podem redimir as repetições. Até lá, erga sua bandeira: Isso é competição com alma.
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[…] A Batalha dos 100: Ásia | Elenco da 1ª Temporada […]
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