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Mantis, Final Explicado: Quem Sobrevive? O que Acontece com a MK Enterprise?

O thriller de ação sul-coreano Mantis chegou à Netflix em 26 de setembro de 2025, e já está gerando debates intensos entre os fãs. Com 1h53min de duração, o filme dirigido por Lee Tae-sung e roteirizado por ele em parceria com Byun Sung-hyun mergulha no submundo dos assassinos profissionais. Se você terminou de assistir e ficou confuso com as reviravoltas finais, este artigo explica tudo. Aqui, destrinchamos o enredo, o confronto climático e o destino dos personagens principais. Atenção: spoilers à frente! Se ainda não viu, pause e volte depois.

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Conexão com Kill Boksoon: O Caos no Mundo dos Assassinos

Mantis se passa no mesmo universo de Kill Boksoon, expandindo o lore dos assassinos de aluguel. No filme original, a MK Enterprise, liderada por Cha Min-kyu (Sul Kyung-gu), era o epicentro dessa sociedade secreta. Mas o colapso da organização, causado pelos eventos de 2023, deixou um vácuo de poder. Regras antigas foram quebradas. Alianças se desfizeram. Agora, assassinos de elite competem por contratos e sobrevivência em um cenário anárquico.

O filme abre com Han-ul, conhecido como Mantis – o segundo melhor assassino da Coreia, logo atrás de Boksoon –, voltando de férias. Ele descobre a morte de Min-kyu e decide sair da MK para formar sua própria agência. Ao lado de Jae-yi, sua amiga de infância e rival de treinamento, ele planeja um futuro independente. Mas o submundo não facilita as coisas. Dok-go, um lendário assassino aposentado que agora gerencia resquícios da MK, tenta reconquistá-lo. Enquanto isso, Benjamin (Choi Hyun-wook), um magnata da tecnologia obcecado pelo negócio de mortes, oferece parcerias tentadoras.

Essa configuração cria tensão imediata. As lutas enfatizam combate corpo a corpo com lâminas, em vez de armas de fogo, destacando a coreografia impecável. Mas além da ação, Mantis explora lealdades divididas e ambições pessoais. Han-ul e Jae-yi compartilham uma conexão romântica não resolvida, o que adiciona camadas emocionais ao caos.

Resumo da Trama

Han-ul chega ao aeroporto e é recebido por uma enxurrada de propostas. Empresas rivais querem seu talento. Ele recusa e se reúne com Jae-yi em um bar escondido. Juntos, eles sonham em criar uma agência própria, longe das hierarquias opressivas da MK. Jae-yi, uma assassina habilidosa mas subestimada, vê nisso uma chance de ascensão. No entanto, Dok-go intervém. Como ex-mentor de Han-ul, ele pressiona o jovem a se juntar à sua visão de reconstruir a MK sob novas regras.

Benjamin entra na jogada como um outsider. Ele quer monopolizar o “entretenimento de assassinatos”, transformando contratos em um império corporativo. Ele corteja tanto Han-ul quanto Jae-yi, prometendo recursos ilimitados. Mas desconfianças surgem. Jae-yi aceita uma aliança temporária com Benjamin para ganhar tempo, enquanto Han-ul resiste, fiel a seus princípios.

A trama avança com missões de teste. Han-ul executa um contrato solo, demonstrando por que é chamado de Mantis: preciso, impiedoso e imprevisível como o inseto. Jae-yi, por sua vez, lida com sabotagens internas na MK. Dok-go revela seu plano: unir assassinos leais para dominar o mercado. Mas traições se acumulam. Um assassino rival envia uma faca ensanguentada – sinal de duelo no código do submundo. Isso leva a emboscadas e alianças frágeis.

O filme equilibra adrenalina com momentos introspectivos. Han-ul reflete sobre sua vida de violência, questionando se a aposentadoria de Boksoon inspirou sua própria pausa. Jae-yi, marcada por anos de rivalidade com Han-ul, luta entre amor e ambição. Dok-go, envelhecido mas letal, representa o passado que se recusa a morrer. Benjamin adiciona um toque moderno, misturando tecnologia com sangue.

O Clímax Explosivo: O Confronto Triplo no Submundo

O terceiro ato explode em um confronto triplo brutal. Manipulações de Benjamin forçam Han-ul, Jae-yi e Dok-go a se enfrentarem em um armazém abandonado. Dok-go acusa Jae-yi de traição por se aliar ao magnata. Han-ul tenta mediar, mas velhas feridas reabrem. A luta é coreografada com maestria: lâminas voam, corpos colidem, e o sangue mancha o chão.

Dok-go, com sua experiência, domina inicialmente. Ele fere Han-ul gravemente, forçando o jovem a reviver memórias de treinamento. Jae-yi, mais ágil, usa o ambiente a seu favor – cabos, caixas e sombras viram armas. Han-ul, enfraquecido, apela à lealdade de Jae-yi, mas ela hesita. Benjamin assiste remotamente, via drones, como se fosse um jogo.

O turning point vem quando Jae-yi trai Dok-go. Em um golpe preciso, ela o apunhala pelas costas, encerrando sua era. Dok-go morre murmurando sobre a “perda da honra” no submundo. Han-ul, ferido, confronta Jae-yi. Eles trocam golpes, mas param antes do fatal. A conexão entre eles prevalece. Jae-yi revela que manipulou tudo para eliminar Dok-go e enfraquecer Benjamin, pavimentando o caminho para seu controle.

Mantis: Final Explicado – Quem Sobrevive e o Destino da MK

No desfecho, Jae-yi emerge vitoriosa. Ela assume o comando da MK Enterprise, agora rebatizada como MK ENT, sob o disfarce de uma empresa de entretenimento ligada à JB Entertainment de Benjamin. Sua ambição a leva ao topo, mas o filme sugere que isso pode ser sua ruína. Ambições desmedidas atraem inveja e inimigos.

Han-ul sobrevive, mas escolhe o exílio. Após o confronto, ele deixa a sede da MK, incapaz de lidar com as emoções complexas ao redor de Jae-yi. Sua jornada termina em solidão melancólica: ele dirige para longe, simbolizando uma busca por paz fora do ciclo de violência. Não há final feliz romântico. Han-ul e Jae-yi permanecem amigos, mas caminhos separados os definem.

Dok-go não sobrevive. Sua morte marca o fim de uma geração. Benjamin, aparentemente seguro em sua torre de vidro, recebe o golpe final. Na cena pós-clímax, vemos Jae-yi terceirizando seu assassinato para Han-ul. O magnata dirige seu carro, alheio ao perigo. Han-ul, aceitando o contrato, se aproxima nas sombras. Isso fecha o ciclo: Jae-yi usa Han-ul para consolidar poder, mas a cena deixa em aberto se ele executará a tarefa ou se rebelará.

O final reforça temas de Kill Boksoon: lealdade versus sobrevivência. Jae-yi representa a evolução do submundo – corporativo e impiedoso. Han-ul, o idealista, opta pela liberdade solitária. Sem cenas pós-créditos, o filme deixa ganchos para sequências, talvez explorando o retorno de Boksoon.

Temas e Críticas: Ação Sem Alma?

Mantis brilha na ação. As sequências de luta, filmadas com ângulos dinâmicos, rivalizam com blockbusters hollywoodianos. A cinematografia captura a brutalidade com estilo, e a trilha sonora eletrônica amplifica a tensão. No entanto, críticos apontam falhas no roteiro. O ritmo arrasta em diálogos expositivos, e personagens secundários, como Benjamin, parecem subdesenvolvidos.

Comparado a Kill Boksoon, que equilibrava emoção e violência, Mantis prioriza espetáculo. Han-ul é carismático, mas sua pomposidade irrita. Jae-yi rouba a cena com sua complexidade – uma mulher navegando sexismo e ambição no submundo masculino. Dok-go adiciona gravidade, mas sua morte rápida decepciona.

O filme discute o colapso de estruturas tradicionais. O submundo espelha a sociedade: regras antigas caem, e o caos gera novos tiranos. A tensão romântica entre Han-ul e Jae-yi evoca amores impossíveis em thrillers como John Wick. Ainda assim, falta profundidade emocional. Nota média no Rotten Tomatoes: 5.6/10, elogiando ação mas criticando narrativa.

Mantis prova que o universo dos assassinos coreanos ainda tem fôlego. Corra para a Netflix e decida: você apostaria em Jae-yi ou Han-ul?

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Magdalena Schneider
Magdalena Schneider
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