A série colombiana Simplesmente Alicia, lançada em 5 de novembro de 2025 na Netflix, cativa com sua mistura de comédia, romance e drama. Dirigida por Catalina Hernández e Rafael Martínez Moreno, a produção de 19 episódios explora dilemas amorosos e identidades pessoais no contexto de uma sociedade conservadora. Com toques de humor afiado e revelações impactantes, Simplesmente Alicia aborda temas como amor não convencional, sexualidade e redenção familiar. Agora, com a série disponível globalmente, o público busca entender seu desfecho. Neste artigo, desvendamos o final, focando nos gêmeos, nos relacionamentos de Alicia e nas resoluções secundárias. Atenção: spoilers à frente!
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Resumo da trama de Simplesmente Alicia
Alicia inicia a série em meio ao caos, correndo para seu casamento com Pablo, um padre local dedicado à comunidade. Sua vida, porém, esconde camadas complexas. Antes de Pablo, ela se apaixona por Alejo, um autor famoso, com quem se casa em Los Angeles após um romance intenso. De volta à Colômbia, durante um serviço comunitário, reencontra Pablo e se vê dividida entre os dois.
Incapaz de escolher, Alicia opta por uma vida dupla: casada secretamente com ambos. Sua melhor amiga, Susana, alerta para os riscos, mas ela prossegue, equilibrando mentiras e paixões. A tensão cresce quando Alejo avista Pablo em uma manifestação e o usa como inspiração para seu novo livro. No trabalho, o chefe de Alicia, Beltrán, a obriga a vigiar as atividades de Pablo, agravando seu conflito interno.
O segredo desmorona quando o pai de Pablo descobre tudo e a força a confessar. Traídos, os maridos e amigos se afastam, deixando Alicia isolada e devastada. Paralelamente, subtramas enriquecem o enredo: Samuel, irmão de Pablo, luta com sua sexualidade ao se envolver com Benjamin, filho de Alejo; e Susana oscila em um relacionamento instável com Rita.
A série constrói um mosaico de emoções, onde o humor surge das situações absurdas, mas o drama revela feridas profundas de aceitação e autenticidade.
O clímax e o nascimento dos gêmeos
O final de Simplesmente Alicia culmina em um turbilhão emocional, centrado na gravidez de Alicia. Após confrontar suas escolhas, ela descobre estar esperando gêmeos meninos. O médico, em segredo, realiza um teste de DNA, chocando Alicia e Susana com o resultado: um caso raro de heteropaternal superfecundação. Os bebês fraternos têm pais diferentes – um é de Pablo, o outro de Alejo –, simbolizado por seus cabelos contrastantes, loiro e moreno.
Esse twist médico reflete a bagunça emocional de Alicia, que termina os casamentos com ambos os homens. No entanto, o nascimento marca uma virada positiva. Pablo e Alejo, superando a traição, assumem papéis paternais dedicados. Eles co-parentam os filhos com harmonia, priorizando o bem-estar das crianças acima de ressentimentos passados. Alicia, livre das amarras duplas, encontra equilíbrio na maternidade.
Essa resolução destaca o tema central da série: o amor pode evoluir além do romântico, transformando-se em laços familiares resilientes. Os gêmeos representam não só a união improvável dos pais, mas também a redenção de Alicia, que transforma dor em crescimento.
O destino de Alicia: Da duplicidade à autoria bestseller
Ao longo da trama, Alicia personifica o conflito entre desejo e dever. Sua decisão impulsiva de casar-se duas vezes surge de um medo profundo de perda, mas leva a um colapso inevitável. Isolada após a confissão, ela enfrenta uma emergência médica que a obriga a rever suas prioridades. Incapaz de selecionar entre Pablo e Alejo – o padre compassivo e o escritor carismático –, Alicia aceita a impossibilidade de escolha binária.
No desfecho, a maternidade a redime. Ela canaliza suas experiências caóticas em um livro autobiográfico intitulado Alicia, que vira um sucesso editorial. Essa jornada de escritora espelha a de Alejo, ironizando como a vida real inspira ficção. Alicia emerge mais forte, encontrando paz nos filhos e na expressão criativa. Seu final otimista reforça que a coragem de enfrentar verdades pessoais leva à liberdade verdadeira, longe das máscaras sociais.
A reconciliação e a aceitação familiar
Uma das linhas mais tocantes envolve Samuel e Benjamin. Benjamin surge como um jovem enigmático que aborda Alejo, revelando-se seu filho. Samuel, irmão de Pablo, lida com sua homossexualidade em uma família conservadora. O encontro com Benjamin desperta sentimentos profundos, levando a um romance secreto.
O medo de desapontar o pai, Eliseo, leva Samuel a negar sua identidade. Ele namora Laura para encobrir rumores e reafirma à família sua heterossexualidade. Quando Benjamin parte para evitar conflitos, Samuel entra em crise, escrevendo uma carta honesta a Eliseo – que inicialmente a ignora.
No hospital, durante o parto de Alicia, o destino os reúne. Samuel, agora cineasta bem-sucedido, perdoa Benjamin pelo afastamento. Eles se reconciliam, abraçando o amor sem pudores. Eliseo, tocado pela carta, aceita o filho e o relacionamento, fechando o arco com esperança. Essa narrativa celebra a fluidez da sexualidade e o poder do diálogo familiar, contrastando com as rigidezes iniciais.
Susana e Rita: O adeus amargo e o caminho para a cura
Susana, a confidente leal de Alicia, traz leveza cômica à série, mas seu romance com Rita expõe vulnerabilidades. Elas formam um casal intermitente: Rita busca estabilidade, enquanto Susana valoriza a liberdade e foge de compromissos. Essas diferenças culminam em separações repetidas, apesar da química evidente.
Após tentativas frustradas de reconciliação, Rita segue em frente e inicia um relacionamento com Vicky. Quando Susana tenta reacender a chama, descobre que Rita mudou de página. No final, Rita casa-se com Vicky, e Susana, em um gesto maduro, comparece ao casamento para desejar felicidades.
Esse momento agridoce marca o crescimento de Susana. Pela primeira vez, ela solta as rédeas do apego, iniciando sua própria jornada de cura. Sua evolução complementa a de Alicia, mostrando que soltar o passado é essencial para abraçar o futuro.
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