Paternidade, disponível na Netflix, é um drama comovente com toques de comédia que conquistou corações ao retratar a jornada de um pai solteiro. Dirigido por Paul Weitz e estrelado por Kevin Hart, o filme é baseado no livro Two Kisses for Maddy de Matt Logelin. A história segue Matt, que enfrenta a paternidade sozinho após uma tragédia. O final, emocionante e inspirador, deixa os espectadores refletindo sobre amor e resiliência. Este artigo explica o desfecho, esclarece o destino de Matt e Maddy, e analisa o impacto da narrativa.
Resumo da trama de Paternidade
Matt Logelin (Kevin Hart) é um homem comum que vive um momento de alegria com o nascimento de sua filha, Maddy (Melody Hurd). Sua felicidade é interrompida quando sua esposa, Liz (Deborah Ayorinde), morre inesperadamente após uma embolia pulmonar, um dia após o parto. Devastado, Matt decide criar Maddy sozinho, rejeitando a ideia de deixar sua sogra, Marion (Alfre Woodard), assumir a guarda. Ele enfrenta desafios como pai solteiro, equilibrando trabalho, paternidade e luto.
Matt lida com inseguranças, como trocar fraldas e entender as necessidades de Maddy, enquanto enfrenta o ceticismo de amigos e familiares. Ele conta com o apoio de seus melhores amigos, Jordan (Lil Rel Howery) e Oscar (Anthony Carrigan), e da mãe de Liz, Marion, que inicialmente duvida de sua capacidade. À medida que Maddy cresce, Matt enfrenta novas questões, como permitir que ela use um uniforme masculino na escola católica. Um novo romance com Swan (DeWanda Wise) traz esperança, mas também conflitos com Marion. A história, filmada em Montreal, combina humor leve com momentos de profunda emoção.
O clímax: A escolha de Matt
Nos momentos finais, Matt enfrenta um dilema. Maddy, agora com cinco anos, começa a questionar a ausência da mãe. Matt, que evita falar sobre Liz para protegê-la, percebe que precisa ser honesto. Enquanto isso, sua relação com Swan se fortalece, mas Marion teme que uma nova figura materna apague a memória de Liz. Durante uma viagem de trabalho, Matt deixa Maddy com Marion, mas um acidente na escola, onde Maddy machuca o braço, o faz questionar suas decisões.
De volta a Boston, Matt confronta Marion, que insiste que Maddy precisa de uma mãe. Ele defende sua capacidade como pai, mas reconhece que Maddy precisa de conexão com o legado de Liz. Em uma cena pivotal, Matt leva Maddy ao túmulo de Liz, contando histórias sobre sua mãe. Ele também organiza uma apresentação escolar onde Maddy fala sobre Liz, ajudando-a a processar o luto. Swan, compreendendo a dinâmica, decide dar espaço, mas Matt a convida para ficar, sinalizando um futuro juntos.
O Final de Paternidade: Matt e Maddy encontram a felicidade?
Sim, Matt e Maddy encontram a felicidade, mas de forma realista. No final, Matt equilibra sua vida como pai solteiro com um novo relacionamento com Swan. Durante a apresentação escolar, Maddy compartilha memórias de Liz, mostrando que ela está começando a lidar com a perda. Matt, agora mais confiante, aceita que criar Maddy sozinho não significa excluir novas conexões. Ele e Swan planejam um futuro juntos, enquanto Marion, reconciliada, apoia a decisão.
O filme termina com Matt e Maddy em um piquenique, rindo juntos. A cena, ao som de uma trilha suave de Rupert Gregson-Williams, sugere que eles encontraram um equilíbrio entre honrar Liz e abraçar a vida. A história real de Matt Logelin, que fundou um blog e uma organização sem fins lucrativos após a morte de Liz, é refletida no epílogo, onde ele continua a criar Maddy, hoje adolescente.
Diferenças com a história real
Paternidade adapta o livro de Matt Logelin, mas toma liberdades criativas. Na vida real, Matt enfrentou mais dificuldades financeiras e emocionais, detalhadas em seu blog. O romance com Swan é inspirado na segunda esposa de Matt, mas o filme simplifica a linha do tempo e adiciona conflitos, como a tensão com Marion, para aumentar o drama. O acidente de Maddy na escola é fictício, criado para enfatizar a jornada de Matt. A história real foca mais no luto prolongado, enquanto o filme opta por um tom esperançoso.
O significado do final
Paternidade é uma celebração da resiliência e do amor parental. Matt, inicialmente sobrecarregado, cresce como pai, aprendendo a equilibrar proteção e vulnerabilidade. A narrativa aborda temas como luto, paternidade solo e a pressão social sobre homens para “substituir” figuras maternas. A decisão de Maddy usar um uniforme masculino destaca questões de gênero, mostrando Matt como um pai progressista. O filme também critica estereótipos, com Kevin Hart em um papel dramático que surpreende pela profundidade.
A relação com Swan simboliza a possibilidade de recomeço sem apagar o passado. A reconciliação com Marion reforça que a família pode se adaptar, mesmo após perdas. A mensagem central, ecoada na frase de Matt, “Não podemos mudar o passado, mas podemos construir o futuro”, ressoa com pais e mães que enfrentam desafios semelhantes.
Se você assistiu Paternidade e se emocionou com a jornada de Matt e Maddy, compartilhe suas impressões nos comentários! Maratone na Netflix e mergulhe nesse drama familiar que celebra o amor e a resiliência.