Absentia (2017-2020) é um thriller de suspense que cativa com sua premissa sombria. Stana Katic interpreta Emily Byrne, agente do FBI que some por seis anos. Ao retornar, descobre o marido casado com outra e o filho a tratando como estranha. Pior: ela vira suspeita em uma série de assassinatos. Criada por Matt Cirulnick e Gaia Violo, a série tem três temporadas, com 10 episódios na primeira e oito nas seguintes. Disponível na Amazon Prime Video e Netflix, ela mistura mistério policial, drama familiar e toques de conspiração. Com atuações intensas e reviravoltas, Absentia evolui ao longo das temporadas. Mas entrega emoção ou decepciona? Analisamos cada uma.
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Temporada 1: Um Início Promissor, Mas Irregular
A estreia foca na volta de Emily à Boston. Presa e torturada por anos, ela luta para reconquistar a família. Seu marido, Nick Durand (Patrick Heusinger), agora ama Alice (Cara Theobold), e o filho, Flynn, a rejeita. Enquanto isso, novos crimes ligam Emily a um serial killer. A trama avança com interrogatórios tensos e flashbacks que revelam horrores passados.
Stana Katic brilha como Emily, transmitindo trauma e determinação. Sua performance lembra Kate Beckett de Castle, mas mais crua. A direção cria suspense eficaz em cenas de perseguição e revelações. No entanto, o ritmo vacila. Episódios iniciais constroem mistério bem, mas o meio arrasta com subtramas familiares previsíveis. Críticos no Rotten Tomatoes (64% de aprovação) notam obviedade em plot twists e atuações secundárias fracas. O final fecha o arco principal com impacto, mas deixa pontas soltas. Ideal para fãs de The Missing, mas exige paciência.
Temporada 2: Elevação no Suspense e Profundidade
Sem a rede de segurança da Amazon, a segunda leva ganha ousadia. Emily, agora livre mas marcada, investiga uma conspiração maior envolvendo seu antigo captor, Harlan. Nick, promovido, enfrenta dilemas éticos. Novos aliados, como o agente Cal Cooper (Chandler Riggs), adicionam camadas. A trama expande para corrupção no FBI e experimentos sombrios.
Aqui, o show amadurece. Twists surpreendem, como identidades falsas e traições inesperadas. Katic aprofunda Emily, mostrando vulnerabilidade além da força. Heusinger melhora como Nick, equilibrando lealdade e dúvida. Rotten Tomatoes eleva para 80%, elogiando produção e cinematografia. Cenas de ação, como fugas em florestas, ganham tensão. Ainda assim, alguns diálogos soam forçados, e o foco em Harlan dilui o drama pessoal. Comparada à primeira, é mais coesa e viciante, perfeita para binge-watching.
Temporada 3: Clímax Intenso, Mas Desgaste Narrativo
A última temporada fecha arcos com urgência. Emily caça o “Modus Operandi”, um assassino ligado a seu passado. Com Flynn em perigo e Nick em coma, ela alia-se a Cal para desmantelar uma rede global. Flashbacks revelam origens de Emily, enquanto conspirações envolvem governos.
Katic carrega o peso emocional, com cenas de confronto que arrepiam. Riggs, de The Walking Dead, traz frescor a Cal, criando química sutil com Emily. O ritmo acelera, com episódios cheios de perseguições e revelações. Críticos no Ready Steady Cut chamam de “gema de ação/crime”, com 75% no Rotten Tomatoes. O final satisfaz, amarrando fios soltos. Porém, o excesso de twists cansa, e personagens secundários, como Alice, viram acessórios. O tom sombrio, filmado em penumbras, às vezes obscurece o enredo. Fecha forte, mas revela fadiga criativa.
Elenco: Katic Como Âncora Estelar
Stana Katic é o coração de Absentia. Após Castle, ela prova versatilidade em um papel físico e psicológico. Emily evolui de vítima para caçadora implacável, com olhares que dizem mais que falas. Patrick Heusinger cresce como Nick, de herói confuso a parceiro atormentado. Matthew Le Nevez, como o agente James, adiciona estabilidade.
O elenco jovem, incluindo Angel Bonanni como o enigmático Harlan, traz mistério. Riggs destaca-se na terceira, injetando empatia. Atuações secundárias variam: fortes em tensão, fracas em emoção. No geral, sustentam o peso do suspense, elevando um roteiro irregular.
Temas e Estilo: Trauma e Conspiração em Foco
Absentia explora trauma pós-sequestro, maternidade negada e corrupção institucional. Emily personifica resiliência feminina em mundos masculinos, ecoando The Night Of. O estilo visual, com tons frios e sombras, reforça paranoia. Diretores como Oded Ruskin criam tensão em espaços claustrofóbicos.
Flashbacks eficientes constroem backstory sem pausas. A trilha sonora, tensa e minimalista, amplifica stakes. Críticas apontam repetição em plots de “mulher errada”, mas a evolução temática compensa. Em 2025, ressoa com debates sobre saúde mental e justiça.
Vale a Pena Assistir?
- Nota geral: 7/10. Uma joia subestimada de suspense.
Absentia melhora progressivamente, valendo para fãs de thrillers como The Undoing. A primeira temporada atrai pelo mistério; a segunda vicia com twists; a terceira emociona no adeus. Com 7.3 no IMDb e elogios a Katic, é binge digna. Evite se odeia plots convolutos ou filmagens escuras.
Assista na Netflix ou Prime para imersão total. Comece devagar, mas persista: recompensa cresce.
Absentia transforma dor em empoderamento através de Emily Byrne. Três temporadas constroem um arco coeso, apesar de tropeços iniciais. Katic brilha, e o suspense prende. Em um mar de séries policiais, destaca-se pela humanidade. Se busca adrenalina com coração, mergulhe. Vale cada episódio.
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